Troca de olhares. Resenha de Francielle Novaes Dourado (PPGEAFIN/Uneb) sobre o livro “História oral como arte de escuta”, de Alessandro Portelli

Alessandro Portelli | Imagem: OralHistory.Org

Resumo: História oral como arte de escuta, de Alessandro Portelli, discute metodologias de História oral, relacionando memória, trauma e guerra. Destaca-se pela análise dialógica entre narrador e historiador, mas requer conhecimento prévio sobre Roma. Indicado para quem estuda história, memória e metodologia de pesquisa.

Palavras-chave: História Oral; entrevista; metodologia da pesquisa.


História oral como arte de escuta foi publicado em 2016, e teve sua primeira reimpressão em 2021 pela Editora Letra e Voz. Na ausência de elemento pré-textuais básicos, podemos supor que o seu objetivo seja: alinhar reflexões em torno de três eixos fundamentais — as questões teóricas metodológicas e filosóficas pertinentes ao trabalho com depoimentos; as formas que a memória individual, de origem oral, assume no espaço público; a relação entre lembrança e guerra, trauma e testemunho.

Alessandro Portelli é um historiador e literato italiano, que divide sua atuação entre a Itália e os Estados Unidos. É professor de literatura norte-americana na Universidade La Sapienza, em Roma, e autor de numerosa obra literária, toda ela voltada para a compreensão dos eventos históricos a partir de suas expressões da cultura popular que ele aborda, praticando a metodologia da história oral. No Brasil, é teórico referência nessa metodologia e já publicou diversos artigos, assim como o livro: Ensaios de história oral (2010). A obra é dividida em três partes: 1. “Memória e diálogo”; 2. “As formas da memória pública”; e 3. “Guerra e memória”. Cada parte é dividida em três capítulos distribuídos em 191 páginas, além de “narradores”, “referências” e “bibliografia compilada: outras obras de Alessandro Portelli publicadas no Brasil”.

A primeira parte traz uma discussão mais teórico-metodológica sobre o papel da oralidade na pesquisa histórica no resgate da memória. Trata das questões filosóficas e metodológicas relacionadas a essa prática. É subdividida em três capítulos: no primeiro, o autor diferencia tradição oral e fonte oral, onde fica claro que tradição oral é composta por constructos verbais que são formalizados, transmitidos e compartilhados, uma vez que fontes orais são narrativas individuais, informais, criadas no encontro entre historiador e narrador numa relação dialógica: a entrevista. Na sequência, Portelli descreve em detalhes como conheceu três entrevistados que marcaram sua trajetória enquanto historiador oral e afirma que uma “entre-vista” diz respeito a duas pessoas olhando uma para a outra. Ele reitera que “o observador nos observa — eles geralmente são mais perspicazes que do que nós, pois nos julgam a partir de nossa linguagem corporal e de comportamentos dos quais não estamos sequer conscientes” (p.15). No terceiro capítulo faz uma discussão acerca da memória, afirmando não ser boa nem má. A memória simplesmente é: não podemos decidir se teremos ou não memória, e só conseguimos controlar parte do seu conteúdo e o seu funcionamento.

Na segunda parte, o autor mostra a articulação entre as formas da memória oral com sua dimensão pública, destacando o caráter público da memória. No capítulo quarto, traz um pouco sobre o contexto cultural e político de Roma, o surgimento da Casa da Memória e da História, em 2006, assim como os desafios que essa instituição enfrentou para se manter enquanto espaço de resistência a uma mudança política em 2008, onde o governo de centro-esquerda foi substituído por um governo da direita. No quinto capítulo, Portelli faz comentários sobre três protagonistas que utilizavam a música para testemunhar criticamente a condição e a experiência migrante na Itália e que participaram do Circolo Gianni Bosio — uma organização independente, sediada em Roma, que trabalha com música folclórica, história oral e cultura popular. O capítulo sexto traz a experiência do autor ao entrevistar duzentos sobreviventes do massacre nazista ocorrido em 1944, no qual, 335 homens foram executados pelos alemães. Nesse capítulo, Portelli deixa claro o quanto a narrativa oral é renovada a cada contação, pois está em constante mudança, moldada tanto pela reação do ouvinte como pelo estado mental de quem conta.

A terceira parte apresenta exemplos concretos do trabalho de resgate da memória de eventos de guerra pela história oral, nos quais ressalta os liames entre os testemunhos e os traumas que se agregam a sua lembrança. No sétimo capítulo, Portelli analisa as narrativas da batalha de Poggio Bustone (uma pequena cidade na Sabina) onde, em 1944, os fascistas de Rieti reconduziram desertores para o exército fascista. Assim, o autor compreende a batalha de Poggio Bustone como objeto de inúmeras narrativas que representam o evento de maneiras contraditórias, distorcidas e por vezes inventadas. Mas, em vez de descartá-las como pouco fidedignas, precisamos encontrar, nas distorções dos fatos e nas mútuas contradições, pistas preciosas do trabalho da memória, da imaginação e da interpretação. No capítulo oitavo, o autor sugere a existência de um “tempo suspenso” que seria um lugar de transição quase esquecido pela história, alguns relatos que são comprimidos ou suprimidos nos testemunhos das pessoas como o exemplo do período em que os judeus ficaram aprisionados em Roma, no Colégio Militar do Palácio Salviati (p.124). Por fim, no capítulo nono, Portelli afirma que a história oral, em essência, é uma tentativa de reconectar o ponto de vista local, vindo de baixo, e o ponto de vista científico, visto de cima; de contextualizar aquilo que é local e de permitir que o científico o reconheça.

A história oral, então, junta a história vinda de cima e a história vinda de baixo em um mesmo texto — em uma mesa de negociação — criando um diálogo igualitário entre a consciência que os historiadores têm dos padrões espaciais e temporais mais amplos e a narrativa pessoal, mais pontualmente focada, do narrador local.

(Crianças) Na lente do historiador Klewerson Lima, bairro da capital paraense conta sua própria história | Foto: Klewerson Lima/Estadão

O livro, como vemos, apresenta grandes contribuições para o conhecimento e a prática da pesquisa sobre a história oral. No entanto, apesar da relevância dos temas abordados, a ausência de um prefácio, apresentação ou introdução na edição de 2021 dificulta a compreensão das motivações do autor e dos objetivos específicos do livro, obrigando o leitor o leitor a fazer suposições sobre o seu propósito. Além disso, a obra exige que o leitor tenha um mínimo de conhecimento sobre a história e política de Roma para uma compreensão adequada do livro.

Não obstante essas ausências, a obra possui vários atributos positivos. Em primeiro lugar, é uma valiosa contribuição para o campo da história oral e da memória coletiva, onde o autor demonstra um profundo domínio da metodologia da história oral, trazendo à tona a importância do diálogo entre entrevistador e entrevistado para a construção de narrativas autênticas e significativas. Ao enfatizar a relação dialógica na entrevista, Portelli destaca a necessidade de ouvir as vozes daqueles que são, com frequência, marginalizados pela história oficial. Um dos pontos positivos da obra é a capacidade de apresentar casos concretos e experiências pessoais do autor como historiador oral. Isso permite que os leitores se conectem emocionalmente com as narrativas e compreendam a riqueza das histórias individuais que compõem a memória coletiva. Ao descrever sua prática de entrevistar sobreviventes do massacre nazista e migrantes na Itália, Portelli oferece uma perspectiva mais humana sobre o passado.

A obra é recomendada para estudiosos e interessados no campo da História, Memória e Metodologia de pesquisa. Oferece insights valiosos sobre a complexidade da memória individual e coletiva, bem como da importância de contextualizar narrativas locais dentro de uma perspectiva histórica mais ampla. Proporciona uma visão abrangente e inspiradora sobre a construção do conhecimento histórico através da escuta atenta e sensível das narrativas de testemunhas e sobreviventes, ressaltando a relevância e a riqueza da história oral como forma de arte de escuta.

Sumário de História oral como arte de escuta

  • I. Memória e diálogo
    • 1. História oral: uma relação dialógica
    • 2. Para além da entrevista: uma autoetnografia da minha prática
    • 3. Sobre os usos da memória: Memória — monumento, memória involuntária, memória perturbadora
  • II. As formas da memória pública
    • 4. A Casa da memória e da história de Roma: políticas de memória e instituições públicas
    • 5. “Hóspedes”: três vozes migrantes na Itália
    • 6. Radio Clandestina: da história oral ao teatro
  • III. Guerra e Memória
    • 7. A batalha de Poggio Bstone: violência, memória e imaginação na guerra partigiana
    • 8. À beira do genocídio: os dois dias dos judeus romanos deportados no Colégio Militar da Piazza della Rovere
    • 9. Um ônibus vermelho: vítimas inocentes de canhões libertadores
  • Narradores
  • Referências
  • Bibliografia compilada: outras obras de Alessandro Portelli publicadas no Brasil

Resenhista

Francielle Novaes Dourado é mestranda no Programa de Pós-Graduação em Estudos Africanos, Povos Indígenas e Culturas Negras (PPGEAFIN/Uneb), especialista em Saúde Coletiva com Ênfase em PSF (FTC), licenciada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e bacharel em Enfermagem pela Faculdade de Tecnologia e Ciências  (FTC). É docente da Faculdade Irecê (FAI).ID LATTES: http://lattes.cnpq.br/5100888553534807; ID ORCID:  https://orcid.org/0000-0002-2931-8528;  Email: franciele.dourado@faifaculdade.com.br.


Para citar esta resenha

PORTELLI, Alessandro. História oral como arte de escuta. São Paulo: Letra e Voz, 2021. 200p. Resenha de: DOURADO, Francielle Novaes. Troca de olhares. Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.16, mar./abr., 2024. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/troca-de-olhares-resenha-de-francielle-novaes-dourado-ppgeafin-uneb-sobre-o-livro-historia-oral-como-arte-de-escuta-de-alessandro-portelli/>.

 


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n. 16, mar./abr., 2023 | ISSN 2764-2666

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Troca de olhares. Resenha de Francielle Novaes Dourado (PPGEAFIN/Uneb) sobre o livro “História oral como arte de escuta”, de Alessandro Portelli

Alessandro Portelli | Imagem: OralHistory.Org

Resumo: História oral como arte de escuta, de Alessandro Portelli, discute metodologias de História oral, relacionando memória, trauma e guerra. Destaca-se pela análise dialógica entre narrador e historiador, mas requer conhecimento prévio sobre Roma. Indicado para quem estuda história, memória e metodologia de pesquisa.

Palavras-chave: História Oral; entrevista; metodologia da pesquisa.


História oral como arte de escuta foi publicado em 2016, e teve sua primeira reimpressão em 2021 pela Editora Letra e Voz. Na ausência de elemento pré-textuais básicos, podemos supor que o seu objetivo seja: alinhar reflexões em torno de três eixos fundamentais — as questões teóricas metodológicas e filosóficas pertinentes ao trabalho com depoimentos; as formas que a memória individual, de origem oral, assume no espaço público; a relação entre lembrança e guerra, trauma e testemunho.

Alessandro Portelli é um historiador e literato italiano, que divide sua atuação entre a Itália e os Estados Unidos. É professor de literatura norte-americana na Universidade La Sapienza, em Roma, e autor de numerosa obra literária, toda ela voltada para a compreensão dos eventos históricos a partir de suas expressões da cultura popular que ele aborda, praticando a metodologia da história oral. No Brasil, é teórico referência nessa metodologia e já publicou diversos artigos, assim como o livro: Ensaios de história oral (2010). A obra é dividida em três partes: 1. “Memória e diálogo”; 2. “As formas da memória pública”; e 3. “Guerra e memória”. Cada parte é dividida em três capítulos distribuídos em 191 páginas, além de “narradores”, “referências” e “bibliografia compilada: outras obras de Alessandro Portelli publicadas no Brasil”.

A primeira parte traz uma discussão mais teórico-metodológica sobre o papel da oralidade na pesquisa histórica no resgate da memória. Trata das questões filosóficas e metodológicas relacionadas a essa prática. É subdividida em três capítulos: no primeiro, o autor diferencia tradição oral e fonte oral, onde fica claro que tradição oral é composta por constructos verbais que são formalizados, transmitidos e compartilhados, uma vez que fontes orais são narrativas individuais, informais, criadas no encontro entre historiador e narrador numa relação dialógica: a entrevista. Na sequência, Portelli descreve em detalhes como conheceu três entrevistados que marcaram sua trajetória enquanto historiador oral e afirma que uma “entre-vista” diz respeito a duas pessoas olhando uma para a outra. Ele reitera que “o observador nos observa — eles geralmente são mais perspicazes que do que nós, pois nos julgam a partir de nossa linguagem corporal e de comportamentos dos quais não estamos sequer conscientes” (p.15). No terceiro capítulo faz uma discussão acerca da memória, afirmando não ser boa nem má. A memória simplesmente é: não podemos decidir se teremos ou não memória, e só conseguimos controlar parte do seu conteúdo e o seu funcionamento.

Na segunda parte, o autor mostra a articulação entre as formas da memória oral com sua dimensão pública, destacando o caráter público da memória. No capítulo quarto, traz um pouco sobre o contexto cultural e político de Roma, o surgimento da Casa da Memória e da História, em 2006, assim como os desafios que essa instituição enfrentou para se manter enquanto espaço de resistência a uma mudança política em 2008, onde o governo de centro-esquerda foi substituído por um governo da direita. No quinto capítulo, Portelli faz comentários sobre três protagonistas que utilizavam a música para testemunhar criticamente a condição e a experiência migrante na Itália e que participaram do Circolo Gianni Bosio — uma organização independente, sediada em Roma, que trabalha com música folclórica, história oral e cultura popular. O capítulo sexto traz a experiência do autor ao entrevistar duzentos sobreviventes do massacre nazista ocorrido em 1944, no qual, 335 homens foram executados pelos alemães. Nesse capítulo, Portelli deixa claro o quanto a narrativa oral é renovada a cada contação, pois está em constante mudança, moldada tanto pela reação do ouvinte como pelo estado mental de quem conta.

A terceira parte apresenta exemplos concretos do trabalho de resgate da memória de eventos de guerra pela história oral, nos quais ressalta os liames entre os testemunhos e os traumas que se agregam a sua lembrança. No sétimo capítulo, Portelli analisa as narrativas da batalha de Poggio Bustone (uma pequena cidade na Sabina) onde, em 1944, os fascistas de Rieti reconduziram desertores para o exército fascista. Assim, o autor compreende a batalha de Poggio Bustone como objeto de inúmeras narrativas que representam o evento de maneiras contraditórias, distorcidas e por vezes inventadas. Mas, em vez de descartá-las como pouco fidedignas, precisamos encontrar, nas distorções dos fatos e nas mútuas contradições, pistas preciosas do trabalho da memória, da imaginação e da interpretação. No capítulo oitavo, o autor sugere a existência de um “tempo suspenso” que seria um lugar de transição quase esquecido pela história, alguns relatos que são comprimidos ou suprimidos nos testemunhos das pessoas como o exemplo do período em que os judeus ficaram aprisionados em Roma, no Colégio Militar do Palácio Salviati (p.124). Por fim, no capítulo nono, Portelli afirma que a história oral, em essência, é uma tentativa de reconectar o ponto de vista local, vindo de baixo, e o ponto de vista científico, visto de cima; de contextualizar aquilo que é local e de permitir que o científico o reconheça.

A história oral, então, junta a história vinda de cima e a história vinda de baixo em um mesmo texto — em uma mesa de negociação — criando um diálogo igualitário entre a consciência que os historiadores têm dos padrões espaciais e temporais mais amplos e a narrativa pessoal, mais pontualmente focada, do narrador local.

(Crianças) Na lente do historiador Klewerson Lima, bairro da capital paraense conta sua própria história | Foto: Klewerson Lima/Estadão

O livro, como vemos, apresenta grandes contribuições para o conhecimento e a prática da pesquisa sobre a história oral. No entanto, apesar da relevância dos temas abordados, a ausência de um prefácio, apresentação ou introdução na edição de 2021 dificulta a compreensão das motivações do autor e dos objetivos específicos do livro, obrigando o leitor o leitor a fazer suposições sobre o seu propósito. Além disso, a obra exige que o leitor tenha um mínimo de conhecimento sobre a história e política de Roma para uma compreensão adequada do livro.

Não obstante essas ausências, a obra possui vários atributos positivos. Em primeiro lugar, é uma valiosa contribuição para o campo da história oral e da memória coletiva, onde o autor demonstra um profundo domínio da metodologia da história oral, trazendo à tona a importância do diálogo entre entrevistador e entrevistado para a construção de narrativas autênticas e significativas. Ao enfatizar a relação dialógica na entrevista, Portelli destaca a necessidade de ouvir as vozes daqueles que são, com frequência, marginalizados pela história oficial. Um dos pontos positivos da obra é a capacidade de apresentar casos concretos e experiências pessoais do autor como historiador oral. Isso permite que os leitores se conectem emocionalmente com as narrativas e compreendam a riqueza das histórias individuais que compõem a memória coletiva. Ao descrever sua prática de entrevistar sobreviventes do massacre nazista e migrantes na Itália, Portelli oferece uma perspectiva mais humana sobre o passado.

A obra é recomendada para estudiosos e interessados no campo da História, Memória e Metodologia de pesquisa. Oferece insights valiosos sobre a complexidade da memória individual e coletiva, bem como da importância de contextualizar narrativas locais dentro de uma perspectiva histórica mais ampla. Proporciona uma visão abrangente e inspiradora sobre a construção do conhecimento histórico através da escuta atenta e sensível das narrativas de testemunhas e sobreviventes, ressaltando a relevância e a riqueza da história oral como forma de arte de escuta.

Sumário de História oral como arte de escuta

  • I. Memória e diálogo
    • 1. História oral: uma relação dialógica
    • 2. Para além da entrevista: uma autoetnografia da minha prática
    • 3. Sobre os usos da memória: Memória — monumento, memória involuntária, memória perturbadora
  • II. As formas da memória pública
    • 4. A Casa da memória e da história de Roma: políticas de memória e instituições públicas
    • 5. “Hóspedes”: três vozes migrantes na Itália
    • 6. Radio Clandestina: da história oral ao teatro
  • III. Guerra e Memória
    • 7. A batalha de Poggio Bstone: violência, memória e imaginação na guerra partigiana
    • 8. À beira do genocídio: os dois dias dos judeus romanos deportados no Colégio Militar da Piazza della Rovere
    • 9. Um ônibus vermelho: vítimas inocentes de canhões libertadores
  • Narradores
  • Referências
  • Bibliografia compilada: outras obras de Alessandro Portelli publicadas no Brasil

Resenhista

Francielle Novaes Dourado é mestranda no Programa de Pós-Graduação em Estudos Africanos, Povos Indígenas e Culturas Negras (PPGEAFIN/Uneb), especialista em Saúde Coletiva com Ênfase em PSF (FTC), licenciada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e bacharel em Enfermagem pela Faculdade de Tecnologia e Ciências  (FTC). É docente da Faculdade Irecê (FAI).ID LATTES: http://lattes.cnpq.br/5100888553534807; ID ORCID:  https://orcid.org/0000-0002-2931-8528;  Email: franciele.dourado@faifaculdade.com.br.


Para citar esta resenha

PORTELLI, Alessandro. História oral como arte de escuta. São Paulo: Letra e Voz, 2021. 200p. Resenha de: DOURADO, Francielle Novaes. Troca de olhares. Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.16, mar./abr., 2024. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/troca-de-olhares-resenha-de-francielle-novaes-dourado-ppgeafin-uneb-sobre-o-livro-historia-oral-como-arte-de-escuta-de-alessandro-portelli/>.

 


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n. 16, mar./abr., 2023 | ISSN 2764-2666

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