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Todos os textos publicados em Crítica Historiográfica

Memórias de Lutas – Resenha de “História oral e conflitos rurais: Memórias de lutas”, organizado por Marcus Dezemone e Edilza Fontes


Resenhado por Antônio Fernando de Araújo Sá (UFS) | ID Orcid: https://orcid.org/0000-0001-6496-4456. Publicada pela editora Letra e Voz, a coleção História Oral e dimensões do público, coordenada por Juniele Rabêlo de Almeida, tem divulgado pesquisas desenvolvidas em diferentes regiões e instituições brasileiras em torno de memórias e narrativas em confronto no tempo presente, por meio de uma multiplicidade de temas representativos da história oral. Destaco aqui o livro sobre as memórias…

Dinamismo e fluidez – Resenha de “História dos Sertões: espaços, sentidos e saberes”, dossiê da “Revista Galo”, organizado por Ariane de Medeiros Pereira e Avohanne Isabelle Costa de Araújo


Resenhado por João Fernando Barreto de Brito (UERN) | ID Orcid: https://orcid.org/0000-0003-1692-8703. As historiadoras Ariane de Medeiros Pereira[1] e Avohanne Isabelle Costa de Araújo[2] foram responsáveis pela organização do belíssimo dossiê de número 5 da Revista Galo, intitulado “História dos Sertões: espaços, sentidos e saberes”, publicado ainda no primeiro semestre de 2022. A capa conta com uma arte gráfica primorosa, assinada por Francisco Isaac Dantas de Oliveira e Gabriel Araújo,…

Retorno a um clássico – Resenha de “Vovó nagô e papai branco: usos e abusos da África no Brasil”, de Beatriz Góis Dantas


Resenhado por Lhais Isla Dantas Leite (UFS) | ID Orcid: https://orcid.org/0000-0002-2319-3146. Entre as obras mais famosas de Beatriz Góis Dantas está o Vovó Nagô Papai Branco, que resulta da sua dissertação mestrado, cuja pesquisa etnográfica foi realizada no Terreiro Santa Bárbara Virgem, em Laranjeiras (Sergipe). A investigação começou em 1978, foi finalizada em 1982 e publicada em 1988 pela Editora Graal, por ocasião do centenário da abolição da escravidão (Cavalcanti, 2021)….

História Global: definição e o estado da arte


Por Aline Duarte da Graça Rizzo (IPEA) | ID Orcid: https://orcid.org/0000-0002-5480-0914. Neste texto, apresentamos elementos do debate sobre as bases da História Global, seus principais objetivos, desafios na academia em geral, bem como no caso particular da historiografia brasileira.  (Palavras-chave: História Global, Historiografia Brasileira, História da Historiografia). O contexto pós-Guerra Fria, na virada do século XX para o XXI, é caracterizado pelo cenário internacional cada vez mais multifacetado, plural e…

Memória, Segunda Geração de sobreviventes do Holocausto e Narrativa


Por Júlia Amaral Amato Moreira (NAFM/IBI) | ID Orcid: 0000-0002-9561-2688. Neste artigo, analisamos a literatura historiográfica especializada sobre memória coletiva e narrativas orais, relacionando-a com os estudos do Holocausto, afim de apontar a “segunda geração” como um caso de memória que possa ser estudado em particular. Dessa maneira, o conceito de Pós-memória é apontado como possibilidade teórica. (Palavras-chave: Memória Coletiva; Segunda geração; Narrativa). A memória, ou “a vida do passado no…

O Zakhor de Yerushalmi: memória e historiografia judaicas


Por Sabrina Costa Braga (RTH-UFG) | ID Orcid: https://orcid.org/0000-0001-9164-7560. Neste artigo, faço uma apresentação e uma breve discussão da tese do historiador Yosef Hayim Yerushalmi em seu livro Zakhor: história judaica e memória judaica (1982). Trata-se de obra pouco citada na academia brasileira, embora seja importante referência internacional nos estudos sobre a memória. (Palavras-chave: Zakhor; Yosef Hayim Yerushalmi; Memória judaica; Historiografia judaica). More than that, it is the very nature…

Revistas Brasileiras de História: breve perfil em 2022


Por Itamar Freitas (UFS) | ID: https://orcid.org/0000-0002-0605-7214 | Jane Semeão (URCA) |ID:https://orcid.org/0000-0001-6804-1640 | Margarida Maria Dias de Oliveira | https://orcid.org/0000-0002-8542-4173. Neste setembro de 2022, a revista Crítica Historiográfica completa um ano de existência. Para marcar a data, resolvemos comemorá-la da maneira mais pragmática possível. Em primeiro lugar, criamos uma seção de “artigos de revisão”. Como o nome indica, este será o espaço para a publicação de artigos que inventariem e processem categorias, conceitos históricos e…

O conceito de Terrorismo


Por Andrey Augusto Ribeiro dos Santos (UFRJ) | ID: https://orcid.org/0000-0002-3824-9747. Esta revisão sobre o conceito de “terrorismo” toma por base a literatura produzida e circulante em nível transnacional, publicada nas últimas duas décadas em forma de artigo, capítulo de livro e verbete de enciclopédia. O objetivo é mapear a historicização do fenômeno e a emergência da palavra, como também as controvérsias que envolveram as tentativas de definição. (Palavras-chave: Terrorismo, Contraterrorismo,…

Leituras sobre o Office of Strategic Services (OSS)


Por Raquel Anne Lima de Assis (UFRJ) | ID: https://orcid.org/0000-0002-6094-9889. Neste artigo, discutimos a ação do serviço de espionagem dos Estados Unidos da América, durante a Segunda Guerra Mundial, revisando trabalhos sobre a “Office of Strategic Services” (OSS), agência surgida em 1941. Nosso objetivo é identificar perspectivas teóricas, metodologia e fontes utilizadas em tais trabalhos, e observar como os autores dialogam entre si. (Palavras – Chave: Office of Strategic Service…

Sabedoria que conquista espaços – Resenha de “Joãosinho da Goméia”, organizado por Inês Gouveia, Andrea Mendes, Nielson Bezerra e Marlúcia Santos de Souza


Resenhado por André de Jesus Lima (SME/Eunápolis-BA/UFSB) |ID:https://orcid.org/0000-0000-ooo1-1640. O livro Joãosinho da Goméia é obra organizada sob o olhar de quatro pesquisadoras/es. Trata-se de uma coletânea voltada à memória, à palavra e à honra de um dos mais importantes nomes do Candomblé brasileiro: Joãosinho da Goméia. Babalorixá baiano do século XX, João Alves Torres Filho (seu nome de batismo) deixou um legado de conhecimentos afrodiaspóricos e lutas em prol do…

Histórias das Ligas Contra o Analfabetismo no Brasil


Por Clotildes Farias de Souza (SEED-SE/UFS) | ID: https://orcid.org/0000-0002-9397-0254. Neste artigo, analisamos a literatura historiográfica especializada sobre Ligas contra o analfabetismo e, ao final, sintetizamos os entraves que a tradição da Historiografia educacional brasileira impõe à interpretação histórica. Também apresentamos uma alternativa teórica que sustenta a perspectiva liberal experimentada nas referidas instituições. (Palavras-chave: Ligas contra o analfabetismo, Historiografia Educacional e Associativismo). Introdução As ligas contra o analfabetismo, a exemplo das…

Por uma história antirracista do Brasil – Resenha de “Uma história feita por mãos negras”, de Beatriz Nascimento, organizado por Alex Ratts


Resenhado por Antônio Fernando de Araújo Sá (UFS) | ID: https://orcid.org/0000-0001-6496-4456. Nascida em Aracaju (SE), Maria Beatriz Nascimento (1942-1995)[1] produziu reflexões diversas e dispersas em artigos, entrevistas, roteiros cinematográficos sobre a história do negro no Brasil, ganhando visibilidade no debate historiográfico no país, nos últimos anos, por conta da publicação de seus textos em livros (Ratts, 2006; 2021), reveladores da atualidade de suas ideias sobre as relações raciais e de…

Negritude no museu – Resenha de “Olhar Negro: patrimônio, museu e cultura afro-sergipana no campo do ensino de História”, de Marcelo Santos


Resenhado por Joceneide Cunha(Uneb) | ID: https://orcid.org/0000-0002-7728-676X. A Lei 10639/03 tornou obrigatório o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, ampliando os desafios para o professor que deve pensar meios para implementação desse dispositivo, associando-o a outras temáticas e incorporando outras metodologias. Alguns autores defendem que uma maneira, para isto , é repensar o currículo que precisa ser de(s)colonizado. O professor Marcelo Santos, no seu Olhar Negro: patrimônio, museu e cultura…

O professor de História como curador/mediador – Resenha do Livro “Objetos Digitais de Aprendizagem: uma nova abordagem para o ensino de história”, de Renato Fontes de Souza


Resenhado por Daniel Da Silva Costa (SEC-BA/UFS) | ID: https://orcid.org/0000-0002-6706-5648. O livro Objetos Digitais de Aprendizagem: uma nova abordagem para o ensino de história foi escrito por Renato Fontes de Souza e publicado no ano de 2021, pela Editora Dialética. Como o próprio título sugere, o livro discute o uso de objetos digitais de aprendizagem, entendidos como recursos digitais que podem servir de ferramentas didáticas e apoiar a prática pedagógica…

Outras formas de expressão – Resenha de “Ensino de História: mídias digitais e o uso das imagens nos livros didáticos”, organizado por Patrícia Cavalcante, Raimundo Nonato Castro e Leonardo Castro Novo


Resenhado por Luís Felipe Gomes Valcácio (UFRN) | ID: https://orcid.org/0000-0002-9119-6736. O livro Ensino de História: mídias digitais e o uso das imagens nos livros didáticos, organizado por Patrícia Cavalcante, Raimundo Nonato de Castro e Leonardo Castro Novo, é uma coletânea de experiências de diferentes profissionais do ensino. O livro é organizado em dois capítulos que trazem os relatos e ideias dos autores sobre o ensino presencial e as imagens nos…

Um historiador e sua filosofia – Resenha de “Jörn Rüsen: teoria, historiografia e didática”, organizado por Margarida Maria Dias de Oliveira, Francisco das Chagas Fernandes Santiago Júnior e Caio Rodrigo de Carvalho Lima


Resenhado por Matheus Oliveira da Silva (UFRN) | ID: https://orcid.org/0000-0002-5928-6977. Jörn Rüsen: teoria, historiografia e didática, publicado em 2022 pela editora Cabana, reúne os textos do “I Seminário Jörn Rüsen. Um balanço da obra de Jörn Rüsen: teoria, historiografia e didática”, realizado em 2015, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os organizadores da obra são Francisco das Chagas Fernandes Santiago Júnior, Margarida Maria Dias de Oliveira e Caio…

A História como ciência – Resenha de “Introdução aos estudos históricos”, de Lílian Lisboa Miranda


Resenhado por Bruno da Silva Santana (EEXII-AL/ProfHistória/UFS) | ID: https://orcid.org/0000-0001-8474-1292 e Kátia Maria S. Leite (Amadeus/SE/ProfHistória/UFS) | ID: https://orcid.org/0000-0002-9400-4779. Os estudos sobre História da Historiografia costumam traçar uma cronologia acerca da institucionalização da História como ciência e como disciplina curricular na Europa. No livro Introdução aos estudos históricos, Lílian Lisboa Miranda segue essa estratégia, apresentando os principais conceitos e como eles foram desenvolvidos ao longo do tempo. Esse trabalho possibilita entender…

Contra a mentira ? – Resenha de “Do Fake ao Fato: des(atualizando) Bolsonaro”, organizado por Bruna Klem, Mateus Pereira e Valdei Araújo


Resenhado por  Itamar Freitas (UFS) | ID: https://orcid.org/0000-0002-0605-7214. Há três anos a editora Milfontes lançou o livro Do Fake ao Fato: (des)atualizando Bolsonaro, organizado por Bruna S. Klem, Mateus Henrique de Faria Pereira e Valdei Lopes de Araújo. Uma leitura sem uso do fígado e do coração, após a vitória do Bolsonaro em 2018, serve à avaliação sobre o quanto os docentes das ciências humanas e sociais, representados naquele grupo de 16…

Taxonomias na berlinda – resenha de “Negacionismo: A construção social do fascismo no tempo presente”, organizado por Karl Schurster, Michel Gherman e Óscar Ferreiro-Vázquez


Resenhado por Itamar Freitas (UFS) | ID: https://orcid.org/0000-0002-0605-7214. Negacionismo: A construção social do fascismo no tempo presente, exemplifica a mais recente posição de profissionais das humanidades sobre esse fenômeno de massas e das redes, emergente na grande imprensa nos últimos dez anos. Trata-se de uma coletânea organizada por Michel Gherman, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Karl Schurster, das Universidades de Pernambuco (UPE) e de Vigo (Espanha) e Óscar…

Natureza historicizada – Resenha de “História Ambiental: configurações do humano e tessituras teórico-metodológicas”, de Ilsyane Kmitta, Suzana Arakaki e Tânia Zimmermann


Resenhado por Jane Semeão (URCA) |ID:https://orcid.org/0000-0001-6804-1640. A obra História Ambiental: configurações do humano e tessituras teórico-metodológicas (2020) é uma coletânea de 7 textos, organizada pelas historiadoras Ilsyane Kmitta, Suzana Arakaki e Tânia Zimmermann, vinculadas à Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS-Amambai). O livro tem apresentação de Susana Cesco (UNIRIO) e reúne pesquisadores/as das regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste em torno da História Ambiental com destaque, especialmente, aos desafios teóricos-metodológicos…

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Música no Brasil: textos e contextos | Luciana Requião (UFF)


Resumo: Neste número, intitulado “Música no Brasil: textos e contextos”, destacamos o avanço dos estudos musicais como campo interdisciplinar que integra aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais. O dossiê revisa dez obras acadêmicas recentes que exploram a música brasileira em suas complexas relações sociais e processos coletivos.

Palavras-chave: interdisciplinaridade; música brasileira; músicos.

A voz do(a) dono(a) – Resenha de Luciana Requião (UFF) sobre o livro “Compositores(as) Críticos(as) da música popular brasileira: história, educação e cultura”, de Marcos Raddi


Resumo: Em “Compositores(as) Críticos(as) da música popular brasileira: história, educação e cultura”, Marcos Raddi trata dos/as críticos/as musicais. Valendo-se de diversas fontes documentais e bibliográficas, a argumentação do autor ganha força com a entrevista com Marcos Diniz, do Trio Calafrio, cujos integrantes são autores de muitos dos sambas “ouvidos por aí”. A. Gramsci, R. Williams e E. P. Thompson dão o tom das conversas.

Palavras-chave: compositores(as) críticos(as); música popular brasileira; classe trabalhadora.

Dar o Sangue pela Música – Resenha de Isaac Santana Andrade (UNIRIO) “Cachê Sangrento: uma etnografia do trabalho musical em Aracaju”, de João Luís Meneses


Resumo: O livro “Cachê Sangrento: uma etnografia do trabalho musical em Aracaju”, de João Luís Meneses, publicado em 2022, analisa o trabalho musical em Aracaju, focando em bares e festas. Meneses critica a falta de representação dos músicos por órgãos públicos e sugere melhorias nas condições de trabalho.

Palavras-chave: Etnomusicologia; músicos; condições de trabalho.

Vamos valsar? – Resenha de Anne Meyer (UNIRIO/UERJ) sobre a obra “Aspectos sobre a valsa no Rio de Janeiro no longo do século XIX: de folhetins, música de salão e serestas”, de Martha Tupinambá de Ulhoa


Resumo: “Aspectos sobre a valsa no Rio de Janeiro ao longo do século XIX: de folhetins, música de salão e serestas” de Martha Tupinambá de Ulhoa investiga práticas musicais de entretenimento no Rio de Janeiro, especialmente a valsa. A obra contextualiza a valsa no século XIX, analisa figuras como Geraldo Horta e adaptações populares. Críticas apontam a erudição acadêmica.

Palavras-chave: valsa; Musicologia; Rio de Janeiro.

Para tudo se canta – Resenha de Rodrigo Heringer Costa (UFRB) sobre o livro “A música no candomblé: Etnomusicologia no Ilê Axé Opô Aganjú, Bahia”, de Angela Luhning


Resumo: “A música no candomblé: etnomusicologia no Ilê Axé Opô Aganjú, Bahia”, de Angela Luhning, investiga os elementos musicais no candomblé do terreiro Ilê Axé Opô Aganjú, na Bahia. A obra, de relevância primordial pelo pioneirismo da análise musical detalhada e contextualização histórica que abarca, também reproduz informações hoje são relativizadas ou questionadas.

Palavras-chave: candomblé; Etnomusicologia; música religiosa.

No ritmo dos bambas – Resenha de Bruno Brandão Augusto (Unisinos) sobre a obra “Samba, Sambistas e Sociedade. Um ensaio etnomusicológico” de Samuel Araújo


Resumo: “Sambistas e Sociedade: Um ensaio etnomusicológico” de Samuel Araújo, rearticula críticas ao conceito de música e usa o samba para compreender variadas dimensões da sociedade brasileira. Araújo propõe um novo diálogo sobre música e aprofunda o conceito de trabalho acústico, recebendo elogios pelo rigor metodológico e pela abordagem multidisciplinar.

Palavras-chave: Etnomusicologia; samba; sociedade brasileira.

Terra à Vista! – Resenha de Luciana Requião (UFF) sobre o livro “Terra Trio [uma família musical com os pés na terra]”, de Ricardo Schott


Resumo: “Terra Trio [uma família musical com os pés na terra]”, de Ricardo Schott, celebra o Terra Trio, descrevendo sua jornada desde 1966 até os anos 2000. A obra, rica em entrevistas e documentação, detalha as performances e a influência cultural do grupo, incluindo parcerias com Maria Bethânia, possui narrativa envolvente e o contexto detalhado, apesar de não tensionar certos períodos históricos como a ditadura militar.

Palavras-chave: Terra Trio; música brasileira; Maria Bethânia.

Pretitudes e branquitudes em cena – Resenha de Hudson Cláudio Neres Lima (UFF) sobre o livro “Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846)”, de Luiz Costa-Lima Neto


Resumo: “Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846)”, de Luiz Costa-Lima Neto, analisa a intersecção de música, teatro e história no século XIX. Denso em conteúdo, a obra é elogiada por sua pesquisa meticulosa.

Palavras-chave: Luis Carlos Martins Penna; história da música; história do teatro.

Acordes de sanfona – Resenha de Rafael Silva (UNIRIO), sobre o livro “O Fole Roncou! [Uma História do Forró]”, de Carlos Marcelo e Rosualdo Rodrigues


Resumo: “O Fole Roncou! Uma História do Forró”, de Carlos Marcelo Carvalho e Rosualdo Rodrigues, tem como objetivo traçar a história do forró, destacando figuras icônicas como Luiz Gonzaga. Os autores são elogiados pela pesquisa detalhada e narrativa envolvente, embora o livro exija conhecimento prévio para plena apreciação.

Palavras-chave: forró; baião; música brasileira.

Cantando pelas cidades – Resenha de Pedro Aune (EM Villa Lobos) sobre o livro “As origens da canção urbana”, de José Ramos Tinhorão


Resumo: “As Origens da Canção Urbana”, de José Ramos Tinhorão, explora a evolução da canção nos centros urbanos usando fontes diversificadas. Embora ofereça insights valiosos sobre influências sociais e econômicas na música, a obra de Tinhorão é criticada por sua linguagem densa e conclusões por vezes indeterminadas.

Palavras-chave: canção urbana; história da música; MPB.

Memória e mito de Belo Monte/Canudos – Resenha de Antônio Fernando de Araújo Sá (UFS) sobre o livro “O leite, o cuscuz e o céu: o Belo Monte de Antônio Conselheiro e a falácia euclidiana”, de Pedro Lima Vasconcelos


Resumo: “O leite, cuscuz e o céu: o Belo Monte de Antônio Conselheiro e a falácia euclidiana” de Pedro Lima Vasconcellos critica a interpretação de Euclides da Cunha sobre Canudos, desmistificando a noção de milenarismo e apocalipse associados a Belo Monte. A obra revisita a experiência social e religiosa de Canudos, destacando sua complexidade e desafiando visões simplistas, mas tende a ser crítica demais em relação a Euclides da Cunha.

Palavras-chave: Antônio Conselheiro; Euclides da Cunha; Canudos.

Epopeias sertanejas — Resenha de Moisés Santos Reis Amaral (UFS), sobre o livro “Lampião em Paulo Afonso”, de João de Souza Lima


Resumo: “Lampião em Paulo Afonso”, de João de Souza Lima, é uma investigação histórica sobre as incursões de Lampião em Paulo Afonso, Bahia. Embora enriquecida com testemunhos orais, a obra sofre críticas pela sua estrutura fragmentada e pela inserção de temas alheios ao foco principal, comprometendo a clareza do objetivo de narrar as andanças de Lampião. Ainda assim, o livro é valorizado por preservar relatos orais que ilustram a vida sertaneja na era do cangaço.

Palavras-chave: Lampião; Paulo Afonso-BA; cangaço.

Ilicitudes na América portuguesa – Resenha de Daniel Costa (UNIFESP) sobre o livro “Ladrões da República: Corrupção, moral e cobiça no Brasil, séculos XVI a XVIII”, de Adriana Romeiro


Resumo: A obra Ladrões da República: Corrupção, Moral e Cobiça no Brasil, Séculos XVI a XVIII de Adriana Romeiro visa compreender a corrupção no Brasil colonial. Romeiro utiliza uma ampla variedade de fontes para explorar as relações entre dinheiro, governo e corrupção. A obra é elogiada por sua profundidade e criticada pela densidade.

Palavras-chave: corrupção; moral; República.

Aprendizagem zás trás – Resenha de José Ítalo dos Santos Nascimento (URCA) sobre o livro “História do Brasil para quem tem pressa”, de Marcos Costa


Resumo: “História do Brasil para quem tem pressa” de Marcos Costa, visa oferecer uma visão rápida da história brasileira, mas é criticada por sua falta de profundidade e detalhamento, especialmente nas perspectivas subalternizadas. A obra, atraente para leitores casuais, não atende às expectativas acadêmicas para estudos detalhados.

Palavras-chave: História do Brasil; síntese histórica.

Traços da Afrodescendência — Resenha de Jacineide Santos Cintra Silva (Uneb) sobre o livro “Tornar-se Negro: Ou as Vicissitudes da Identidade do Negro Brasileiro em Ascensão Social” de Neusa Santos Souza


Resumo: Tornar-se Negro, de Neusa Santos Souza, analisa a identidade do negro brasileiro em ascensão social. A obra, densa e acadêmica, revela os desafios emocionais e raciais enfrentados, oferecendo uma visão crítica e esclarecedora sobre as complexidades da identidade negra no Brasil.

Palavras-chave: identidade negra; racismo; desafios emocionais.

História de Sergipe para turistas? – Resenha de Maria José Nascimento Soares (UFS) sobre o livro “Sergipanidades”, de Chiquinho do Além Mar e Denio Azevedo


Resumo: Sergipanidades, por Chiquinho do Além Mar e Denio Azevedo, explora a identidade sergipana através de versos de cordel e ensaios literários. Embora valorizado por sua abordagem educativa e ilustrações diversas, o livro enfrenta críticas por imprecisões históricas, ausência de definição explícita de identidade e falta de representatividade feminina e ambiental.

Palavras-chave: identidade sergipana, cordel, e cultura local.

Thinking-doing e Doing-thinking – Resenha de Elizabeth de Souza Oliveira (UFS) sobre o livro “On decoloniality: concepts, analytics and praxis”, de Catherine Walsh e Walter Mignolo


Resumo:Publicado pela Duke University Press Books em 2018, “On decoloniality: concepts, analytics and praxis”, de Catherine Walsh e Walter Mignolo, apresenta a decolonialidade como conceito, análise e prática contra a modernidade/colonialidade. Críticas apontam que os segmentos poderiam ser mais integrados para enriquecer o diálogo entre os autores.

Palavras-chave:  Decolonialidade; Modernidade/Colonialidade; práticas decoloniais.

Historicidades da IA — Resenha de Hermeson Alves de Menezes (UFS/SEED) sobre o livro “História da inteligência artificial: Século 23”, de Michael R. Santos


Resumo: “História da Inteligência Artificial: Século 23” de Michael R. Santos explora a evolução da IA. Apesar do objetivo de tornar o tema acessível, a obra é criticada por sua complexidade e abordagem futurista, que podem confundir leitores sem conhecimento prévio, limitando seu público alvo.

Palavras-chave: Inteligência Artificial; computação; robô.

Potencialidades da fala — Resenha de Giliardo Lima de Oliveira (PPGEAFIN/UNEB) sobre o livro “História Oral: Diálogos com a obra de Alessandro Portelli no Brasil”, organizado por Telma Bessa Sales e Jeferson Lins de Freitas


Resumo: “História Oral: Diálogos com a obra de Alessandro Portelli no Brasil”, editado por Telma Bessa Sales e Antonio Jeferson Lins de Freitas em 2021, explora a metodologia da história oral. Publicado digitalmente pela SertãoCult, enfatiza narrativas marginalizadas, homenageando Portelli. Indispensável para quem pesquisa história oral no Brasil.

Palavras-chave: História Oral; entrevista; Alessandro Portelli.

Troca de olhares. Resenha de Francielle Novaes Dourado (PPGEAFIN/Uneb) sobre o livro “História oral como arte de escuta”, de Alessandro Portelli


Resumo:“História oral como arte de escuta”, de Alessandro Portelli, discute metodologias de história oral, relacionando memória, trauma e guerra. Destaca-se pela análise dialógica entre narrador e historiador, mas requer conhecimento prévio sobre Roma. Indicado para quem estuda história, memória e metodologia de pesquisa.

Palavras-chave: História Oral; entrevista; metodologia da pesquisa.

Alfabetização estética e Ensino de História – Uma revisão da literatura em teses e dissertações | Amintas Henrique Silva Ramos (ProfHistória/UFS)


Resumo: Este texto analisa a literatura sobre alfabetização estética e o ensino de história, focando na construção da identidade nacional brasileira através de obras de arte plásticas do século XIX. O autor revisou teses e dissertações, destacando a importância de ensinar professores e alunos a compreender a linguagem visual para melhor interpretar essas obras. O estudo visa desenvolver a atitude historiadora em alunos do 8º ano, através da análise de imagens e seu papel na construção da identidade nacional. A pesquisa sublinha a necessidade de uma melhor compreensão e uso de imagens como ferramentas pedagógicas e fontes históricas.

Palavras-chave: Alfabetização Estética; ensino de História; identidade nacional.

Pós-Abolição e as Relações Raciais


Resumo: Este dossiê da revista Crítica Historiográfica explora o Pós-Abolição e Relações Raciais no Brasil, reunindo resenhas críticas que abordam desde a experiência negra, racismo, até o antirracismo. Contribuições de diversas universidades brasileiras iluminam temas como racismo estrutural, branquitude e resistência histórica, visando aprofundar o entendimento das complexidades raciais nas Américas.

Palavras-chave: Pós-Abolição, Relações Raciais, Racismo Estrutural.

Educação positivada – Resenha de Luciana Oliveira Vieira (PPGS/UFS) sobre o livro “Dispositivo de racialidade: a construção do outro como não ser como fundamento do ser”, de Sueli Carneiro


Resumo: “Dispositivo de Racialidade” de Sueli Carneiro aplica conceitos de Foucault à racialidade brasileira, explorando epistemicídio e genocídio estatal. Relata a resistência de ativistas negros e discute educação e ética, desafiando perspectivas eurocentradas e destacando a luta contra o racismo sistêmico no Brasil.

Palavras-chave: Dispositivo de Racialidade, Epistemicídio, Biopoder.

Contra a corrente — Resenha de Laila Thaíse Batista de Oliveira (PÓS-AFRO/UFBA) sobre o livro “Uma história feita por mãos negras: Relações raciais, quilombos e movimentos”, coletânea de textos de Maria Beatriz Nascimento, organizada por Alex Ratts


Resumo: “Uma história feita por mãos negras”, organizada por Alex Ratts, explora as obras de Beatriz Nascimento sobre relações raciais e quilombos no Brasil. A obra reconta a história brasileira através de uma perspectiva negra, criticando teorias europeias e ressaltando a importância da narrativa negra.

Palavras-chave: Relações Raciais, Quilombos, Negros.

Discurso didático contra o racismo — Resenha de Lhais Isla Dantas Leite (UFS) sobre o livro “Pacto da Branquitude”, de Cida Bento


Resumo: “Pacto da Branquitude”, de Cida Bento, publicado em 2022, aborda a discriminação racial no Brasil, analisando a supremacia branca e seus efeitos. A obra destaca-se pela linguagem acessível e foco em equidade racial e de gênero, e crítica o sistema, apesar de apresentar certas lacunas informativas.

Palavras-chave: Branquitude, Equidade Racial, Racismo.

Agência excluída — Resenha de Bruna Gabriella Santiago Silva (PPGH/UFRGS) sobre o livro “Modernidades negras: a formação racial brasileira (1930-1970)”, de Antônio Sérgio Alfredo Guimarães


Resumo: “Modernidades negras: A formação racial brasileira (1930–1970)”, de Antônio Sérgio Alfredo Guimarães, analisa a formação racial brasileira (1930-1970) focando na intelectualidade negra e o racismo na configuração ideológica. A obra, criticada por limitar a agência negra e enfatizar influências brancas, é vista como parcialmente bem-sucedida em atingir seu objetivo de refletir sobre o pensamento social brasileiro, sendo importante para estudantes de graduação pela diversidade de fontes e perspectivas críticas que oferece.

Palavras-chave: Modernidade Negra, Agência, Intelectuais Negros.

Afirmação de si — Resenha de Wellington de Jesus Bomfim (UFS/UFRN) sobre o livro “Tornar-se negro: Ou As vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social”, de Neuza Santos Souza


Resumo: “Tornar-se negro: Ou As vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social”, de Neusa Santos Souza, baseado em sua pesquisa de mestrado, examina os impactos psicológicos e sociais do racismo em negros que buscam a ascensão social. Estudo inovador, aponta para a superação da suposta inferioridade racial, e da negação da identidade negra.

Palavras-chave: Racismo, Pessoas Negras, Ascensão Social.

Dois momentos de uma obra — Resenha de Romero Venâncio (UFS) sobre o livro “Sociologia do negro brasileiro”, de Clóvis Moura


Resumo: “Sociologia do Negro Brasileiro”, de Clóvis Moura, critica a “democracia racial” e explora a resistência negra pós-abolição. Publicada inicialmente em 1988 e reeditada em 2019, a obra é fundamental na luta contra o racismo, além de destacar a importância dos intelectuais negros no Brasil.

Palavras-chave: Democracia Racial, Resistência Negra, Sociologia.

Canto do rebelde esquecido — Resenha de Danilo dos Santos Rabelo (PPGD-UNB) sobre o livro “Negro sou: a questão étnico-racial e o Brasil: ensaios, artigos e outros textos (1949–1973)” de Guerreiro Ramos, organizado por Muryatan S. Barbosa


Resumo: “Negro Sou”, organizado por Muryatan S. Barbosa, é uma compilação de textos de Alberto Guerreiro Ramos que explora a questão étnico-racial e o Brasil entre 1949 e 1973. A obra ressalta a contribuição de Guerreiro Ramos nos debates raciais e sociais. Apesar de algumas inconsistências na seleção e apresentação dos textos, a coletânea oferece uma visão de suas ideias e contribuições ao debate sobre a opressão racial e a formação nacional/colonial no Brasil.

Palavras-chave: Guerreiro Ramos, Negro, Questão Étnico-Racial.

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