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Todos os textos publicados em Crítica Historiográfica
Música no Brasil: textos e contextos | Luciana Requião (UFF)
Resumo: Neste número, intitulado “Música no Brasil: textos e contextos”, destacamos o avanço dos estudos musicais como campo interdisciplinar que integra aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais. O dossiê revisa dez obras acadêmicas recentes que exploram a música brasileira em suas complexas relações sociais e processos coletivos.
Palavras-chave: interdisciplinaridade; música brasileira; músicos.
A voz do(a) dono(a) – Resenha de Luciana Requião (UFF) sobre o livro “Compositores(as) Críticos(as) da música popular brasileira: história, educação e cultura”, de Marcos Raddi
Resumo: Em “Compositores(as) Críticos(as) da música popular brasileira: história, educação e cultura”, Marcos Raddi trata dos/as críticos/as musicais. Valendo-se de diversas fontes documentais e bibliográficas, a argumentação do autor ganha força com a entrevista com Marcos Diniz, do Trio Calafrio, cujos integrantes são autores de muitos dos sambas “ouvidos por aí”. A. Gramsci, R. Williams e E. P. Thompson dão o tom das conversas.
Palavras-chave: compositores(as) críticos(as); música popular brasileira; classe trabalhadora.
Dar o Sangue pela Música – Resenha de Isaac Santana Andrade (UNIRIO) “Cachê Sangrento: uma etnografia do trabalho musical em Aracaju”, de João Luís Meneses
Resumo: O livro “Cachê Sangrento: uma etnografia do trabalho musical em Aracaju”, de João Luís Meneses, publicado em 2022, analisa o trabalho musical em Aracaju, focando em bares e festas. Meneses critica a falta de representação dos músicos por órgãos públicos e sugere melhorias nas condições de trabalho.
Palavras-chave: Etnomusicologia; músicos; condições de trabalho.
Vamos valsar? – Resenha de Anne Meyer (UNIRIO/UERJ) sobre a obra “Aspectos sobre a valsa no Rio de Janeiro no longo do século XIX: de folhetins, música de salão e serestas”, de Martha Tupinambá de Ulhoa
Resumo: “Aspectos sobre a valsa no Rio de Janeiro ao longo do século XIX: de folhetins, música de salão e serestas” de Martha Tupinambá de Ulhoa investiga práticas musicais de entretenimento no Rio de Janeiro, especialmente a valsa. A obra contextualiza a valsa no século XIX, analisa figuras como Geraldo Horta e adaptações populares. Críticas apontam a erudição acadêmica.
Palavras-chave: valsa; Musicologia; Rio de Janeiro.
Para tudo se canta – Resenha de Rodrigo Heringer Costa (UFRB) sobre o livro “A música no candomblé: Etnomusicologia no Ilê Axé Opô Aganjú, Bahia”, de Angela Luhning
Resumo: “A música no candomblé: etnomusicologia no Ilê Axé Opô Aganjú, Bahia”, de Angela Luhning, investiga os elementos musicais no candomblé do terreiro Ilê Axé Opô Aganjú, na Bahia. A obra, de relevância primordial pelo pioneirismo da análise musical detalhada e contextualização histórica que abarca, também reproduz informações hoje são relativizadas ou questionadas.
Palavras-chave: candomblé; Etnomusicologia; música religiosa.
No ritmo dos bambas – Resenha de Bruno Brandão Augusto (Unisinos) sobre a obra “Samba, Sambistas e Sociedade. Um ensaio etnomusicológico” de Samuel Araújo
Resumo: “Sambistas e Sociedade: Um ensaio etnomusicológico” de Samuel Araújo, rearticula críticas ao conceito de música e usa o samba para compreender variadas dimensões da sociedade brasileira. Araújo propõe um novo diálogo sobre música e aprofunda o conceito de trabalho acústico, recebendo elogios pelo rigor metodológico e pela abordagem multidisciplinar.
Palavras-chave: Etnomusicologia; samba; sociedade brasileira.
O pinho no dezenove – Resenha de José Jarbas Ruas (UFNT) sobre o livro “O violão na Corte Imperial”, de Marcia Taborda
Resumo: “O violão na Corte Imperial”, de Marcia Taborda, destaca a história do violão no Rio de Janeiro do século XIX, analisando sua inserção social e econômica. A obra, bem estruturada e rica em fontes, é fundamental para estudiosos da história musical.
Palavras-chave: história do violão; música brasileira; Rio de Janeiro no Império.
Terra à Vista! – Resenha de Luciana Requião (UFF) sobre o livro “Terra Trio [uma família musical com os pés na terra]”, de Ricardo Schott
Resumo: “Terra Trio [uma família musical com os pés na terra]”, de Ricardo Schott, celebra o Terra Trio, descrevendo sua jornada desde 1966 até os anos 2000. A obra, rica em entrevistas e documentação, detalha as performances e a influência cultural do grupo, incluindo parcerias com Maria Bethânia, possui narrativa envolvente e o contexto detalhado, apesar de não tensionar certos períodos históricos como a ditadura militar.
Palavras-chave: Terra Trio; música brasileira; Maria Bethânia.
Pretitudes e branquitudes em cena – Resenha de Hudson Cláudio Neres Lima (UFF) sobre o livro “Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846)”, de Luiz Costa-Lima Neto
Resumo: “Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846)”, de Luiz Costa-Lima Neto, analisa a intersecção de música, teatro e história no século XIX. Denso em conteúdo, a obra é elogiada por sua pesquisa meticulosa.
Palavras-chave: Luis Carlos Martins Penna; história da música; história do teatro.
Acordes de sanfona – Resenha de Rafael Silva (UNIRIO), sobre o livro “O Fole Roncou! [Uma História do Forró]”, de Carlos Marcelo e Rosualdo Rodrigues
Resumo: “O Fole Roncou! Uma História do Forró”, de Carlos Marcelo Carvalho e Rosualdo Rodrigues, tem como objetivo traçar a história do forró, destacando figuras icônicas como Luiz Gonzaga. Os autores são elogiados pela pesquisa detalhada e narrativa envolvente, embora o livro exija conhecimento prévio para plena apreciação.
Palavras-chave: forró; baião; música brasileira.
Cantando pelas cidades – Resenha de Pedro Aune (EM Villa Lobos) sobre o livro “As origens da canção urbana”, de José Ramos Tinhorão
Resumo: “As Origens da Canção Urbana”, de José Ramos Tinhorão, explora a evolução da canção nos centros urbanos usando fontes diversificadas. Embora ofereça insights valiosos sobre influências sociais e econômicas na música, a obra de Tinhorão é criticada por sua linguagem densa e conclusões por vezes indeterminadas.
Palavras-chave: canção urbana; história da música; MPB.
Memória e mito de Belo Monte/Canudos – Resenha de Antônio Fernando de Araújo Sá (UFS) sobre o livro “O leite, o cuscuz e o céu: o Belo Monte de Antônio Conselheiro e a falácia euclidiana”, de Pedro Lima Vasconcelos
Resumo: “O leite, cuscuz e o céu: o Belo Monte de Antônio Conselheiro e a falácia euclidiana” de Pedro Lima Vasconcellos critica a interpretação de Euclides da Cunha sobre Canudos, desmistificando a noção de milenarismo e apocalipse associados a Belo Monte. A obra revisita a experiência social e religiosa de Canudos, destacando sua complexidade e desafiando visões simplistas, mas tende a ser crítica demais em relação a Euclides da Cunha.
Palavras-chave: Antônio Conselheiro; Euclides da Cunha; Canudos.
Epopeias sertanejas — Resenha de Moisés Santos Reis Amaral (UFS), sobre o livro “Lampião em Paulo Afonso”, de João de Souza Lima
Resumo: “Lampião em Paulo Afonso”, de João de Souza Lima, é uma investigação histórica sobre as incursões de Lampião em Paulo Afonso, Bahia. Embora enriquecida com testemunhos orais, a obra sofre críticas pela sua estrutura fragmentada e pela inserção de temas alheios ao foco principal, comprometendo a clareza do objetivo de narrar as andanças de Lampião. Ainda assim, o livro é valorizado por preservar relatos orais que ilustram a vida sertaneja na era do cangaço.
Palavras-chave: Lampião; Paulo Afonso-BA; cangaço.
Ilicitudes na América portuguesa – Resenha de Daniel Costa (UNIFESP) sobre o livro “Ladrões da República: Corrupção, moral e cobiça no Brasil, séculos XVI a XVIII”, de Adriana Romeiro
Resumo: A obra Ladrões da República: Corrupção, Moral e Cobiça no Brasil, Séculos XVI a XVIII de Adriana Romeiro visa compreender a corrupção no Brasil colonial. Romeiro utiliza uma ampla variedade de fontes para explorar as relações entre dinheiro, governo e corrupção. A obra é elogiada por sua profundidade e criticada pela densidade.
Palavras-chave: corrupção; moral; República.
Aprendizagem zás trás – Resenha de José Ítalo dos Santos Nascimento (URCA) sobre o livro “História do Brasil para quem tem pressa”, de Marcos Costa
Resumo: “História do Brasil para quem tem pressa” de Marcos Costa, visa oferecer uma visão rápida da história brasileira, mas é criticada por sua falta de profundidade e detalhamento, especialmente nas perspectivas subalternizadas. A obra, atraente para leitores casuais, não atende às expectativas acadêmicas para estudos detalhados.
Palavras-chave: História do Brasil; síntese histórica.
Traços da Afrodescendência — Resenha de Jacineide Santos Cintra Silva (Uneb) sobre o livro “Tornar-se Negro: Ou as Vicissitudes da Identidade do Negro Brasileiro em Ascensão Social” de Neusa Santos Souza
Resumo: Tornar-se Negro, de Neusa Santos Souza, analisa a identidade do negro brasileiro em ascensão social. A obra, densa e acadêmica, revela os desafios emocionais e raciais enfrentados, oferecendo uma visão crítica e esclarecedora sobre as complexidades da identidade negra no Brasil.
Palavras-chave: identidade negra; racismo; desafios emocionais.
História de Sergipe para turistas? – Resenha de Maria José Nascimento Soares (UFS) sobre o livro “Sergipanidades”, de Chiquinho do Além Mar e Denio Azevedo
Resumo: Sergipanidades, por Chiquinho do Além Mar e Denio Azevedo, explora a identidade sergipana através de versos de cordel e ensaios literários. Embora valorizado por sua abordagem educativa e ilustrações diversas, o livro enfrenta críticas por imprecisões históricas, ausência de definição explícita de identidade e falta de representatividade feminina e ambiental.
Palavras-chave: identidade sergipana, cordel, e cultura local.
Thinking-doing e Doing-thinking – Resenha de Elizabeth de Souza Oliveira (UFS) sobre o livro “On decoloniality: concepts, analytics and praxis”, de Catherine Walsh e Walter Mignolo
Resumo:Publicado pela Duke University Press Books em 2018, “On decoloniality: concepts, analytics and praxis”, de Catherine Walsh e Walter Mignolo, apresenta a decolonialidade como conceito, análise e prática contra a modernidade/colonialidade. Críticas apontam que os segmentos poderiam ser mais integrados para enriquecer o diálogo entre os autores.
Palavras-chave: Decolonialidade; Modernidade/Colonialidade; práticas decoloniais.
Historicidades da IA — Resenha de Hermeson Alves de Menezes (UFS/SEED) sobre o livro “História da inteligência artificial: Século 23”, de Michael R. Santos
Resumo: “História da Inteligência Artificial: Século 23” de Michael R. Santos explora a evolução da IA. Apesar do objetivo de tornar o tema acessível, a obra é criticada por sua complexidade e abordagem futurista, que podem confundir leitores sem conhecimento prévio, limitando seu público alvo.
Palavras-chave: Inteligência Artificial; computação; robô.
Potencialidades da fala — Resenha de Giliardo Lima de Oliveira (PPGEAFIN/UNEB) sobre o livro “História Oral: Diálogos com a obra de Alessandro Portelli no Brasil”, organizado por Telma Bessa Sales e Jeferson Lins de Freitas
Resumo: “História Oral: Diálogos com a obra de Alessandro Portelli no Brasil”, editado por Telma Bessa Sales e Antonio Jeferson Lins de Freitas em 2021, explora a metodologia da história oral. Publicado digitalmente pela SertãoCult, enfatiza narrativas marginalizadas, homenageando Portelli. Indispensável para quem pesquisa história oral no Brasil.
Palavras-chave: História Oral; entrevista; Alessandro Portelli.
Todos os sumários
Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.17, maio/jun. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.16, mar./abr. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.15, jan./fev. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.14, nov./dez. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.13, set./out. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.12, jul./ago. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.11, maio./jun. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.10, mar./abr. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.9, jan./fev. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.8, nov./dez. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.7, set./out. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n. esp., ago. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.6, jul./ago. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.5, maio/jun. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.4, mar./abr. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.3, jan./fev. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.1, n.2, nov./dez. 2021.
Crítica Historiográfica. Natal, v.1, n.1, set./out. 2021.
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Todos os textos publicados em Crítica Historiográfica
Censura Moderna e Tecnopopulismo — Resenha de Bárbara Viana Bezerra Nobre (UFPE) e Maria Enesia da Silva Neta (UFC) sobre o livro “A máquina do ódio: notas de uma repórter sobre fake news e violência digital”, de Patrícia Campos Mello
Resumo: A Máquina do Ódio”, de Patrícia Campos Mello, discute a manipulação de informações nas redes sociais e seus impactos nas eleições globais. A obra mescla experiências pessoais da autora com análises de técnicas como firehosing e microtargeting, destacando a ameaça à liberdade de imprensa e à democracia.
Palavras-chave: Ódio, Redes Sociais, Fake News.
Abordagens da Docência Histórica – Resenha de Clivya Nobre (UFRN), sobre o livro “Histórias do Ensino de História: projetos de nação, materiais didáticos e trajetórias docentes”, organizado por João Paulo Gama Oliveira, Lisiane Sias Manke e Magno Francisco de Jesus Santos
Resumo: João Paulo Gama Oliveira, Lisiane Sias Manke e Magno Francisco de Jesus Santos organizaram a obra “Histórias do Ensino de História: projetos de nação, materiais didáticos e trajetórias docentes”. Esta coletânea reuniu trabalhos sobre a história ensinada no Brasil, no Ensino Primário, Secundário e Superior, nos séculos XIX e XX. Os textos analisam recursos didáticos e seus usos, as trajetórias dos docentes, os projetos para o ensinar História e as relações entre a legislação nacional, os currículos, e as práticas em sala de aula.
Palavras-chave: Ensino de História, História da Educação, Práticas Pedagógicas.
A temática indígena em pauta: uma revisão de teses e dissertações produzidas entre 2016 e 2022 | Ana Karina Alecrim Moitinho (PPGEAFIN-Uneb/Embasa)
Resumo: Este artigo de revisão analisa a teses e dissertações produzidas entr 2016 e 2022, no Brasil, que abordam a relação ensino de História e povos indígenas. O objetivo é identificar principais interesses, problemas e soluções apresentadas aos desafios impostos pela Lei 11.645/2008.
Palavras-chave: Lei 11.645/2008, Povos indígenas, Ensino de História.
Justo e verdadeiro — Resenha de Jandson Bernardo Soares (UFRN), sobre o livro “Comissão Nacional da Verdade: o último capítulo da justiça de transição no Brasil?”, de Amanda Cataldo de Souza Tilio Santos
Resumo: Comissão Nacional da Verdade: o último capítulo da justiça de transição no Brasil? foi escrito por Amanda Cataldo de Souza Tilio Santos com o objetivo de investigar a instituição, o funcionamento e os resultados Comissão Nacional da Verdade (CNV) brasileira. A autora declara que a iniciativa resulta da organização de um corpo legal internacional em torno dos direitos humanos, entre as décadas 70 e 80 do século passado.
Palavras-chave: Comissão Nacional da Verdade, Justiça de Transição, Reparação.
Radicalização à esquerda – Resenha de “Um Feminismo Decolonial” de Françoise Vergès, por Joseane Santos da Costa (SEED-AL/UFS) e Sâmara Cavalcante Rocha (SME-AR/UFS)
Resumo: “Um Feminismo Decolonial”, de Françoise Vergès, apresenta uma análise crítica do feminismo tradicional e eurocêntrico e propõe um feminismo decolonial, que leve em consideração a história, a cultura e as experiências das mulheres não-brancas e colonizadas. Além de apresentar a visão de Vergès sobre o feminismo radical e o papel das mulheres na transformação social, o livro aborda a definição do feminismo decolonial e como ele difere de outras abordagens feministas. O livro também discute a evolução do feminismo para um feminismo civilizatório do século XXI e as possibilidades de construção de uma sociedade mais igualitária e justa.
Palavras-chave: Feminismo Decolonial, Feminismo Tradicional, Mulheres.
Historiadores estetas – Resenha de Mileny Santos Xavier sobre a livro “História e Arte: temporalidades do sensível”, organizado por Ana Lúcia Vilela e Maria Elizia Borges
Resumo: História e Arte: temporalidades do sensível, explora a relação historiografia e estética. Trata-se de uma coletânea organizada por Ana Lúcia Vilela e Maria Elizia Borges que explora a experiência cognitiva e estética de autores como Ernst Kris, Eduard Fuchs, Aby Warburg, Georges Didi-Huberman, Glauber Rocha e Machado de Assis.
Palavras-chave: Historiografia, Estética, Arte.
Feminicídio, Transfeminicídio e Ensino de História: a construção de um conceito em cenários latinos, por Patricia Rosalba Salvador Moura Costa (UFS) e Lynna Gabriella Silva Unger (SEDUC-SE)
Resumo: Este artigo revisa a literatura recente sobre o conceito e o fenômeno do “feminicídio”, aponta para a reivindicação social da construção teórica, política e jurídica do conceito de transfeminicídio e sinaliza como esse debate se relaciona com o Ensino de História. Além disso, historiciza a construção da categoria, descreve a inserção do problema na legislação e informa sobre taxas de violência contra mulheres cisgênero transgênero na América Latina.
Palavras-chave: Conceito de Feminicídio, Feminicídio na América Latina, Ensino de História.
Crítica Historiográfica na era da Inteligência Artificial
Resumo: Neste editorial, anunciamos a adoção consciente de modelos de linguagem de Inteligência Artificial (IA) no gerenciamento da revista Crítica Historiográfica, discriminando as seções nas quais ela está embutida, as vantagens de uso e as prescrições em termos de autoria e referenciação que regerão o periódico a partir desta edição.
Palavras-chave: Inteligência Artificial, Periódicos Acadêmicos, Crítica Historiográfica.
Algoritmos como ideologia – Resenha de Jane Semeão (URCA), sobre o livro “Os engenheiros do caos”, de Giuliano Da Empoli
Resumo: Engenheiros do Caos é um livro escrito por Giuliano Da Empoli sobre quatro cientistas especializados em Big Data – D. Cummings, S. Bannon, M. Yiannopoulos e A. Finkelstein – que empregam inteligência artificial para criar máquinas de comunicação que se opõem à democracia. Eles criaram uma “nova forma política” moldada pela internet.
Palavras-chave: Big Data, Fake News, extremismo.
Luta pela terra – Resenha de Izaque Oliveira Sampaio (SEC-BA/Uneb) sobre o livro “Remanescentes de quilombos: escravatura, disputas territoriais e racismo institucional”, de Paulo Rosa Torres
Resumo: O livro aborda a história da escravidão no Brasil, desde suas origens até sua legalização e as resistências e revoltas que se seguiram. Ele discute a formação de quilombos, comunidades de escravos fugitivos, e sua luta contínua por reconhecimento e posse de terras. A última seção enfoca o reconhecimento legal dos territórios quilombolas, os desafios que enfrentam e a negação de seus direitos.
Palavras-chave: Remanescentes de Quilombos, Racismo Institucional, Disputas Territoriais.
Afetos e desejos no espaço da Fé – Resenha de André de Jesus Lima (UFSB/Uneb), sobre “Terreiros, barracões e afetos: leituras sobre a homoafetividade nas religiões afro-brasileiras”, organizado por Marcos Vinicius de Farias Reis e Sérgio Rogério Azevedo Junqueira
Resumo: “Terreiros, barracões e afetos: leituras sobre a homoafetividade nas religiões afro-brasileiras” é o quinto volume da coleção “Estudos da Religião”, lançado em 2020, pela Editora Nepan, que aborda assuntos relevantes aos Estudos da Religião e ao ensino das Ciências Humanas. Organizado por Marcos Vinicius de Farias Reis e Sérgio Rogério Azevedo Junqueira, o volume que resenhamos trata especialmente das relações entre Terreiros e homossexualidade, racismo e homofobia, homoafetividade e culto, questões de gênero e práticas religiosas em Comunidades tradicionais de Terreiro.
Palavras-chave: Afetos, Desejos, Comunidades tradicionais de Terreiro.
Combatendo o racismo – Resenha Simone Rodrigues de Carvalho Silva (SEMEPD/Uneb) sobre o livro “Escritos de Uma Vida” de Sueli Carneiro
Resumo: Simone Rodrigues de Carvalho Silva (SEMEPD/Uneb) resenha o livro “Escritos de Uma Vida” de Sueli Carneiro. A obra trata de temas como gênero, raça, poder feminino e discriminação racial no Brasil. A autora explora o papel da mulher negra na sociedade brasileira, abordando questões relacionadas ao culto aos orixás, ascensão social, multiculturalismo e ideologia. Além disso, o livro discute a relação entre racismo, religião e crime, bem como a importância das cotas raciais nas universidades brasileiras. Ao longo da obra, a autora apresenta análises e reflexões sobre a luta das mulheres negras por igualdade e justiça social.
Palavras-chave: Racismo, Mulher Negra, Autobiografia.
Desastre do Antropoceno – Resenha de Renato Natan Ferreira Souza (CAAPA/Uneb) sobre o livro “Ideias para adiar o fim do mundo”, de Ailton Krenak
Resumo: “Ideias para adiar o fim do mundo” é um livro escrito por Ailton Krenak, que aborda a relação entre a humanidade e o meio ambiente. O livro é dividido em dois capítulos principais: “Do sonho e da terra” e “A humanidade que pensamos ser”, onde o autor explora a importância da relação harmoniosa entre os seres humanos e a natureza, o impacto da exploração excessiva e da poluição na degradação do meio ambiente, o modelo econômico atual e a necessidade de repensar a relação entre a humanidade e o meio ambiente.
Palavras-chave: Fim do Mundo, Humanidade, Povos Indígenas.
História Regional sem fronteiras – Resenha de Verlaneyde Maniçoba de Sá Koch (PPGEAFIN/Uneb) sobre o livro “Brasil e Argentina na pesquisa regional/local contemporânea: escalas, periodizações e problemas”, organizado por Moiseis Sampaio e Sandra Fernándezba de Sá Koch
Resumo: O livro aborda diversas questões históricas e socioculturais regionais, tanto no Brasil como na Argentina. Entre os temas abordados, estão: a construção de ferrovias e seus impactos nas economias e sociedades locais; a dominação senhorial no sertão baiano; a sociabilidade e consumo cultural em Rosário, a autoridade criolla em cartas de viagem em Santa Fé; a vida nas comunidades ferroviárias de San Cristóbal e Laguna Paiva; e a relação entre a questão regional e as organizações armadas na Argentina nas décadas de 1960 e 1970.
Palavras-chave: História Regional, História Local, Histórias do Brasil e da Argentina.
Tempos sombrios – Resenha de Isana Nunes Lima (CQC-AL/UFS) sobre o livro “Ditadura Militar no Brasil (1964-1985): breve Introdução”, de João Paulo Barbosa
Resumo: “Ditadura Militar no Brasil (1964-1985)” é um livro que retrata o golpe de 31 de março de 1964, a influência americana no golpe, os governos militares, o ano de 1968 e o ato institucional N°5, o “milagre econômico”, o sistema de repressão, tortura e morte, os mortos e desaparecidos políticos, as Diretas Já e a Comissão Nacional da Verdade. O livro também aborda a propaganda ufanista e cultura como resistência, bem como a doutrinação na ditadura. O livro apresenta uma visão abrangente e detalhada da ditadura militar no Brasil.
Palavras-chave: Ditadura Militar no Brasil, Diretas Já, Comissão Nacional da Verdade.
Comemorar o quê? – Resenha de Daniel Costa (UNIFESP) sobre “Independência do Brasil: a história que não terminou”, de Antonio Carlos Mazzeo e Luiz Bernardo Pericás
Resumo: O livro Independência do Brasil: a história que não terminou, organizado pelos professores Mazzeo e Pericás, apresenta 12 artigos que refletem sobre o processo de Independência do Brasil com base em autores clássicos. A obra busca novas ponderações e elementos que ampliam a abordagem crítica sobre o fenômeno histórico.
Palavras-chave: Independência do Brasil, Historiografia, Comemorações.
Defendendo a vida e a democracia – Resenha de Jandson Bernardo Soares (UFRN) sobre o livro “A política contra o vírus: bastidores da CPI da Covid”, de Humberto Costa e Randolfe Rodrigues
Resumo: “A política contra o vírus: bastidores da CPI da Covid” é um livro escrito por Humberto Costa e Randolfe Rodrigues que apresenta uma análise detalhada dos bastidores da CPI da Covid no Brasil. O livro é dividido em nove capítulos que abordam temas como as estratégias genocidas do governo Bolsonaro, as manobras para desviar o foco das investigações, as disputas nas redes sociais, e, finalmente, a luta política contra o vírus. O livro oferece uma visão aprofundada para a compreensão do impacto político da pandemia no Brasil.
Palavras-chave: Covid 19, CPI da Covid, Governo Jair Bolsonaro.
Exortação à esperança – Resenha de Antônio Ponciano Bezerra (UFS) sobre o livro “A caminho de Betulia: crônicas”, de Ednalva Freire Caetano
Resumo: Antônio Ponciano Bezerra resenha o livro “A caminho de Betulia: crônicas”, de Ednalva Freire Caetano. A coletânea de crônicas explora temas variados que incluem relatos autobiográficos, reflexões sobre a pandemia, a vida cotidiana em épocas difíceis, a busca por esperança, as relações pessoais, a memória, a natureza, a religião, o tempo, a política, a literatura e a arte.
Palavras-chave: Crônicas, Esperança, Relatos Autobiográficos.
Mães de umbigo: saberes e vivências históricas das parteiras em periódicos acadêmicos brasileiros (Séculos XIX e XX), por Taíse Santos Rocha (FAI/UNEB)
Resumo: Este artigo examina os conhecimentos e as experiências históricas das parteiras com base na literatura publicada nos últimos dez anos em artigos encontrados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e no blog https://www.resenhacritica.com.br/. O objetivo é fazer um inventário da literatura, quantificá-la e descrever as principais contribuições dos especialistas sobre os conhecimentos e experiências históricas das parteiras.
Palavras-chave: História das Parteiras. Saberes do Parto, Revisão da Literatura.
Historiografia sobre o escravismo criminoso contra os africanos e seus descendentes no Brasil | Iraneide Soares da Silva (UESPI)
Resumo: Neste artigo, revisamos, especialmente, a literatura que trata do escravismo contra os africanos e seus descendentes. Aqui, comentamos as principais produções sobre o tema escravidão, tentando contemplar todas as regiões do país, analisando três vertentes interpretativas sobre a gente negra da cidade de São Luís do Maranhão.
Palavras-chave: Escravismo criminoso, Africanos, São Luís do Maranhão.
Informação historiográfica em um só lugar
Resumo: Neste editorial, anunciamos a criação da seção “Informação bibliográfica” e convidamos os leitores a contribuírem, apontando incorreções em nosso trabalho e sugerindo novos produtos a serem divulgados, a exemplos dos livros de história, disponibilizados em arquivos digitais gratuitos.
Palavras-chave: Informação bibliográfica, Periódicos de História, Crítica Historiográfica.
Memory of (de)colonized – Antônio Fernando de Araújo Sá’s review of “Ideias para adiar o fim do mundo” and “A vida não é útil” by Ailton Krenak.
Resumo: Uma das possibilidades para se debater a inclusão dos povos originários é travar contato com a trajetória intelectual de Ailton Krenak, autor de Ideias para adiar o fim do mundo (2019) e A vida não é útil (2020). No primeiro, Krenak reúne falas proferidas em Portugal, no período 2017-2019. O segundo é constituído também por falas e transcrição de entrevistas, produzidas no mesmo período 2017/2029. Nesta resenha, avalio o empreendimento do autor, ressaltando inicialmente, os apelos em igual sentido, lançados por John Monteiro – “resgatar os excluídos da história” e Victor Leonardi – contar a história do Brasil sob perspectiva indígena.
Palavras-chave: Povos Indígenas, Ailton Krenak, Fim do Mundo.
Ensino de História Indígena – Resenha de Ana Karina Alecrim Moitinho (Embasa/Uneb) sobre “Histórias e Culturas Indígenas na Educação Básica”, de Giovani J. da Silva e Anna Maria R. F. M. da Costa, e de “Aproximando Universidade e Escola: ensino de histórias e culturas indígenas”, de Éder S. Novak e Luís C. C. Mendes
Resumo: Histórias e Culturas Indígenas na Educação Básica e Aproximando Universidade e Escola: ensino de histórias e culturas indígenas foram lançadas em 2018 e 2021, respectivamente. Ambas tratam da Lei 11.645/ 2008. A primeira obra foi escrita por Giovani da Silva e Anna Maria da Costa para auxiliar no processo de formação continuada de professores da Educação Básica. A segunda relata atividades promovidas em sala de aula acerca das comunidades indígenas, com o objetivo de combater a desinformação e do preconceito.
Palavras-chave: História Indígena, Culturas Indígenas, Educação Básica.
Educação antirracista – Resenha de Ruan Kleberson Pereirada Silva (UFRN) sobre “Leitura da HQ Angola Janga no ensino de história: uma reflexão sobre o racismo e a escravidão”, de Evandro José Braga
Resumo: O livro Leitura da HQ “Angola Janga no ensino de história: uma reflexão sobre o racismo e a escravidão”, publicado pela Editora Dialética, em 2021, é a materialização em formato de livro e ebook da dissertação que Evandro José Braga apresentou ao Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sob orientação da Professora Ana Lúcia Lana Nemi, em 2020. O escopo geral da obra está centrado na redução teórico-metodológica da distância entre o currículo real de sala de aula na educação básica e o currículo prescrito pelo Estado.
Palavras-chave: Angola Janga, Ensino de História, Racismo.
Mocambo em HQ – Resenha de Vanessa Spinosa (UFRN) sobre “Angola Janga, um convite à liberdade”, de Marcelo d’Salete
Resumo: Angola Janga, um convite à liberdade é uma obra em quadrinhos, escrita por Marcelo d’Salete, que relata a luta de Palmares, um importante símbolo de liberdade e resistência negra na história do Brasil. Apesar de outras histórias sobre o assunto já terem sido contadas, este livro apresenta o conflito de maneira visualmente impactante, em formato de quadrinhos. Composto por onze capítulos e com 432 páginas, o livro já está circulando em vários países e tornou-se uma referência para o ensino de história, especialmente por entender o Quilombo dos Palmares como evento relevante da história nacional.
Palavras-chave: Mocambo, Ensino de História e Angola Janga.
Denunciando o preconceito racial – Resenha de Sidinara dos Santos Querino (UFS) sobre “O pacto da branquitude”, de Cida Bento
Resumo: O pacto da branquitude, publicado pela Companhia das Letras, em 2022, denuncia o “capitalismo racial”, o “racismo estrutural” a “meritocracia” e a “masculinidade branca”. O livro reúne dez estudos sobre como os brancos recusaram currículos de pessoas pretas e punham pessoas brancas nesses lugares de hierarquias. Esse tipo de atitude foi responsável por perpetuar, em silêncio, pactos que mantêm os brancos no poder. A autora, Cida Bento, é uma mulher negra, doutora em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP) e fundadora do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT).
Palavras-chave: Racismo Estrutural, Branquitude, Meritocracia.
Luta e liberdade – Resenha de Tiago Rodrigues Souza (SEC-BA/Uneb) sobre “Quilombos: resistência ao escravismo”, de Clóvis Moura
Resumo: Quilombos: Resistência ao escravismo, de Clóvis Steiger de Assis Moura (1925-2003), explora os significados de quilombos as formas de organização social e política e as estratégias de resistência de Palmares. Lançada em segunda edição, no ano 2020, pela editora Expressão Popular, o livro defende os quilombos como uma forma de luta e oposição à opressão em que estavam submetidos os escravizados (classe oprimida) pelos seus senhores (opressores). O meio empregado é o aparato teórico marxista que ajuda a mostrar as contradições existentes no capitalismo monocultor, escravocrata e agroexportador do Brasil no período até fins da escravidão em 1888.
Palavras-chave: Quilombos, Palmares, Resistência.
Fight and freedom – Tiago Rodrigues Souza’s review Quilombos: resistance to slavery by Clóvis Moura
Profissionalização histórica – Resenha de Elemi Santos (SEED-BA/UFS) sobre “Teoria e Formação do Historiador”, de José D’Assunção Barros
Resumo: Teoria e Formação do Historiador, de Jose D’Assunção Barros, é uma breve introdução aos estudos da disciplina e do campo da Teoria da História, destinada a funcionar como texto propedêutico ao preparo dos profissionais da área da História. É produto de um artigo incluído em obra autoral, anterior, mais vasta e mais aprofundada, intitulada Teoria da História (volumes I, II, III, IV e V), que discute, entre outros temas, as relações entre Teoria e Método, Teoria e Historiografia, Positivismo, Historicismo e Materialismo Histórico.
Palavras-chave: Teoria da História, Formação do Historiador, Introdução aos Estudos Históricos.
Historiografia musicada – Resenha de Johnny Gomes (DEED-AL/UFS) sobre “Teoria da História IV – Acordes Historiográficos: Uma nova proposta para a teoria da história”, de José D’ Assunção Barros
Resumo: Teoria da História Vol. IV, de José D’ Assunção Barros, como indicado no título, faz parte de uma coletânea que se propõe a discutir a Teoria da Ciência da História. Construído em sete capítulos (além da conclusão), o livro é publicado pela Editora Vozes e está em sua terceira edição. A meta de Barros é oferecer instrumento de análise teórica, partindo metaforicamente da estrutura e função dos acordes musicais para situar autores como Leopold von Ranke, Johann Gustav Droysen, Max Weber, Paul Ricoeur, Reinhart Koselleck e Kal Marx como grandes referências de orientação na história da formação historiadora.
Palavras-chave: Acorde musical, Teoria da História, Paradigmas historiográficos.
Livro enciclopédico sobre a Semana de Arte Moderna de 1922 – Resenha de Giuseppe Roncalli Ponce Leon de Oliveira (UFRPE) sobre “Modernismos: 1922-2022″, organizado por Gênese Andrade
Resumo: O lançamento de Modernismos: 1922-2022, organizado por Gênese Andrade, ganhou destaque ao mesmo tempo em que jornais do Rio de Janeiro e São Paulo traziam a “Semana de Arte Moderna” em suas capas. Este livro faz parte de um projeto grandioso da editora Companhia das Letras, chamado “Modernismos: 1922-2022”, que parece ter sido criado para marcar o início das comemorações, em conjunto com a cobertura jornalística programada no eixo Rio-São Paulo. Com a “apresentação”, há trinta textos que exploram personagens canônicos e esquecidos, eventos antecedentes e consequentes, histórias e memórias sobre a criação e apropriação da Semana de Arte Moderna de 1922.
Palavras-chave: Semana de Arte Moderna, Modernismo, Antropofagia.
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Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.17, maio/jun. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.16, mar./abr. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.15, jan./fev. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.14, nov./dez. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.13, set./out. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.12, jul./ago. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.11, maio./jun. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.10, mar./abr. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.9, jan./fev. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.8, nov./dez. 2022.
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