A voz do(a) dono(a) – Resenha de Luciana Requião (UFF) sobre o livro “Compositores(as) Críticos(as) da música popular brasileira: história, educação e cultura”, de Marcos Raddi

 

Marcos Raddi e Luciana Requião | Imagem Acervo do autor

Resumo: Em Compositores(as) Críticos(as) da música popular brasileira: história, educação e cultura, Marcos Raddi trata dos/as compositores/as críticos/as musicais. Valendo-se de diversas fontes documentais e bibliográficas, a argumentação do autor ganha força com a entrevista com Marcos Diniz, do Trio Calafrio, cujos integrantes são autores de muitos dos sambas “ouvidos por aí”. A. Gramsci, R. Williams e E. P. Thompson dão o tom das conversas.

Palavras-chave: compositores(as) críticos(as); música popular brasileira; classe trabalhadora.


Em “Compositores(as) Críticos(as) da música popular brasileira: história, educação e cultura”, o historiador, pesquisador e professor Marcos Raddi busca categorizar aqueles e aquelas que fazem das letras da canções uma forma de expressar sua concepção de mundo e retratar suas experiências de vida. São compositores e compositoras oriundos/as das classes populares que se destacam por sua obra contestar o status quo e, em muitos casos, denunciar a condição precária de vida de boa parte da população brasileira frente ao capital.

O livro busca os nexos entre Cultura, Trabalho e Educação, para analisar elementos que revelam concepções de mundo presentes na produção musical de compositores da música popular, segundo o autor, mediações que nos permitem perceber as contradições sociais, como a divisão da sociedade em classes, fundada na contradição entre trabalho e capital. Fruto de sua pesquisa de mestrado, defendida em 2021 no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense, e orientado pela Profa. Dra. Lia Tiriba, trata de uma categoria específica de compositores: os compositores críticos. Para isso recorre a Antonio Gramsci, Raymond Williams e E.P.Thompson, na busca pela compreensão da produção musical como resultado do trabalho e como expressão da cultura.

O materialismo histórico dialético é o que orienta a busca de Marcos Raddi pela identificação de compositores e compositoras cujas obras tratem de forma crítica as relações sociais capitalistas. “Se o operário soubesse reconhecer o valor que tem seu dia, por certo que valeria duas vezes mais o seu salário”. Citando o Samba do Operário de Alfredo Português, Cartola e Nélson Sargento, formula a categoria “compositores-críticos”, como aqueles (e aquelas) que, a partir de sua própria história, observam aquele que “não quer reconhecer. É ele escravo sem ser de qualquer usurário.” Assim, concluem os autores do samba, “abafa-se a voz do oprimido com a dor e o gemido não se pode desabafar trabalho feito por minha mão só encontrei exploração em todo o lugar”. Uma vez caracterizados os compositores-críticos, Raddi apreende as manifestações das condições de vida da classe trabalhadora da música a partir das composições do Trio Calafrio, formado pelos sambistas Barbeirinho do Jacarezinho, Luiz Grande e Marcos Diniz, todos autores de músicas que podem ser ouvidas nas vozes de nomes como Bezerra da Silva e Zeca Pagodinho, e que atuou da década de 1990 ao início dos anos  2000. Marcos Diniz, o único componente vivo do Trio Calafrio, foi importante interlocutor de Marcos Raddi, concedendo entrevistas que, junto com outros documentos, serviram de fonte para a investigação realizada.

O livro inicia com um prefácio e uma introdução, que prepara a leitura dos quatro capítulos e da conclusão que compõem a obra. São oferecidas ainda, além das referências bibliográficas, as referências discográficas e filmográficas citadas no texto, além de links para as entrevistas realizadas e os sites consultados. Ao fim um pequeno parágrafo apresentando o autor. No desenrolar do texto Raddi observa, em particular nos períodos ditatoriais – o Estado Novo (1937-1945) e a Ditadura Militar (1964-1985) –, o movimento da música popular e do compositor popular como força e potência propulsora de resistência. Analisa o ofício do/a compositor/a, a questão da autoria e o desenvolvimento da consciência de classe. Antes de se dedicar ao Trio Calafrio, discorre sobre composições de diversos períodos e gêneros da música brasileira em um tom crítico.

O capítulo dedicado ao Trio Calafrio nos mostra a história do grupo sem deixar de notar as condições de vida e de trabalho de seus membros, em contraponto com a situação da classe trabalhadora mais geral. A experiência de vida de cada um deles atesta o que muitos estudos vêm demonstrando: a precariedade da profissão musical.

Trio Calafrio ( Luiz Grande, Barbeirinho do Jacarezinho e Marquinhos Diniz) – Conflito/Caviar/Dona Esponja (2012) | Imagem: Canal Zeca Pagodinho

Não raro, músicos – homens e mulheres – necessitam de outra fonte de renda para viabilizar seu sustento, em um cotidiano onde impera a sazonalidade, a informalidade nas relações de trabalho e as baixas remunerações. Em paralelo, a indústria da música, como é notório na grande imprensa, fatura milhões. Sintoma dessa disritmia foi a situação calamitosa enfrentada por músicos no período da pandemia, enquanto a indústria fonográfica brasileira comemorava aumento da receita no país em 24,5% no ano de 2020. A pesquisa, realizada em plena pandemia, revela ainda aspectos da fragilidade da situação enfrentada por músicos que se encontraram nesse período sem trabalho e sem qualquer tipo de amparo. Aliás, como nota o autor, o período da pandemia mostrou em especial a situação vivenciada por compositores que tiveram e ainda têm suas músicas tocadas na grande mídia e em shows ao vivo, mas que vivem com dificuldades financeiras, como foi o caso emblemático do compositor Aldir Blanc.

O campo teórico que costura toda a obra de Raddi e dá o tom crítico é o campo “Trabalho e Educação”, fundamentado na crítica da Economia política de Karl Marx. Tendo o Trabalho como categoria base para a compreensão da produção social da existência humana, o conceito é tomado como um princípio educativo. Nessa perspectiva teórica, a ação humana, ao transformar a natureza e o próprio ser humano, ao produzir saberes – crenças, arte e ciência –, produz aquilo que pode ser denominado como Cultura, tornando o eixo Cultura, Trabalho e Educação inseparável.

Com o intuito de demonstrar esse vínculo intrínseco, muitas das letras das composições dos músicos do Trio Calafrio são apresentadas e analisadas, concluindo Raddi que “o trabalho desses compositores expressa uma determinada cultura de classe, que se opõe à cultura dominante, e possui uma dimensão educativa, evidenciando-se assim o elo cultura, trabalho e educação” (p.207). Assim, a pesquisa de Raddi evidencia as formas históricas em que a arte, tornada mercadoria, tornou ainda o trabalho artístico em trabalho profissional, aquele necessário a garantir as condições mínimas de sobrevivência, sendo o trabalhador da arte, assim como qualquer outro, destituído de seus meios de produção e submetido à lógica da produção capitalista.

O autor é preciso ao conceituar os/as compositores/as críticos/as como um grupo que no fazer-se compositor/a desenvolve uma consciência de classe, de classe trabalhadora e cumpre o objetivo de estabelecer, no contexto estudado, os nexos entre cultura, trabalho e educação. Ficou devendo, em alguma medida, um maior aprofundamento sobre as mulheres compositoras e suas composições críticas, o que foi plenamente justificado em função do silenciamento e do apagamento de diversas mulheres do ofício de letrista, e do limitado conhecimento sobre a obra dessas e de outras compositoras.

Efetuadas as justificativas autorais, o livro pode ser lido por especialistas e/ou por apaixonados pela história da música brasileira, pois cumpre bem os objetivos apresentados em sua introdução.

Sumário de Compositores(as) Críticos(as) da música popular brasileira: história, educação e cultura

  • Prefácio
  • Introdução
  • 1. “Mora na Filosofia”: fundamentos sobre cultura, trabalho e educação.
  • 2. “Meu samba é casa de marimbondo”: história, sociedade, educação e música popular.
  • 3. O ofício de compositor(a) e os “Compositores Críticos”
  • 4. “Ser poeta é difícil demais”: condições de vida e trabalho do Trio Calafrio e a situação da classe trabalhadora.
  • Conclusões
  • Referências bibliográficas
  • Referências discográficas
  • Referências filmográficas
  • Entrevistas
  • Sites Consultados
  • Sobre o autor

Resenhista

Luciana Requião – Doutora em Educação pela UFF e Mestre em Música pela UNIRIO, professora do Instituto de Educação de Angra dos Reis (IEAR/UFF) e do Programa de Pós-Graduação em Música da UNIRIO. Publicou, dentre outros, “Eis aí a Lapa…: processos e relações de trabalho do músico nas casas de shows da Lapa” (São Paulo: Annablume, 2010) e “Festa acabada, músicos a pé!”: um estudo crítico sobre as relações de trabalho de músicos atuantes no estado do Rio de Janeiro” (2016). ID: LATTES: http://lattes.cnpq.br/2687869588131721  ID ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0351-0578; Instagram: lucianareq; E-mail: lucianarequiao@id.uff.br.


Para citar esta resenha

RADDI, Marcos. Compositores(as) Críticos(as) da música popular brasileira: história, educação e cultura. Marília: Lutas Anticapital, 2024. 283p. Resenha de: REQUIÃO, Luciana. A voz do(a) dono(a). Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.17, maio/jun., 2024. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/a-voz-doa-donoa-resenha-de-luciana-requiao-sobre-o-livro-compositoresas-criticosas-da-musica-popular-brasileira-historia-educacao-e-cultura-de-marcos-raddi/>.

 


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.17, maio/jun., 2024 | ISSN 2764-2666.

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A voz do(a) dono(a) – Resenha de Luciana Requião (UFF) sobre o livro “Compositores(as) Críticos(as) da música popular brasileira: história, educação e cultura”, de Marcos Raddi

 

Marcos Raddi e Luciana Requião | Imagem Acervo do autor

Resumo: Em Compositores(as) Críticos(as) da música popular brasileira: história, educação e cultura, Marcos Raddi trata dos/as compositores/as críticos/as musicais. Valendo-se de diversas fontes documentais e bibliográficas, a argumentação do autor ganha força com a entrevista com Marcos Diniz, do Trio Calafrio, cujos integrantes são autores de muitos dos sambas “ouvidos por aí”. A. Gramsci, R. Williams e E. P. Thompson dão o tom das conversas.

Palavras-chave: compositores(as) críticos(as); música popular brasileira; classe trabalhadora.


Em “Compositores(as) Críticos(as) da música popular brasileira: história, educação e cultura”, o historiador, pesquisador e professor Marcos Raddi busca categorizar aqueles e aquelas que fazem das letras da canções uma forma de expressar sua concepção de mundo e retratar suas experiências de vida. São compositores e compositoras oriundos/as das classes populares que se destacam por sua obra contestar o status quo e, em muitos casos, denunciar a condição precária de vida de boa parte da população brasileira frente ao capital.

O livro busca os nexos entre Cultura, Trabalho e Educação, para analisar elementos que revelam concepções de mundo presentes na produção musical de compositores da música popular, segundo o autor, mediações que nos permitem perceber as contradições sociais, como a divisão da sociedade em classes, fundada na contradição entre trabalho e capital. Fruto de sua pesquisa de mestrado, defendida em 2021 no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense, e orientado pela Profa. Dra. Lia Tiriba, trata de uma categoria específica de compositores: os compositores críticos. Para isso recorre a Antonio Gramsci, Raymond Williams e E.P.Thompson, na busca pela compreensão da produção musical como resultado do trabalho e como expressão da cultura.

O materialismo histórico dialético é o que orienta a busca de Marcos Raddi pela identificação de compositores e compositoras cujas obras tratem de forma crítica as relações sociais capitalistas. “Se o operário soubesse reconhecer o valor que tem seu dia, por certo que valeria duas vezes mais o seu salário”. Citando o Samba do Operário de Alfredo Português, Cartola e Nélson Sargento, formula a categoria “compositores-críticos”, como aqueles (e aquelas) que, a partir de sua própria história, observam aquele que “não quer reconhecer. É ele escravo sem ser de qualquer usurário.” Assim, concluem os autores do samba, “abafa-se a voz do oprimido com a dor e o gemido não se pode desabafar trabalho feito por minha mão só encontrei exploração em todo o lugar”. Uma vez caracterizados os compositores-críticos, Raddi apreende as manifestações das condições de vida da classe trabalhadora da música a partir das composições do Trio Calafrio, formado pelos sambistas Barbeirinho do Jacarezinho, Luiz Grande e Marcos Diniz, todos autores de músicas que podem ser ouvidas nas vozes de nomes como Bezerra da Silva e Zeca Pagodinho, e que atuou da década de 1990 ao início dos anos  2000. Marcos Diniz, o único componente vivo do Trio Calafrio, foi importante interlocutor de Marcos Raddi, concedendo entrevistas que, junto com outros documentos, serviram de fonte para a investigação realizada.

O livro inicia com um prefácio e uma introdução, que prepara a leitura dos quatro capítulos e da conclusão que compõem a obra. São oferecidas ainda, além das referências bibliográficas, as referências discográficas e filmográficas citadas no texto, além de links para as entrevistas realizadas e os sites consultados. Ao fim um pequeno parágrafo apresentando o autor. No desenrolar do texto Raddi observa, em particular nos períodos ditatoriais – o Estado Novo (1937-1945) e a Ditadura Militar (1964-1985) –, o movimento da música popular e do compositor popular como força e potência propulsora de resistência. Analisa o ofício do/a compositor/a, a questão da autoria e o desenvolvimento da consciência de classe. Antes de se dedicar ao Trio Calafrio, discorre sobre composições de diversos períodos e gêneros da música brasileira em um tom crítico.

O capítulo dedicado ao Trio Calafrio nos mostra a história do grupo sem deixar de notar as condições de vida e de trabalho de seus membros, em contraponto com a situação da classe trabalhadora mais geral. A experiência de vida de cada um deles atesta o que muitos estudos vêm demonstrando: a precariedade da profissão musical.

Trio Calafrio ( Luiz Grande, Barbeirinho do Jacarezinho e Marquinhos Diniz) – Conflito/Caviar/Dona Esponja (2012) | Imagem: Canal Zeca Pagodinho

Não raro, músicos – homens e mulheres – necessitam de outra fonte de renda para viabilizar seu sustento, em um cotidiano onde impera a sazonalidade, a informalidade nas relações de trabalho e as baixas remunerações. Em paralelo, a indústria da música, como é notório na grande imprensa, fatura milhões. Sintoma dessa disritmia foi a situação calamitosa enfrentada por músicos no período da pandemia, enquanto a indústria fonográfica brasileira comemorava aumento da receita no país em 24,5% no ano de 2020. A pesquisa, realizada em plena pandemia, revela ainda aspectos da fragilidade da situação enfrentada por músicos que se encontraram nesse período sem trabalho e sem qualquer tipo de amparo. Aliás, como nota o autor, o período da pandemia mostrou em especial a situação vivenciada por compositores que tiveram e ainda têm suas músicas tocadas na grande mídia e em shows ao vivo, mas que vivem com dificuldades financeiras, como foi o caso emblemático do compositor Aldir Blanc.

O campo teórico que costura toda a obra de Raddi e dá o tom crítico é o campo “Trabalho e Educação”, fundamentado na crítica da Economia política de Karl Marx. Tendo o Trabalho como categoria base para a compreensão da produção social da existência humana, o conceito é tomado como um princípio educativo. Nessa perspectiva teórica, a ação humana, ao transformar a natureza e o próprio ser humano, ao produzir saberes – crenças, arte e ciência –, produz aquilo que pode ser denominado como Cultura, tornando o eixo Cultura, Trabalho e Educação inseparável.

Com o intuito de demonstrar esse vínculo intrínseco, muitas das letras das composições dos músicos do Trio Calafrio são apresentadas e analisadas, concluindo Raddi que “o trabalho desses compositores expressa uma determinada cultura de classe, que se opõe à cultura dominante, e possui uma dimensão educativa, evidenciando-se assim o elo cultura, trabalho e educação” (p.207). Assim, a pesquisa de Raddi evidencia as formas históricas em que a arte, tornada mercadoria, tornou ainda o trabalho artístico em trabalho profissional, aquele necessário a garantir as condições mínimas de sobrevivência, sendo o trabalhador da arte, assim como qualquer outro, destituído de seus meios de produção e submetido à lógica da produção capitalista.

O autor é preciso ao conceituar os/as compositores/as críticos/as como um grupo que no fazer-se compositor/a desenvolve uma consciência de classe, de classe trabalhadora e cumpre o objetivo de estabelecer, no contexto estudado, os nexos entre cultura, trabalho e educação. Ficou devendo, em alguma medida, um maior aprofundamento sobre as mulheres compositoras e suas composições críticas, o que foi plenamente justificado em função do silenciamento e do apagamento de diversas mulheres do ofício de letrista, e do limitado conhecimento sobre a obra dessas e de outras compositoras.

Efetuadas as justificativas autorais, o livro pode ser lido por especialistas e/ou por apaixonados pela história da música brasileira, pois cumpre bem os objetivos apresentados em sua introdução.

Sumário de Compositores(as) Críticos(as) da música popular brasileira: história, educação e cultura

  • Prefácio
  • Introdução
  • 1. “Mora na Filosofia”: fundamentos sobre cultura, trabalho e educação.
  • 2. “Meu samba é casa de marimbondo”: história, sociedade, educação e música popular.
  • 3. O ofício de compositor(a) e os “Compositores Críticos”
  • 4. “Ser poeta é difícil demais”: condições de vida e trabalho do Trio Calafrio e a situação da classe trabalhadora.
  • Conclusões
  • Referências bibliográficas
  • Referências discográficas
  • Referências filmográficas
  • Entrevistas
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  • Sobre o autor

Resenhista

Luciana Requião – Doutora em Educação pela UFF e Mestre em Música pela UNIRIO, professora do Instituto de Educação de Angra dos Reis (IEAR/UFF) e do Programa de Pós-Graduação em Música da UNIRIO. Publicou, dentre outros, “Eis aí a Lapa…: processos e relações de trabalho do músico nas casas de shows da Lapa” (São Paulo: Annablume, 2010) e “Festa acabada, músicos a pé!”: um estudo crítico sobre as relações de trabalho de músicos atuantes no estado do Rio de Janeiro” (2016). ID: LATTES: http://lattes.cnpq.br/2687869588131721  ID ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0351-0578; Instagram: lucianareq; E-mail: lucianarequiao@id.uff.br.


Para citar esta resenha

RADDI, Marcos. Compositores(as) Críticos(as) da música popular brasileira: história, educação e cultura. Marília: Lutas Anticapital, 2024. 283p. Resenha de: REQUIÃO, Luciana. A voz do(a) dono(a). Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.17, maio/jun., 2024. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/a-voz-doa-donoa-resenha-de-luciana-requiao-sobre-o-livro-compositoresas-criticosas-da-musica-popular-brasileira-historia-educacao-e-cultura-de-marcos-raddi/>.

 


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.17, maio/jun., 2024 | ISSN 2764-2666.

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