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Todos os textos publicados em Crítica Historiográfica
Censura Moderna e Tecnopopulismo — Resenha de Bárbara Viana Bezerra Nobre (UFPE) e Maria Enesia da Silva Neta (UFC) sobre o livro “A máquina do ódio: notas de uma repórter sobre fake news e violência digital”, de Patrícia Campos Mello
Resumo: A Máquina do Ódio”, de Patrícia Campos Mello, discute a manipulação de informações nas redes sociais e seus impactos nas eleições globais. A obra mescla experiências pessoais da autora com análises de técnicas como firehosing e microtargeting, destacando a ameaça à liberdade de imprensa e à democracia.
Palavras-chave: Ódio, Redes Sociais, Fake News.
Abordagens da Docência Histórica – Resenha de Clivya Nobre (UFRN), sobre o livro “Histórias do Ensino de História: projetos de nação, materiais didáticos e trajetórias docentes”, organizado por João Paulo Gama Oliveira, Lisiane Sias Manke e Magno Francisco de Jesus Santos
Resumo: João Paulo Gama Oliveira, Lisiane Sias Manke e Magno Francisco de Jesus Santos organizaram a obra “Histórias do Ensino de História: projetos de nação, materiais didáticos e trajetórias docentes”. Esta coletânea reuniu trabalhos sobre a história ensinada no Brasil, no Ensino Primário, Secundário e Superior, nos séculos XIX e XX. Os textos analisam recursos didáticos e seus usos, as trajetórias dos docentes, os projetos para o ensinar História e as relações entre a legislação nacional, os currículos, e as práticas em sala de aula.
Palavras-chave: Ensino de História, História da Educação, Práticas Pedagógicas.
A temática indígena em pauta: uma revisão de teses e dissertações produzidas entre 2016 e 2022 | Ana Karina Alecrim Moitinho (PPGEAFIN-Uneb/Embasa)
Resumo: Este artigo de revisão analisa a teses e dissertações produzidas entr 2016 e 2022, no Brasil, que abordam a relação ensino de História e povos indígenas. O objetivo é identificar principais interesses, problemas e soluções apresentadas aos desafios impostos pela Lei 11.645/2008.
Palavras-chave: Lei 11.645/2008, Povos indígenas, Ensino de História.
Justo e verdadeiro — Resenha de Jandson Bernardo Soares (UFRN), sobre o livro “Comissão Nacional da Verdade: o último capítulo da justiça de transição no Brasil?”, de Amanda Cataldo de Souza Tilio Santos
Resumo: Comissão Nacional da Verdade: o último capítulo da justiça de transição no Brasil? foi escrito por Amanda Cataldo de Souza Tilio Santos com o objetivo de investigar a instituição, o funcionamento e os resultados Comissão Nacional da Verdade (CNV) brasileira. A autora declara que a iniciativa resulta da organização de um corpo legal internacional em torno dos direitos humanos, entre as décadas 70 e 80 do século passado.
Palavras-chave: Comissão Nacional da Verdade, Justiça de Transição, Reparação.
Radicalização à esquerda – Resenha de “Um Feminismo Decolonial” de Françoise Vergès, por Joseane Santos da Costa (SEED-AL/UFS) e Sâmara Cavalcante Rocha (SME-AR/UFS)
Resumo: “Um Feminismo Decolonial”, de Françoise Vergès, apresenta uma análise crítica do feminismo tradicional e eurocêntrico e propõe um feminismo decolonial, que leve em consideração a história, a cultura e as experiências das mulheres não-brancas e colonizadas. Além de apresentar a visão de Vergès sobre o feminismo radical e o papel das mulheres na transformação social, o livro aborda a definição do feminismo decolonial e como ele difere de outras abordagens feministas. O livro também discute a evolução do feminismo para um feminismo civilizatório do século XXI e as possibilidades de construção de uma sociedade mais igualitária e justa.
Palavras-chave: Feminismo Decolonial, Feminismo Tradicional, Mulheres.
Historiadores estetas – Resenha de Mileny Santos Xavier sobre a livro “História e Arte: temporalidades do sensível”, organizado por Ana Lúcia Vilela e Maria Elizia Borges
Resumo: História e Arte: temporalidades do sensível, explora a relação historiografia e estética. Trata-se de uma coletânea organizada por Ana Lúcia Vilela e Maria Elizia Borges que explora a experiência cognitiva e estética de autores como Ernst Kris, Eduard Fuchs, Aby Warburg, Georges Didi-Huberman, Glauber Rocha e Machado de Assis.
Palavras-chave: Historiografia, Estética, Arte.
Feminicídio, Transfeminicídio e Ensino de História: a construção de um conceito em cenários latinos, por Patricia Rosalba Salvador Moura Costa (UFS) e Lynna Gabriella Silva Unger (SEDUC-SE)
Resumo: Este artigo revisa a literatura recente sobre o conceito e o fenômeno do “feminicídio”, aponta para a reivindicação social da construção teórica, política e jurídica do conceito de transfeminicídio e sinaliza como esse debate se relaciona com o Ensino de História. Além disso, historiciza a construção da categoria, descreve a inserção do problema na legislação e informa sobre taxas de violência contra mulheres cisgênero transgênero na América Latina.
Palavras-chave: Conceito de Feminicídio, Feminicídio na América Latina, Ensino de História.
Crítica Historiográfica na era da Inteligência Artificial
Resumo: Neste editorial, anunciamos a adoção consciente de modelos de linguagem de Inteligência Artificial (IA) no gerenciamento da revista Crítica Historiográfica, discriminando as seções nas quais ela está embutida, as vantagens de uso e as prescrições em termos de autoria e referenciação que regerão o periódico a partir desta edição.
Palavras-chave: Inteligência Artificial, Periódicos Acadêmicos, Crítica Historiográfica.
Algoritmos como ideologia – Resenha de Jane Semeão (URCA), sobre o livro “Os engenheiros do caos”, de Giuliano Da Empoli
Resumo: Engenheiros do Caos é um livro escrito por Giuliano Da Empoli sobre quatro cientistas especializados em Big Data – D. Cummings, S. Bannon, M. Yiannopoulos e A. Finkelstein – que empregam inteligência artificial para criar máquinas de comunicação que se opõem à democracia. Eles criaram uma “nova forma política” moldada pela internet.
Palavras-chave: Big Data, Fake News, extremismo.
Luta pela terra – Resenha de Izaque Oliveira Sampaio (SEC-BA/Uneb) sobre o livro “Remanescentes de quilombos: escravatura, disputas territoriais e racismo institucional”, de Paulo Rosa Torres
Resumo: O livro aborda a história da escravidão no Brasil, desde suas origens até sua legalização e as resistências e revoltas que se seguiram. Ele discute a formação de quilombos, comunidades de escravos fugitivos, e sua luta contínua por reconhecimento e posse de terras. A última seção enfoca o reconhecimento legal dos territórios quilombolas, os desafios que enfrentam e a negação de seus direitos.
Palavras-chave: Remanescentes de Quilombos, Racismo Institucional, Disputas Territoriais.
Afetos e desejos no espaço da Fé – Resenha de André de Jesus Lima (UFSB/Uneb), sobre “Terreiros, barracões e afetos: leituras sobre a homoafetividade nas religiões afro-brasileiras”, organizado por Marcos Vinicius de Farias Reis e Sérgio Rogério Azevedo Junqueira
Resumo: “Terreiros, barracões e afetos: leituras sobre a homoafetividade nas religiões afro-brasileiras” é o quinto volume da coleção “Estudos da Religião”, lançado em 2020, pela Editora Nepan, que aborda assuntos relevantes aos Estudos da Religião e ao ensino das Ciências Humanas. Organizado por Marcos Vinicius de Farias Reis e Sérgio Rogério Azevedo Junqueira, o volume que resenhamos trata especialmente das relações entre Terreiros e homossexualidade, racismo e homofobia, homoafetividade e culto, questões de gênero e práticas religiosas em Comunidades tradicionais de Terreiro.
Palavras-chave: Afetos, Desejos, Comunidades tradicionais de Terreiro.
Combatendo o racismo – Resenha Simone Rodrigues de Carvalho Silva (SEMEPD/Uneb) sobre o livro “Escritos de Uma Vida” de Sueli Carneiro
Resumo: Simone Rodrigues de Carvalho Silva (SEMEPD/Uneb) resenha o livro “Escritos de Uma Vida” de Sueli Carneiro. A obra trata de temas como gênero, raça, poder feminino e discriminação racial no Brasil. A autora explora o papel da mulher negra na sociedade brasileira, abordando questões relacionadas ao culto aos orixás, ascensão social, multiculturalismo e ideologia. Além disso, o livro discute a relação entre racismo, religião e crime, bem como a importância das cotas raciais nas universidades brasileiras. Ao longo da obra, a autora apresenta análises e reflexões sobre a luta das mulheres negras por igualdade e justiça social.
Palavras-chave: Racismo, Mulher Negra, Autobiografia.
Desastre do Antropoceno – Resenha de Renato Natan Ferreira Souza (CAAPA/Uneb) sobre o livro “Ideias para adiar o fim do mundo”, de Ailton Krenak
Resumo: “Ideias para adiar o fim do mundo” é um livro escrito por Ailton Krenak, que aborda a relação entre a humanidade e o meio ambiente. O livro é dividido em dois capítulos principais: “Do sonho e da terra” e “A humanidade que pensamos ser”, onde o autor explora a importância da relação harmoniosa entre os seres humanos e a natureza, o impacto da exploração excessiva e da poluição na degradação do meio ambiente, o modelo econômico atual e a necessidade de repensar a relação entre a humanidade e o meio ambiente.
Palavras-chave: Fim do Mundo, Humanidade, Povos Indígenas.
História Regional sem fronteiras – Resenha de Verlaneyde Maniçoba de Sá Koch (PPGEAFIN/Uneb) sobre o livro “Brasil e Argentina na pesquisa regional/local contemporânea: escalas, periodizações e problemas”, organizado por Moiseis Sampaio e Sandra Fernándezba de Sá Koch
Resumo: O livro aborda diversas questões históricas e socioculturais regionais, tanto no Brasil como na Argentina. Entre os temas abordados, estão: a construção de ferrovias e seus impactos nas economias e sociedades locais; a dominação senhorial no sertão baiano; a sociabilidade e consumo cultural em Rosário, a autoridade criolla em cartas de viagem em Santa Fé; a vida nas comunidades ferroviárias de San Cristóbal e Laguna Paiva; e a relação entre a questão regional e as organizações armadas na Argentina nas décadas de 1960 e 1970.
Palavras-chave: História Regional, História Local, Histórias do Brasil e da Argentina.
Tempos sombrios – Resenha de Isana Nunes Lima (CQC-AL/UFS) sobre o livro “Ditadura Militar no Brasil (1964-1985): breve Introdução”, de João Paulo Barbosa
Resumo: “Ditadura Militar no Brasil (1964-1985)” é um livro que retrata o golpe de 31 de março de 1964, a influência americana no golpe, os governos militares, o ano de 1968 e o ato institucional N°5, o “milagre econômico”, o sistema de repressão, tortura e morte, os mortos e desaparecidos políticos, as Diretas Já e a Comissão Nacional da Verdade. O livro também aborda a propaganda ufanista e cultura como resistência, bem como a doutrinação na ditadura. O livro apresenta uma visão abrangente e detalhada da ditadura militar no Brasil.
Palavras-chave: Ditadura Militar no Brasil, Diretas Já, Comissão Nacional da Verdade.
Comemorar o quê? – Resenha de Daniel Costa (UNIFESP) sobre “Independência do Brasil: a história que não terminou”, de Antonio Carlos Mazzeo e Luiz Bernardo Pericás
Resumo: O livro Independência do Brasil: a história que não terminou, organizado pelos professores Mazzeo e Pericás, apresenta 12 artigos que refletem sobre o processo de Independência do Brasil com base em autores clássicos. A obra busca novas ponderações e elementos que ampliam a abordagem crítica sobre o fenômeno histórico.
Palavras-chave: Independência do Brasil, Historiografia, Comemorações.
Defendendo a vida e a democracia – Resenha de Jandson Bernardo Soares (UFRN) sobre o livro “A política contra o vírus: bastidores da CPI da Covid”, de Humberto Costa e Randolfe Rodrigues
Resumo: “A política contra o vírus: bastidores da CPI da Covid” é um livro escrito por Humberto Costa e Randolfe Rodrigues que apresenta uma análise detalhada dos bastidores da CPI da Covid no Brasil. O livro é dividido em nove capítulos que abordam temas como as estratégias genocidas do governo Bolsonaro, as manobras para desviar o foco das investigações, as disputas nas redes sociais, e, finalmente, a luta política contra o vírus. O livro oferece uma visão aprofundada para a compreensão do impacto político da pandemia no Brasil.
Palavras-chave: Covid 19, CPI da Covid, Governo Jair Bolsonaro.
Exortação à esperança – Resenha de Antônio Ponciano Bezerra (UFS) sobre o livro “A caminho de Betulia: crônicas”, de Ednalva Freire Caetano
Resumo: Antônio Ponciano Bezerra resenha o livro “A caminho de Betulia: crônicas”, de Ednalva Freire Caetano. A coletânea de crônicas explora temas variados que incluem relatos autobiográficos, reflexões sobre a pandemia, a vida cotidiana em épocas difíceis, a busca por esperança, as relações pessoais, a memória, a natureza, a religião, o tempo, a política, a literatura e a arte.
Palavras-chave: Crônicas, Esperança, Relatos Autobiográficos.
Mães de umbigo: saberes e vivências históricas das parteiras em periódicos acadêmicos brasileiros (Séculos XIX e XX), por Taíse Santos Rocha (FAI/UNEB)
Resumo: Este artigo examina os conhecimentos e as experiências históricas das parteiras com base na literatura publicada nos últimos dez anos em artigos encontrados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e no blog https://www.resenhacritica.com.br/. O objetivo é fazer um inventário da literatura, quantificá-la e descrever as principais contribuições dos especialistas sobre os conhecimentos e experiências históricas das parteiras.
Palavras-chave: História das Parteiras. Saberes do Parto, Revisão da Literatura.
Historiografia sobre o escravismo criminoso contra os africanos e seus descendentes no Brasil | Iraneide Soares da Silva (UESPI)
Resumo: Neste artigo, revisamos, especialmente, a literatura que trata do escravismo contra os africanos e seus descendentes. Aqui, comentamos as principais produções sobre o tema escravidão, tentando contemplar todas as regiões do país, analisando três vertentes interpretativas sobre a gente negra da cidade de São Luís do Maranhão.
Palavras-chave: Escravismo criminoso, Africanos, São Luís do Maranhão.
Todos os sumários
Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.17, maio/jun. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.16, mar./abr. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.15, jan./fev. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.14, nov./dez. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.13, set./out. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.12, jul./ago. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.11, maio./jun. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.10, mar./abr. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.9, jan./fev. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.8, nov./dez. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.7, set./out. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n. esp., ago. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.6, jul./ago. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.5, maio/jun. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.4, mar./abr. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.3, jan./fev. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.1, n.2, nov./dez. 2021.
Crítica Historiográfica. Natal, v.1, n.1, set./out. 2021.
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Todos os textos publicados em Crítica Historiográfica
Música no Brasil: textos e contextos | Luciana Requião (UFF)
Resumo: Neste número, intitulado “Música no Brasil: textos e contextos”, destacamos o avanço dos estudos musicais como campo interdisciplinar que integra aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais. O dossiê revisa dez obras acadêmicas recentes que exploram a música brasileira em suas complexas relações sociais e processos coletivos.
Palavras-chave: interdisciplinaridade; música brasileira; músicos.
A voz do(a) dono(a) – Resenha de Luciana Requião (UFF) sobre o livro “Compositores(as) Críticos(as) da música popular brasileira: história, educação e cultura”, de Marcos Raddi
Resumo: Em “Compositores(as) Críticos(as) da música popular brasileira: história, educação e cultura”, Marcos Raddi trata dos/as críticos/as musicais. Valendo-se de diversas fontes documentais e bibliográficas, a argumentação do autor ganha força com a entrevista com Marcos Diniz, do Trio Calafrio, cujos integrantes são autores de muitos dos sambas “ouvidos por aí”. A. Gramsci, R. Williams e E. P. Thompson dão o tom das conversas.
Palavras-chave: compositores(as) críticos(as); música popular brasileira; classe trabalhadora.
Dar o Sangue pela Música – Resenha de Isaac Santana Andrade (UNIRIO) “Cachê Sangrento: uma etnografia do trabalho musical em Aracaju”, de João Luís Meneses
Resumo: O livro “Cachê Sangrento: uma etnografia do trabalho musical em Aracaju”, de João Luís Meneses, publicado em 2022, analisa o trabalho musical em Aracaju, focando em bares e festas. Meneses critica a falta de representação dos músicos por órgãos públicos e sugere melhorias nas condições de trabalho.
Palavras-chave: Etnomusicologia; músicos; condições de trabalho.
Vamos valsar? – Resenha de Anne Meyer (UNIRIO/UERJ) sobre a obra “Aspectos sobre a valsa no Rio de Janeiro no longo do século XIX: de folhetins, música de salão e serestas”, de Martha Tupinambá de Ulhoa
Resumo: “Aspectos sobre a valsa no Rio de Janeiro ao longo do século XIX: de folhetins, música de salão e serestas” de Martha Tupinambá de Ulhoa investiga práticas musicais de entretenimento no Rio de Janeiro, especialmente a valsa. A obra contextualiza a valsa no século XIX, analisa figuras como Geraldo Horta e adaptações populares. Críticas apontam a erudição acadêmica.
Palavras-chave: valsa; Musicologia; Rio de Janeiro.
Para tudo se canta – Resenha de Rodrigo Heringer Costa (UFRB) sobre o livro “A música no candomblé: Etnomusicologia no Ilê Axé Opô Aganjú, Bahia”, de Angela Luhning
Resumo: “A música no candomblé: etnomusicologia no Ilê Axé Opô Aganjú, Bahia”, de Angela Luhning, investiga os elementos musicais no candomblé do terreiro Ilê Axé Opô Aganjú, na Bahia. A obra, de relevância primordial pelo pioneirismo da análise musical detalhada e contextualização histórica que abarca, também reproduz informações hoje são relativizadas ou questionadas.
Palavras-chave: candomblé; Etnomusicologia; música religiosa.
No ritmo dos bambas – Resenha de Bruno Brandão Augusto (Unisinos) sobre a obra “Samba, Sambistas e Sociedade. Um ensaio etnomusicológico” de Samuel Araújo
Resumo: “Sambistas e Sociedade: Um ensaio etnomusicológico” de Samuel Araújo, rearticula críticas ao conceito de música e usa o samba para compreender variadas dimensões da sociedade brasileira. Araújo propõe um novo diálogo sobre música e aprofunda o conceito de trabalho acústico, recebendo elogios pelo rigor metodológico e pela abordagem multidisciplinar.
Palavras-chave: Etnomusicologia; samba; sociedade brasileira.
O pinho no dezenove – Resenha de José Jarbas Ruas (UFNT) sobre o livro “O violão na Corte Imperial”, de Marcia Taborda
Resumo: “O violão na Corte Imperial”, de Marcia Taborda, destaca a história do violão no Rio de Janeiro do século XIX, analisando sua inserção social e econômica. A obra, bem estruturada e rica em fontes, é fundamental para estudiosos da história musical.
Palavras-chave: história do violão; música brasileira; Rio de Janeiro no Império.
Terra à Vista! – Resenha de Luciana Requião (UFF) sobre o livro “Terra Trio [uma família musical com os pés na terra]”, de Ricardo Schott
Resumo: “Terra Trio [uma família musical com os pés na terra]”, de Ricardo Schott, celebra o Terra Trio, descrevendo sua jornada desde 1966 até os anos 2000. A obra, rica em entrevistas e documentação, detalha as performances e a influência cultural do grupo, incluindo parcerias com Maria Bethânia, possui narrativa envolvente e o contexto detalhado, apesar de não tensionar certos períodos históricos como a ditadura militar.
Palavras-chave: Terra Trio; música brasileira; Maria Bethânia.
Pretitudes e branquitudes em cena – Resenha de Hudson Cláudio Neres Lima (UFF) sobre o livro “Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846)”, de Luiz Costa-Lima Neto
Resumo: “Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846)”, de Luiz Costa-Lima Neto, analisa a intersecção de música, teatro e história no século XIX. Denso em conteúdo, a obra é elogiada por sua pesquisa meticulosa.
Palavras-chave: Luis Carlos Martins Penna; história da música; história do teatro.
Acordes de sanfona – Resenha de Rafael Silva (UNIRIO), sobre o livro “O Fole Roncou! [Uma História do Forró]”, de Carlos Marcelo e Rosualdo Rodrigues
Resumo: “O Fole Roncou! Uma História do Forró”, de Carlos Marcelo Carvalho e Rosualdo Rodrigues, tem como objetivo traçar a história do forró, destacando figuras icônicas como Luiz Gonzaga. Os autores são elogiados pela pesquisa detalhada e narrativa envolvente, embora o livro exija conhecimento prévio para plena apreciação.
Palavras-chave: forró; baião; música brasileira.
Cantando pelas cidades – Resenha de Pedro Aune (EM Villa Lobos) sobre o livro “As origens da canção urbana”, de José Ramos Tinhorão
Resumo: “As Origens da Canção Urbana”, de José Ramos Tinhorão, explora a evolução da canção nos centros urbanos usando fontes diversificadas. Embora ofereça insights valiosos sobre influências sociais e econômicas na música, a obra de Tinhorão é criticada por sua linguagem densa e conclusões por vezes indeterminadas.
Palavras-chave: canção urbana; história da música; MPB.
Memória e mito de Belo Monte/Canudos – Resenha de Antônio Fernando de Araújo Sá (UFS) sobre o livro “O leite, o cuscuz e o céu: o Belo Monte de Antônio Conselheiro e a falácia euclidiana”, de Pedro Lima Vasconcelos
Resumo: “O leite, cuscuz e o céu: o Belo Monte de Antônio Conselheiro e a falácia euclidiana” de Pedro Lima Vasconcellos critica a interpretação de Euclides da Cunha sobre Canudos, desmistificando a noção de milenarismo e apocalipse associados a Belo Monte. A obra revisita a experiência social e religiosa de Canudos, destacando sua complexidade e desafiando visões simplistas, mas tende a ser crítica demais em relação a Euclides da Cunha.
Palavras-chave: Antônio Conselheiro; Euclides da Cunha; Canudos.
Epopeias sertanejas — Resenha de Moisés Santos Reis Amaral (UFS), sobre o livro “Lampião em Paulo Afonso”, de João de Souza Lima
Resumo: “Lampião em Paulo Afonso”, de João de Souza Lima, é uma investigação histórica sobre as incursões de Lampião em Paulo Afonso, Bahia. Embora enriquecida com testemunhos orais, a obra sofre críticas pela sua estrutura fragmentada e pela inserção de temas alheios ao foco principal, comprometendo a clareza do objetivo de narrar as andanças de Lampião. Ainda assim, o livro é valorizado por preservar relatos orais que ilustram a vida sertaneja na era do cangaço.
Palavras-chave: Lampião; Paulo Afonso-BA; cangaço.
Ilicitudes na América portuguesa – Resenha de Daniel Costa (UNIFESP) sobre o livro “Ladrões da República: Corrupção, moral e cobiça no Brasil, séculos XVI a XVIII”, de Adriana Romeiro
Resumo: A obra Ladrões da República: Corrupção, Moral e Cobiça no Brasil, Séculos XVI a XVIII de Adriana Romeiro visa compreender a corrupção no Brasil colonial. Romeiro utiliza uma ampla variedade de fontes para explorar as relações entre dinheiro, governo e corrupção. A obra é elogiada por sua profundidade e criticada pela densidade.
Palavras-chave: corrupção; moral; República.
Aprendizagem zás trás – Resenha de José Ítalo dos Santos Nascimento (URCA) sobre o livro “História do Brasil para quem tem pressa”, de Marcos Costa
Resumo: “História do Brasil para quem tem pressa” de Marcos Costa, visa oferecer uma visão rápida da história brasileira, mas é criticada por sua falta de profundidade e detalhamento, especialmente nas perspectivas subalternizadas. A obra, atraente para leitores casuais, não atende às expectativas acadêmicas para estudos detalhados.
Palavras-chave: História do Brasil; síntese histórica.
Traços da Afrodescendência — Resenha de Jacineide Santos Cintra Silva (Uneb) sobre o livro “Tornar-se Negro: Ou as Vicissitudes da Identidade do Negro Brasileiro em Ascensão Social” de Neusa Santos Souza
Resumo: Tornar-se Negro, de Neusa Santos Souza, analisa a identidade do negro brasileiro em ascensão social. A obra, densa e acadêmica, revela os desafios emocionais e raciais enfrentados, oferecendo uma visão crítica e esclarecedora sobre as complexidades da identidade negra no Brasil.
Palavras-chave: identidade negra; racismo; desafios emocionais.
História de Sergipe para turistas? – Resenha de Maria José Nascimento Soares (UFS) sobre o livro “Sergipanidades”, de Chiquinho do Além Mar e Denio Azevedo
Resumo: Sergipanidades, por Chiquinho do Além Mar e Denio Azevedo, explora a identidade sergipana através de versos de cordel e ensaios literários. Embora valorizado por sua abordagem educativa e ilustrações diversas, o livro enfrenta críticas por imprecisões históricas, ausência de definição explícita de identidade e falta de representatividade feminina e ambiental.
Palavras-chave: identidade sergipana, cordel, e cultura local.
Thinking-doing e Doing-thinking – Resenha de Elizabeth de Souza Oliveira (UFS) sobre o livro “On decoloniality: concepts, analytics and praxis”, de Catherine Walsh e Walter Mignolo
Resumo:Publicado pela Duke University Press Books em 2018, “On decoloniality: concepts, analytics and praxis”, de Catherine Walsh e Walter Mignolo, apresenta a decolonialidade como conceito, análise e prática contra a modernidade/colonialidade. Críticas apontam que os segmentos poderiam ser mais integrados para enriquecer o diálogo entre os autores.
Palavras-chave: Decolonialidade; Modernidade/Colonialidade; práticas decoloniais.
Historicidades da IA — Resenha de Hermeson Alves de Menezes (UFS/SEED) sobre o livro “História da inteligência artificial: Século 23”, de Michael R. Santos
Resumo: “História da Inteligência Artificial: Século 23” de Michael R. Santos explora a evolução da IA. Apesar do objetivo de tornar o tema acessível, a obra é criticada por sua complexidade e abordagem futurista, que podem confundir leitores sem conhecimento prévio, limitando seu público alvo.
Palavras-chave: Inteligência Artificial; computação; robô.
Potencialidades da fala — Resenha de Giliardo Lima de Oliveira (PPGEAFIN/UNEB) sobre o livro “História Oral: Diálogos com a obra de Alessandro Portelli no Brasil”, organizado por Telma Bessa Sales e Jeferson Lins de Freitas
Resumo: “História Oral: Diálogos com a obra de Alessandro Portelli no Brasil”, editado por Telma Bessa Sales e Antonio Jeferson Lins de Freitas em 2021, explora a metodologia da história oral. Publicado digitalmente pela SertãoCult, enfatiza narrativas marginalizadas, homenageando Portelli. Indispensável para quem pesquisa história oral no Brasil.
Palavras-chave: História Oral; entrevista; Alessandro Portelli.
Troca de olhares. Resenha de Francielle Novaes Dourado (PPGEAFIN/Uneb) sobre o livro “História oral como arte de escuta”, de Alessandro Portelli
Resumo:“História oral como arte de escuta”, de Alessandro Portelli, discute metodologias de história oral, relacionando memória, trauma e guerra. Destaca-se pela análise dialógica entre narrador e historiador, mas requer conhecimento prévio sobre Roma. Indicado para quem estuda história, memória e metodologia de pesquisa.
Palavras-chave: História Oral; entrevista; metodologia da pesquisa.
Alfabetização estética e Ensino de História – Uma revisão da literatura em teses e dissertações | Amintas Henrique Silva Ramos (ProfHistória/UFS)
Resumo: Este texto analisa a literatura sobre alfabetização estética e o ensino de história, focando na construção da identidade nacional brasileira através de obras de arte plásticas do século XIX. O autor revisou teses e dissertações, destacando a importância de ensinar professores e alunos a compreender a linguagem visual para melhor interpretar essas obras. O estudo visa desenvolver a atitude historiadora em alunos do 8º ano, através da análise de imagens e seu papel na construção da identidade nacional. A pesquisa sublinha a necessidade de uma melhor compreensão e uso de imagens como ferramentas pedagógicas e fontes históricas.
Palavras-chave: Alfabetização Estética; ensino de História; identidade nacional.
Pós-Abolição e as Relações Raciais
Resumo: Este dossiê da revista Crítica Historiográfica explora o Pós-Abolição e Relações Raciais no Brasil, reunindo resenhas críticas que abordam desde a experiência negra, racismo, até o antirracismo. Contribuições de diversas universidades brasileiras iluminam temas como racismo estrutural, branquitude e resistência histórica, visando aprofundar o entendimento das complexidades raciais nas Américas.
Palavras-chave: Pós-Abolição, Relações Raciais, Racismo Estrutural.
Educação positivada – Resenha de Luciana Oliveira Vieira (PPGS/UFS) sobre o livro “Dispositivo de racialidade: a construção do outro como não ser como fundamento do ser”, de Sueli Carneiro
Resumo: “Dispositivo de Racialidade” de Sueli Carneiro aplica conceitos de Foucault à racialidade brasileira, explorando epistemicídio e genocídio estatal. Relata a resistência de ativistas negros e discute educação e ética, desafiando perspectivas eurocentradas e destacando a luta contra o racismo sistêmico no Brasil.
Palavras-chave: Dispositivo de Racialidade, Epistemicídio, Biopoder.
Contra a corrente — Resenha de Laila Thaíse Batista de Oliveira (PÓS-AFRO/UFBA) sobre o livro “Uma história feita por mãos negras: Relações raciais, quilombos e movimentos”, coletânea de textos de Maria Beatriz Nascimento, organizada por Alex Ratts
Resumo: “Uma história feita por mãos negras”, organizada por Alex Ratts, explora as obras de Beatriz Nascimento sobre relações raciais e quilombos no Brasil. A obra reconta a história brasileira através de uma perspectiva negra, criticando teorias europeias e ressaltando a importância da narrativa negra.
Palavras-chave: Relações Raciais, Quilombos, Negros.
Discurso didático contra o racismo — Resenha de Lhais Isla Dantas Leite (UFS) sobre o livro “Pacto da Branquitude”, de Cida Bento
Resumo: “Pacto da Branquitude”, de Cida Bento, publicado em 2022, aborda a discriminação racial no Brasil, analisando a supremacia branca e seus efeitos. A obra destaca-se pela linguagem acessível e foco em equidade racial e de gênero, e crítica o sistema, apesar de apresentar certas lacunas informativas.
Palavras-chave: Branquitude, Equidade Racial, Racismo.
Agência excluída — Resenha de Bruna Gabriella Santiago Silva (PPGH/UFRGS) sobre o livro “Modernidades negras: a formação racial brasileira (1930-1970)”, de Antônio Sérgio Alfredo Guimarães
Resumo: “Modernidades negras: A formação racial brasileira (1930–1970)”, de Antônio Sérgio Alfredo Guimarães, analisa a formação racial brasileira (1930-1970) focando na intelectualidade negra e o racismo na configuração ideológica. A obra, criticada por limitar a agência negra e enfatizar influências brancas, é vista como parcialmente bem-sucedida em atingir seu objetivo de refletir sobre o pensamento social brasileiro, sendo importante para estudantes de graduação pela diversidade de fontes e perspectivas críticas que oferece.
Palavras-chave: Modernidade Negra, Agência, Intelectuais Negros.
Afirmação de si — Resenha de Wellington de Jesus Bomfim (UFS/UFRN) sobre o livro “Tornar-se negro: Ou As vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social”, de Neuza Santos Souza
Resumo: “Tornar-se negro: Ou As vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social”, de Neusa Santos Souza, baseado em sua pesquisa de mestrado, examina os impactos psicológicos e sociais do racismo em negros que buscam a ascensão social. Estudo inovador, aponta para a superação da suposta inferioridade racial, e da negação da identidade negra.
Palavras-chave: Racismo, Pessoas Negras, Ascensão Social.
Dois momentos de uma obra — Resenha de Romero Venâncio (UFS) sobre o livro “Sociologia do negro brasileiro”, de Clóvis Moura
Resumo: “Sociologia do Negro Brasileiro”, de Clóvis Moura, critica a “democracia racial” e explora a resistência negra pós-abolição. Publicada inicialmente em 1988 e reeditada em 2019, a obra é fundamental na luta contra o racismo, além de destacar a importância dos intelectuais negros no Brasil.
Palavras-chave: Democracia Racial, Resistência Negra, Sociologia.
Canto do rebelde esquecido — Resenha de Danilo dos Santos Rabelo (PPGD-UNB) sobre o livro “Negro sou: a questão étnico-racial e o Brasil: ensaios, artigos e outros textos (1949–1973)” de Guerreiro Ramos, organizado por Muryatan S. Barbosa
Resumo: “Negro Sou”, organizado por Muryatan S. Barbosa, é uma compilação de textos de Alberto Guerreiro Ramos que explora a questão étnico-racial e o Brasil entre 1949 e 1973. A obra ressalta a contribuição de Guerreiro Ramos nos debates raciais e sociais. Apesar de algumas inconsistências na seleção e apresentação dos textos, a coletânea oferece uma visão de suas ideias e contribuições ao debate sobre a opressão racial e a formação nacional/colonial no Brasil.
Palavras-chave: Guerreiro Ramos, Negro, Questão Étnico-Racial.
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Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.17, maio/jun. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.16, mar./abr. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.15, jan./fev. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.14, nov./dez. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.13, set./out. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.12, jul./ago. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.11, maio./jun. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.10, mar./abr. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.9, jan./fev. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.8, nov./dez. 2022.
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