Categorizando “novas direitas”: breve revisão conceitual por Itamar Freitas (UFS/Uneb) e Karl Schurster (UV/UPE)
Resumo: Neste texto de revisão, dissertamos sobre a “novidade” das “novas direitas”, seus designadores, usuários e seus principais atributos, a partir de literatura especializada publicada nos últimos oito anos. Nosso objetivo é encontrar caminhos convergentes entre os intelectuais que se ocupam da defesa da democracia representativa brasileira.
Palavras-chave: Novas Direitas, Direita, Democracia e Ideologia.
“Categorizing ‘New Right’: a brief conceptual review by Itamar Freitas (UFS/Uneb) and Karl Schurster (UV/UPE)”
Abstract: “In this review text, we discuss the “novelty” of the “New Right,” their designations, users, and their main attributes, based on specialized literature published in the last eight years. Our goal is to find converging paths among intellectuals who are concerned with the defense of Brazilian representative democracy.
Keywords: New Right, Right, Democracy, and Ideology.”
Empregamos, inicialmente, a expressão “novas direitas” para designar atores políticos (individuais e coletivos), suas ações, pensamentos, valores e símbolos constituintes, pressupondo que determinados valores, ideias e símbolos orientam, fundamentam e estimulam as nossas sensibilidades, posições políticas e estratégias de ação e as próprias ações.
Aceita a premissa, se quisermos conhecer o que leva determinado ator político e planejar e a agir politicamente para traçarmos estratégias de relacionamento com esse “outro” do nosso convívio – fazer a defesa de princípios da convivência democrática, por exemplo –, é sensato que nos afastemos dos significados essencialistas, deterministas ou nominalistas[1] de “novas direitas”, questionando: “Em que medida essa direita é “nova”? “Essa direita é “nova” em relação a que ou a quem? Quem está declarando que essa direta é “nova”?
Dar respostas a essas questões é trabalho insano, quando desejamos cobrir integralmente a bibliografia produzida nos últimos oito anos, tempo demarcado pela euforia, crescimento ou “maré” de direita que emergiu no curso das eleições para presidente da República (2013/2014), do golpe contra Dilma Rousseff, dos protestos contra Michel Temer e da eleição de Jair Bolsonaro. Tomando por base o Banco de Teses e dissertações da CAPES, entre janeiro de 2014 e julho de 2022, mais de 550 teses e dissertações foram defendidas, atribuindo centralidade às categorias: “direita” (67%), “populismo” (nem sempre associado à direita) (16%), “fascismo” (8%), “extrema direita” (6%) e, de modo residual, “neofascismo”, “neopopulismo”, “ultradireita” e “nova direita” (entre 2% e 3%, no conjunto).
Foi sobre esses 3% que nos ocupamos, complementados com levantamento de artigos acadêmicos e livros que tratam de “ultra direita”, “extrema direita”, “neofascismo” e “novas direitas”, publicados nos últimos cinco anos. Os textos aqui citados são uma amostra do acervo consultado. Com eles, além das já referidas questões, queremos apresentar uma possibilidade de dar respostas imediatas, principalmente, aos leigos na matéria, sobre como identificar um pensamento, um valor ou uma ação designável pela expressão “nova direita”.
Sinonímias e contextualização
Em geral, a expressão “nova direita” é realizada (produzida) por (1) acadêmicos – sociólogos, politólogos, comunicólogos, economistas, filósofos e historiadores –, (2) eleitores, (3) membros e líderes partidários, (4) membros e líderes de movimentos sociais, (5) líderes governamentais e (6) e agentes midiáticos formadores de opinião. Consequentemente, “novas direitas” é expressão produzida e comunicada em trabalhos acadêmicos, entrevistas sistemáticas e pesquisas de opinião, programas partidários, manifestos, moções, abaixo-assinados e artigos opinativos, discursos de posse e apresentação de políticas públicas, editoriais e reportagens, posts e lives em redes sociais, ou seja, “novas direitas” é expressão colhida em conjunto amplo e disperso de fontes.
Por isso, quando os especialistas querem obter um grau maior de certeza sobre a substância da expressão “novas direitas”, agora tomada como categoria, no que diz respeito às distâncias entre determinadas estratégias e posições manifestadas pelos agentes políticos, eles cruzam os significados produzidos por esses seis tipos. Eles comparam, por exemplo, o significado de “novas direitas” em programas de partido com o significado de “novas direitas” em programas de governo[2]. Eles fazem triangulações entre as ideias de “novas direitas” comunicadas por acadêmicos, eleitores e programas partidários.[3] Eles cruzam, por fim, as declarações dos programas partidários com a avaliação da oportunidade de defesa de determinadas questões (sociais, políticas, econômicas etc.) em determinados contextos, com a votação dos membros desse mesmo partido no parlamento.[4]
Independentemente da proveniência da designação, é sensato partir da ideia de que a novidade e a qualidade da “direita” são coisas relacionais, polissêmicas e contextuais (da mesma forma que ocorre com as designações “ultradireitas”, “extrema direita” e “direita radical”, por exemplo). Comecemos pelo predicado “novas”. A novidade das direitas, obviamente, se constitui em relação a um “outro”, no tempo, no espaço e nas circunstâncias: (1) é nova (tem pouca idade) a direita encarnada em uma instituição de criação recente, diante de instituições (partidos, movimentos etc.) instalados há mais tempo: o Movimento Brasil Livre (MBL) é novo em relação ao Democratas (DEM) que, por sua vez, é mais novo em relação ao Partido da Frente Liberal (PFL); (2) é nova (é original) a direita encarnada em uma ideia conservadora radical, diante de uma ideia conservadora moderada, compartilhada no mesmo ambiente – as ideias de Escola Sem Partido (ESP) e de Homeschooling são novas em relação à ideia de obrigatoriedade do ensino religioso, quando pensamos nos mecanismos prescritivos para a escola pública, discutidos na Câmara dos Deputados.
É também (3) nova (diferente) a tática dos think thanks, movimentos e partidos brasileiros de defender explicitamente o ultraliberalismo na segunda década do século XXI,[5] diante da atitude envergonhada das direitas dos anos 80 do século XX; (4) é nova (é diferente) a combinação de ideias como a defesa dos princípios neoliberais econômicos (livre mercado e estado mínimo), conjugada a uma pauta conservadora nos costumes (defesa da família nuclear burguesa e criminalização do aborto); (5) é nova (tem pouco assentimento) a ideia disseminada nos últimos cinco anos, em segmentos urbanos da classe média-alta, de que a Monarquia seria uma forma de governo qualitativamente superior à forma republicana no Brasil; e (6) é nova (é inédita) a defesa aberta de que a sociedade brasileira está dividida entre a direita e a esquerda, acompanhada de uma explícita reivindicação identitária “de direita” entre intelectuais, a exemplo de Reinaldo Azevedo, Marco Antônio Vila e Diogo Mainardi.[6]
Com a palavra “direitas” as dificuldades são, sobretudo, de sinonímia, mas também de contextualização. Direita designa sujeitos políticos (e/ou seus constituintes) que encarnam comportamentos convertidos em identidade política (algumas, desde o século XIX), sob o nome de “conservadorismo”, “populismo” e “fascismo” de tipo vario. Na segunda metade do século XX e no século XXI, acadêmicos que empregam conservadorismo, não raro, se veem na obrigação de discriminar o seu caráter “reacionário”, “radical”, “moderado”, de “nova direita” ou de “pós-moderno”, por exemplo. Quem usa “populismo”, é compelido a categorizá-lo ao modo latino-americano e ao modo europeu. Quem usa fascismo, é também obrigado a mencionar o seu caráter “histórico italiano”, “histórico alemão (ou nazismo)” ou de “neofascismo” etc. Devemos lembrar também que essas categorias e subcategorias podem ser mescladas entre si, gerando novos tipos e subtipos.[7]
As marcas históricas do lugar (espaço, tempo e circunstâncias) também são outro obstáculo à rotulação fácil de “direita”, “velha direita” e “nova direita”. Em lugares, como a Palestina e o Brasil, as ideias, valores e ações que fundamentam a política econômica de determinado ator político não pesam tanto na definição, por exemplo, como a luta contra Israel e a repulsa à ditadura militar, respectivamente. As pautas liberais, como a privatização e desregulamentação, somente foram transformadas em traços diacríticos da direita nos anos 90 do século passado. Até mesmo os partidos que as apoiaram no Brasil, o Partido da Frente Liberal, depois, Democratas (PFL/DEM), preferiram a expressão “de centro” para tomarem distância da memória dos tempos autoritários.[8]
Como desdobramento desse caráter relacional, torna-se muitas vezes difícil generalizar sobre as novas direitas em escala transnacional e, até nacional, em duração conjuntural. Não há como fazer transposição automática de uma categoria sem refletir sobre os seus elementos constituintes e o espaço de atuação, pois o que que hoje (2022) é designado pelos acadêmicos por “Nouvelle Droite”, por exemplo, na França, não coincide em ideias, formas de organização, níveis de radicalidade/moderação etc. com a “Nuovo Destra” na Itália, a “Neue Recht”, na Alemanha, a “New Right” nos Estados Unidos, a “Nueva Derecha”, na Argentina e a “Nova Direita” no Brasil.
Mesmo no interior de um país, a significação pode variar entre os acadêmicos como fruto da mudança de critérios de escolha ou modelo de representação. Pode variar, ainda, entre os agentes políticos como fruto das mudanças discursivas demandas pela sobrevivência dentro ou fora do sistema político. O que um pesquisador da segunda metade dos anos 80 classifica como posição típica das “novas direitas” brasileiras identificadas na expressão “malufismo” não se assemelha (não pode ser transposto automaticamente) ao que um pesquisador de 2015 admite como posição típica das “novas direitas” identificadas no Movimento Vem Pra Rua (VPR). O que um pesquisador dos protestos de 2013 em Maceió (AL) classifica como questão típica das “novas direitas” pode não ser a mesma questão típica das “novas direitas” em episódio homônimo em São Paulo, apesar de o agente investigado ser o mesmo: Movimento Brasil Livre (MBL). Por fim, o que o MBL expressava programaticamente como mecanismo das “novas direitas” em 2020 pode não coincidir como o que ele expressou programaticamente em 2015.
Categorizando novas direitas
Depois desse arrazoado sobre as variações de significado, há quem possa questionar se ainda podemos categorizar, comparar e generalizar, empregando a expressão “novas direitas”: Como devemos interpretar, por exemplo, a declaração sistemática da grande mídia de que Donald Trump, Jair Bolsonaro e Victor Urban são sujeitos da família das “novas direitas”? A resposta à questão principal é sim.
Podemos estabelecer tendências, fazer agrupamentos, efetuar comparações e identificar singularidades acerca das estratégias e posições de agentes políticos, sejam líderes de movimentos e partidos, sejam pessoas em idade escolar, desde que anunciemos claramente as categorias e as fontes das quais extraímos os elementos que realizam as nossas categorias.
O construto intelectual[9] do qual tratamos tem uma designação, já escolhida desde o início deste texto: “novas direitas”. Essa é a expressão dominante tornada categoria. Não obstante encontrarmos variáveis resultantes de adjetivações umas mais realistas – “nova direita liberal”[10] – e outras bem metafóricas – como “a direita que saiu do armário”,[11] o nosso construto é expresso, dominantemente, como “nova direita”, no singular.[12] Então, se queremos definir algo nesse sentido, não necessariamente cometeremos equívoco se empregar a expressão “nova direita” para designar agentes e/ou seus respectivos pensamentos, ações, valores e símbolos, cujo protagonismo dominante[13] seja concedido aos partidos políticos ou, de modo minoritário, aos ativistas voluntários[14], pessoas, movimentos[15] ou gerações.[16]
Podemos, então, continuar identificando esses sujeitos, assim como os seus respectivos pensamentos, sentimentos e ações a partir dos ideais que eles professam acerca das mais diferentes dimensões da vida humana priorizados pelos historiadores: (1) econômica – acumulação de riqueza de livre de controle ou parcialmente controlada pelo Estado; (2) sociocultural – sociedade religiosa, moral, artística, radicalmente livre (libertarianismo moral) ou fortemente controlada pelo Estado; sociedade/cultura cimentada pelo patriotismo e/ou nacionalismo xenófobo; (3) política – clientelismo, libertarianismo individual ou, ainda, governo isento de preocupações ou minimamente preocupado com a soberania popular, a redução das desigualdades socioeconômicas e concórdia entre nações soberanas.[17]
Também podemos especificar um desses ideais, sem necessariamente circunscrever e explicitar a sua escolha em uma dessas macro dimensões da experiência humana (embora seja fácil vinculá-los a posteriori ao nível econômico, social, político ou cultural). Assim, seriam sujeitos (ou comportamentos) da nova direita: (1) os que elogiam a ditadura militar; (2) os que requisitam a criminalização dos movimentos sociais, (3) o aumento de penas a militarização das polícias; (4) os que combatem direitos humanos de primeira, segunda e terceira geração (liberdade de pensamento e locomoção, direito ao voto e à representação, direito à habitação, direito à terra, direito à seguridade social, direito de greve, direito à identidade social etc.); (5) os que defendem o livre mercado e/ou Estado mínimo; (6) os que defendem a família nuclear burguesa como padrão; (7) os que defendem a escola pública doutrinária em termos religiosos, por exemplo.
Outro modo de identificar a (e designar como) nova direita é combinar esses ideais, dentro de uma ou de mais de uma das dimensões tratadas acima. Nesse sentido, seriam sujeitos (ou comportamentos) da nova direita, por exemplo, os que defendem de modo associado os ideais de: (1) livre mercado (dimensão econômica) + soberania popular (dimensão política); (2) livre mercado (dimensão econômica) + família nuclear burguesa (dimensão social/moral); (3) livre mercado (dimensão econômica) + libertarianismo moral (dimensão cultural) + libertarianismo individual (dimensão política/cultural); (4) livre mercado (dimensão econômica) + reforço da lei e da ordem (dimensão social) + legitimação das desigualdades sociais (dimensão sociopolítica); (5) livre mercado (dimensão econômica) + elogio à ditadura militar (dimensão política); (6) clientelismo (dimensão política) + crenças neopentencostalistas como cimento da organização social (dimensão sociocultural).
Podemos, por fim, identificar como nova direita apenas aqueles sujeitos (ou comportamentos) que manifestam um ou mais de um dos ideais listados acima quando flagrados de modo simultâneo no plano de diferentes capacidades humanas, por exemplo: a defesa dos combinados ideais de estado mínimo + livre mercado nos planos das ideias, das estratégias e das ações. Podemos, por outro lado, privilegiar apenas uma dessas capacidades, designando como de nova direita a atitude retórica (perversidade + futilidade + ameaça),[18] a atitude de explicitar (de pôr em evidência) o seu ideal[19] ou a prática de explicitar o ideal do “nós” contra “eles”[20]
Considerações finais
Neste texto de revisão, tentamos responder de modo mais didático e pragmático possível “em que medida essa direita é “nova”, em relação a que ou a quem essa direita é “nova” e quem está declarando, nos últimos oito anos, que essa direta é “nova”. Espero que tenham percebido que, entre os intelectuais, sobretudo os aqui citados, não há convergências significativas sobre a natureza do fenômeno e a emergência da expressão “novas direitas”. Isso nos obrigou a descrever as os modos como o fenômeno e a expressão foram recentemente relacionadas e a esquematizar as possibilidades de uso e, para o que nos interessa, de categorização dessa nova expressão.
Se as práticas dos cientistas sociais e das humanidades podem legitimar nossos procedimentos de estudo ou de tomada de posição, como professores ou cidadãos comuns, é possível, aconselhável e oportuno que, no ato de categorizar coisas e pessoas como “nova direita”, esclareçamos as questões as fontes e, sobretudo, as bases sobre as quais erigimos os nossos construtos intelectuais. Essa atitude pode viabilizar o diálogo entre sujeitos divergentes, em termos categoriais, mas convergentes na identificação e na crítica às posições que ameaçam a nossa democracia representativa.
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Notas
[1] Referimo-nos à definição de “direita” a partir de perspectivas isoladas como a “pulsão” da Psicanálise, as “relações de produção” da Economia, determinados valores morais da Ética, excludentes visões de mundo da Política, citadas em parte e contestadas por Steven Lucke (2003, p.608-609).
[2] Laver; Budge, 1992, p.17-19.
[3] Guedes, 2016, p.100.
[4] Madeira; Tarouco, 2011, p.181-183.
[5] Galvão, 2019, p.73-74.
[6] Chaloub; Perlatto, 2015, p.5.
[7] Direita também designa (essas mesmas) posições assumidas por sujeitos políticos representáveis em um plano cartesiano, seja de modo horizontal – em relação a um outro sujeito político mais moderado (posto à esquerda) ou mais radical (posto à direita dessa direta) –, seja de modo vertical – em relação a um outro sujeito político mais autoritário (posto acima) ou mais libertário (posto abaixo).
[8] Madeira; Tarouco, 2011, p.175-176.
[9] O procedimento, por incrível que pareça, é bastante simples e, inconscientemente, posto em prática por muitos intelectuais não (ou anti) weberianos: 1. observar ideias e/ou valores e ou planos e ou realizações de um agente político (um partido, um movimento, um parlamentar, um eleitor, entre outros); 2. Comparar essas ideias e/ou valores e ou planos e ou realizações; 2. construir um modelo de agente político a partir das ideias e/ou valores e ou planos e ou realizações dominantes, designando-o na forma de uma categoria (declarando ao final, por exemplo: “vou analisar o comportamento político do típico Movimento de Direita “X” ou do típico Eleitor da Direita “X” etc.); 3. fazer aproximações entre ideias e/ou valores e ou planos e ou realizações de um agente político real e o modelo (Direita “X”); e 4. extrair conclusões sobre todos os fenômenos empíricos ou sobre apenas um dos fenômenos empíricos, partindo da comparação da maioria dos elementos da categoria (ou variáveis do modelo) ou de apenas um desses elementos.
[10] Roeder, 2016, p.4.
[11] Messemberg, 2017, p.633.
[12] Entre os raros que grafam a expressão no plural (“novas direitas”) estão: Cepêda, 2018, p.48, p.56; Galvão, 2019, p.73-74.
[13] Ao menos entre os acadêmicos aqui citados.
[14] Pierucci, 1987, p.27, p.34.
[15] Galvão, 2019, p.73-74.
[16] Messemberg, 2017, p.633.
[17] Para o conhecimento de amplo espectro de categorias, que incorporam elementos das tipificações sociedade/cultura/política/economia, com as quais os historiadores costumam trabalhar, ver as combinações de dezenas de categorias empregadas por cientistas sociais, a exemplo de M. J. Laver e I. Budge 1992, p.20-21, 24.
[18] Cepêda, 2018, p.48, p.56.
[19] Galvão, 2019, p.73-74.
[20] Rosa, 2019, posições 94 e 146.
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Autores
Itamar Freitas – Doutor em História (UFRGS) e em Educação (PUC-SP), Professor do Departamento de Educação e do Mestrado Profissional em História, da Universidade Federal de Sergipe, e editor do blog Resenha Crítica. Publicou, entre outros trabalhos, Uma introdução ao método histórico (2021) e “Objetividade histórica no Manual de Teoria da História de Roberto Piragibe da Fonseca (1903-1986)”. ID LATTES: http://lattes.cnpq.br/5606084251637102; ID ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0605-7214; Email: itamarfreitasufs@gmail.com.
Karl Schurster é Doutor em História Comparada (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e Pós-Doutor em História (Universidade Livre de Berlim). É professor da Universidade de Vigo pela beca Maria Zambrano de Talento Internacional e livre-docente pela Universidade de Pernambuco e publicou, entre outros trabalhos, Por que a Guerra? Das batalhas gregas a cyber guerra (Civilização Brasileira), “Dilemmas and transmission of the memory of the Holocaust: a comparative study between the teaching material of the International School for Holocaust Studies and the Holocaust Memorial Museum / USA”, Trajetórias Americanas Vol. 1 e 2 (EDUPE) e Passageiros da Tempestade: fascistas e negacionistas no tempo presente (CEPE). ID LATTES: http://lattes.cnpq.br/9572701361201130; ID ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1363-119X; E-mail: karl.schursterverissimo@uvigo.es.
Para citar este artigo
FREITAS, Itamar; SCHURSTER, Karl. Categorizando as “novas direitas”. Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.9, jan./fev., 2023. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/a-categoria-novas-direitas-itamar-freitas-e-karl-schurster/>. DOI: 10.29327/254374.3.9-11
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