Arquivos
Todos os textos publicados em Crítica Historiográfica
Música no Brasil: textos e contextos | Luciana Requião (UFF)
Resumo: Neste número, intitulado “Música no Brasil: textos e contextos”, destacamos o avanço dos estudos musicais como campo interdisciplinar que integra aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais. O dossiê revisa dez obras acadêmicas recentes que exploram a música brasileira em suas complexas relações sociais e processos coletivos.
Palavras-chave: interdisciplinaridade; música brasileira; músicos.
A voz do(a) dono(a) – Resenha de Luciana Requião (UFF) sobre o livro “Compositores(as) Críticos(as) da música popular brasileira: história, educação e cultura”, de Marcos Raddi
Resumo: Em “Compositores(as) Críticos(as) da música popular brasileira: história, educação e cultura”, Marcos Raddi trata dos/as críticos/as musicais. Valendo-se de diversas fontes documentais e bibliográficas, a argumentação do autor ganha força com a entrevista com Marcos Diniz, do Trio Calafrio, cujos integrantes são autores de muitos dos sambas “ouvidos por aí”. A. Gramsci, R. Williams e E. P. Thompson dão o tom das conversas.
Palavras-chave: compositores(as) críticos(as); música popular brasileira; classe trabalhadora.
Dar o Sangue pela Música – Resenha de Isaac Santana Andrade (UNIRIO) “Cachê Sangrento: uma etnografia do trabalho musical em Aracaju”, de João Luís Meneses
Resumo: O livro “Cachê Sangrento: uma etnografia do trabalho musical em Aracaju”, de João Luís Meneses, publicado em 2022, analisa o trabalho musical em Aracaju, focando em bares e festas. Meneses critica a falta de representação dos músicos por órgãos públicos e sugere melhorias nas condições de trabalho.
Palavras-chave: Etnomusicologia; músicos; condições de trabalho.
Vamos valsar? – Resenha de Anne Meyer (UNIRIO/UERJ) sobre a obra “Aspectos sobre a valsa no Rio de Janeiro no longo do século XIX: de folhetins, música de salão e serestas”, de Martha Tupinambá de Ulhoa
Resumo: “Aspectos sobre a valsa no Rio de Janeiro ao longo do século XIX: de folhetins, música de salão e serestas” de Martha Tupinambá de Ulhoa investiga práticas musicais de entretenimento no Rio de Janeiro, especialmente a valsa. A obra contextualiza a valsa no século XIX, analisa figuras como Geraldo Horta e adaptações populares. Críticas apontam a erudição acadêmica.
Palavras-chave: valsa; Musicologia; Rio de Janeiro.
Para tudo se canta – Resenha de Rodrigo Heringer Costa (UFRB) sobre o livro “A música no candomblé: Etnomusicologia no Ilê Axé Opô Aganjú, Bahia”, de Angela Luhning
Resumo: “A música no candomblé: etnomusicologia no Ilê Axé Opô Aganjú, Bahia”, de Angela Luhning, investiga os elementos musicais no candomblé do terreiro Ilê Axé Opô Aganjú, na Bahia. A obra, de relevância primordial pelo pioneirismo da análise musical detalhada e contextualização histórica que abarca, também reproduz informações hoje são relativizadas ou questionadas.
Palavras-chave: candomblé; Etnomusicologia; música religiosa.
No ritmo dos bambas – Resenha de Bruno Brandão Augusto (Unisinos) sobre a obra “Samba, Sambistas e Sociedade. Um ensaio etnomusicológico” de Samuel Araújo
Resumo: “Sambistas e Sociedade: Um ensaio etnomusicológico” de Samuel Araújo, rearticula críticas ao conceito de música e usa o samba para compreender variadas dimensões da sociedade brasileira. Araújo propõe um novo diálogo sobre música e aprofunda o conceito de trabalho acústico, recebendo elogios pelo rigor metodológico e pela abordagem multidisciplinar.
Palavras-chave: Etnomusicologia; samba; sociedade brasileira.
O pinho no dezenove – Resenha de José Jarbas Ruas (UFNT) sobre o livro “O violão na Corte Imperial”, de Marcia Taborda
Resumo: “O violão na Corte Imperial”, de Marcia Taborda, destaca a história do violão no Rio de Janeiro do século XIX, analisando sua inserção social e econômica. A obra, bem estruturada e rica em fontes, é fundamental para estudiosos da história musical.
Palavras-chave: história do violão; música brasileira; Rio de Janeiro no Império.
Terra à Vista! – Resenha de Luciana Requião (UFF) sobre o livro “Terra Trio [uma família musical com os pés na terra]”, de Ricardo Schott
Resumo: “Terra Trio [uma família musical com os pés na terra]”, de Ricardo Schott, celebra o Terra Trio, descrevendo sua jornada desde 1966 até os anos 2000. A obra, rica em entrevistas e documentação, detalha as performances e a influência cultural do grupo, incluindo parcerias com Maria Bethânia, possui narrativa envolvente e o contexto detalhado, apesar de não tensionar certos períodos históricos como a ditadura militar.
Palavras-chave: Terra Trio; música brasileira; Maria Bethânia.
Pretitudes e branquitudes em cena – Resenha de Hudson Cláudio Neres Lima (UFF) sobre o livro “Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846)”, de Luiz Costa-Lima Neto
Resumo: “Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846)”, de Luiz Costa-Lima Neto, analisa a intersecção de música, teatro e história no século XIX. Denso em conteúdo, a obra é elogiada por sua pesquisa meticulosa.
Palavras-chave: Luis Carlos Martins Penna; história da música; história do teatro.
Acordes de sanfona – Resenha de Rafael Silva (UNIRIO), sobre o livro “O Fole Roncou! [Uma História do Forró]”, de Carlos Marcelo e Rosualdo Rodrigues
Resumo: “O Fole Roncou! Uma História do Forró”, de Carlos Marcelo Carvalho e Rosualdo Rodrigues, tem como objetivo traçar a história do forró, destacando figuras icônicas como Luiz Gonzaga. Os autores são elogiados pela pesquisa detalhada e narrativa envolvente, embora o livro exija conhecimento prévio para plena apreciação.
Palavras-chave: forró; baião; música brasileira.
Cantando pelas cidades – Resenha de Pedro Aune (EM Villa Lobos) sobre o livro “As origens da canção urbana”, de José Ramos Tinhorão
Resumo: “As Origens da Canção Urbana”, de José Ramos Tinhorão, explora a evolução da canção nos centros urbanos usando fontes diversificadas. Embora ofereça insights valiosos sobre influências sociais e econômicas na música, a obra de Tinhorão é criticada por sua linguagem densa e conclusões por vezes indeterminadas.
Palavras-chave: canção urbana; história da música; MPB.
Memória e mito de Belo Monte/Canudos – Resenha de Antônio Fernando de Araújo Sá (UFS) sobre o livro “O leite, o cuscuz e o céu: o Belo Monte de Antônio Conselheiro e a falácia euclidiana”, de Pedro Lima Vasconcelos
Resumo: “O leite, cuscuz e o céu: o Belo Monte de Antônio Conselheiro e a falácia euclidiana” de Pedro Lima Vasconcellos critica a interpretação de Euclides da Cunha sobre Canudos, desmistificando a noção de milenarismo e apocalipse associados a Belo Monte. A obra revisita a experiência social e religiosa de Canudos, destacando sua complexidade e desafiando visões simplistas, mas tende a ser crítica demais em relação a Euclides da Cunha.
Palavras-chave: Antônio Conselheiro; Euclides da Cunha; Canudos.
Epopeias sertanejas — Resenha de Moisés Santos Reis Amaral (UFS), sobre o livro “Lampião em Paulo Afonso”, de João de Souza Lima
Resumo: “Lampião em Paulo Afonso”, de João de Souza Lima, é uma investigação histórica sobre as incursões de Lampião em Paulo Afonso, Bahia. Embora enriquecida com testemunhos orais, a obra sofre críticas pela sua estrutura fragmentada e pela inserção de temas alheios ao foco principal, comprometendo a clareza do objetivo de narrar as andanças de Lampião. Ainda assim, o livro é valorizado por preservar relatos orais que ilustram a vida sertaneja na era do cangaço.
Palavras-chave: Lampião; Paulo Afonso-BA; cangaço.
Ilicitudes na América portuguesa – Resenha de Daniel Costa (UNIFESP) sobre o livro “Ladrões da República: Corrupção, moral e cobiça no Brasil, séculos XVI a XVIII”, de Adriana Romeiro
Resumo: A obra Ladrões da República: Corrupção, Moral e Cobiça no Brasil, Séculos XVI a XVIII de Adriana Romeiro visa compreender a corrupção no Brasil colonial. Romeiro utiliza uma ampla variedade de fontes para explorar as relações entre dinheiro, governo e corrupção. A obra é elogiada por sua profundidade e criticada pela densidade.
Palavras-chave: corrupção; moral; República.
Aprendizagem zás trás – Resenha de José Ítalo dos Santos Nascimento (URCA) sobre o livro “História do Brasil para quem tem pressa”, de Marcos Costa
Resumo: “História do Brasil para quem tem pressa” de Marcos Costa, visa oferecer uma visão rápida da história brasileira, mas é criticada por sua falta de profundidade e detalhamento, especialmente nas perspectivas subalternizadas. A obra, atraente para leitores casuais, não atende às expectativas acadêmicas para estudos detalhados.
Palavras-chave: História do Brasil; síntese histórica.
Traços da Afrodescendência — Resenha de Jacineide Santos Cintra Silva (Uneb) sobre o livro “Tornar-se Negro: Ou as Vicissitudes da Identidade do Negro Brasileiro em Ascensão Social” de Neusa Santos Souza
Resumo: Tornar-se Negro, de Neusa Santos Souza, analisa a identidade do negro brasileiro em ascensão social. A obra, densa e acadêmica, revela os desafios emocionais e raciais enfrentados, oferecendo uma visão crítica e esclarecedora sobre as complexidades da identidade negra no Brasil.
Palavras-chave: identidade negra; racismo; desafios emocionais.
História de Sergipe para turistas? – Resenha de Maria José Nascimento Soares (UFS) sobre o livro “Sergipanidades”, de Chiquinho do Além Mar e Denio Azevedo
Resumo: Sergipanidades, por Chiquinho do Além Mar e Denio Azevedo, explora a identidade sergipana através de versos de cordel e ensaios literários. Embora valorizado por sua abordagem educativa e ilustrações diversas, o livro enfrenta críticas por imprecisões históricas, ausência de definição explícita de identidade e falta de representatividade feminina e ambiental.
Palavras-chave: identidade sergipana, cordel, e cultura local.
Thinking-doing e Doing-thinking – Resenha de Elizabeth de Souza Oliveira (UFS) sobre o livro “On decoloniality: concepts, analytics and praxis”, de Catherine Walsh e Walter Mignolo
Resumo:Publicado pela Duke University Press Books em 2018, “On decoloniality: concepts, analytics and praxis”, de Catherine Walsh e Walter Mignolo, apresenta a decolonialidade como conceito, análise e prática contra a modernidade/colonialidade. Críticas apontam que os segmentos poderiam ser mais integrados para enriquecer o diálogo entre os autores.
Palavras-chave: Decolonialidade; Modernidade/Colonialidade; práticas decoloniais.
Historicidades da IA — Resenha de Hermeson Alves de Menezes (UFS/SEED) sobre o livro “História da inteligência artificial: Século 23”, de Michael R. Santos
Resumo: “História da Inteligência Artificial: Século 23” de Michael R. Santos explora a evolução da IA. Apesar do objetivo de tornar o tema acessível, a obra é criticada por sua complexidade e abordagem futurista, que podem confundir leitores sem conhecimento prévio, limitando seu público alvo.
Palavras-chave: Inteligência Artificial; computação; robô.
Potencialidades da fala — Resenha de Giliardo Lima de Oliveira (PPGEAFIN/UNEB) sobre o livro “História Oral: Diálogos com a obra de Alessandro Portelli no Brasil”, organizado por Telma Bessa Sales e Jeferson Lins de Freitas
Resumo: “História Oral: Diálogos com a obra de Alessandro Portelli no Brasil”, editado por Telma Bessa Sales e Antonio Jeferson Lins de Freitas em 2021, explora a metodologia da história oral. Publicado digitalmente pela SertãoCult, enfatiza narrativas marginalizadas, homenageando Portelli. Indispensável para quem pesquisa história oral no Brasil.
Palavras-chave: História Oral; entrevista; Alessandro Portelli.
Todos os sumários
Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.17, maio/jun. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.16, mar./abr. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.15, jan./fev. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.14, nov./dez. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.13, set./out. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.12, jul./ago. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.11, maio./jun. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.10, mar./abr. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.9, jan./fev. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.8, nov./dez. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.7, set./out. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n. esp., ago. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.6, jul./ago. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.5, maio/jun. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.4, mar./abr. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.3, jan./fev. 2022.
Crítica Historiográfica. Natal, v.1, n.2, nov./dez. 2021.
Crítica Historiográfica. Natal, v.1, n.1, set./out. 2021.
Pesquisa
Alertas
Receba a lista de livros e dossiês resenhados mensalmente. Informe seu nome e endereço eletrônico.
Privacidade
Ao se inscrever nesta lista de e-mails, você estará sujeito à nossa política de privacidade.
Arquivos
Todos os textos publicados em Crítica Historiográfica
Política da Boa Vizinhança e relações Brasil-EUA: breve balanço historiográfico por Adriana Mendonça Cunha (COC/Fiocruz)
Resumo: Neste artigo, apresento um breve balanço da produção historiográfica voltada para o estudo das relações entre Brasil e Estados Unidos nas décadas de 1930 e 1940, destacando o papel dos intercâmbios e das trocas culturais para promoção de uma aliança entre os dois países.
Palavras-chave: Intercâmbios Culturais; Política da Boa Vizinhança; Relações Brasil-EUA.
Alfabetização Histórica em congressos educacionais brasileiros (1977-2021) por Ana Beatriz dos Santos Silva (UFS)
Resumo: Esse trabalho identifica, quantifica a frequência do emprego da categoria “Alfabetização Histórica” (ou “Literacia Histórica”) em congressos de Educação e de Ensino de História, realizados entre 1978 e 2021, descrevendo as principais referências teóricas utilizadas como apoio.
Palavras-chave: Alfabetização Histórica, Literacia Histórica, Ensino de História.
Categorizando “novas direitas”: breve revisão conceitual por Itamar Freitas (UFS/Uneb) e Karl Schurster (UV/UPE)
Resumo:Neste texto de revisão, dissertamos sobre a “novidade” das “novas direitas”, seus designadores, usuários e seus principais atributos, a partir de literatura especializada publicada nos últimos oito anos. Nosso objetivo é encontrar caminhos convergentes entre os intelectuais que se ocupam da defesa da democracia representativa brasileira.
Palavras-chave: Novas Direitas, Direita, Democracia e Ideologia.
Para (re)pensar o ensino de História – Resenha de “Ensino de História: diferenças e desigualdades”, organizado por Benito Schmidt, Caroline Pacievitch e Caroline Silveira Bauer
Resenhado por Maria Luiza Pérola Dantas Barros (UFRJ) | ID Orcid: https://orcid.org/0000-0002-1990-9017. A coletânea intitulada “Ensino de História: diferenças e A coletânea intitulada “Ensino de História: diferenças e desigualdades”, organizada por Benito Schmidt, Caroline Pacievitch e Caroline Silveira Bauer, emerge como fruto Mestrado Profissional em Ensino de História da UFRGS, sendo o primeiro volume da “Coleção (In) docências”. Segundo os organizadores, esse programa de mestrado seria indocente por promover o…
Aprendizagem histórica nas redes – Resenha de “Ensino de História e internet: aprendizagens conectadas”, organizado por Osvaldo Rodrigues Junior e Marcelo Fronza
Resenhado por Vanessa Spinosa (UFRN) | ID Orcid: 0000-0003-1736-4110 e Ana Amélia Rodrigues de Oliveira (IFCE/UFC) | ID Orcid: 0000-0002-3985-4877. História e Internet é um trabalho coletivo de profissionais que atuam no campo do Ensino de História. O livro é estruturado em sete capítulos, escritos individualmente ou em co-autoria, prefaciado pela historiadora Aléxia de Pádua e organizado por Marcelo Fronza e Osvaldo Rodrigues Junior, docentes da Universidade Federal do Mato Grosso…
Democracia, Ditadura e Memórias – Resenha de “Uma escola: muitas histórias”, de Nelci Veiga Mello
Resenhado por Jandson Bernardo Soares (UFRN) | ID Orcid: orcid.org/0000-0001-8195-5113. De autoria de Nelci Veiga Mello, em Uma escola: muitas histórias, pode ser observado um caso do que Antônio Gramsci (1999) caracterizou como parte do trabalho de um intelectual orgânico, ou seja, um agente social que, ao se apropriar de um conjunto de saberes e conhecimentos, retorna-os para a comunidade de onde é proveniente, fazendo disso um processo de intervenção na…
Transmitir e comunicar poder – Resenha de “Televisión y dictaduras en el cono sur. Apuntes para una historiografía en construcción”, editado por Fernando Ramírez Llorens, Mónica Maronna e Sergio Durán
Resenhado por Adrián Alejandro Almirón (UNNE/CONICET) | ID Orcid: https://orcid.org/0000-0001-5953-2907. El libro Televisión y dictaduras en el Cono Sur: Apuntes para una Historiografía en construcción reúne un conjunto de capítulos que dialogan sobre la televisión en el marco de gobierno de dictaduras. La propuesta de la obra colectiva encierra una pregunta que atraviesa al conjunto de los trabajos, es como ha sido en los distintos países el entretenimiento, como se…
Uma Introdução à Historiografia – Resenha de “Notas Preliminares de Teoria da História: questões contemporâneas do ofício do historiador”, de Ivo dos Santos Canabarro e Wellington Rafael Balém
Resenhado por Verônica Nogueira (SMEL-SE/SMEP-BA/ProfHistória/UFS) | ID Orcid: https://orcid.org/0000-0002-0445-2317 | Jeanne Rezende (SEC-AR/SMEP-BA/ProfHistória/UFS) | ID Orcid: Orcid: 0000-0003-1659-1856. Notas preliminares de Teoria da História – Questões contemporâneas do ofício do Historiador, de Ivo dos Santos Canabarro e Wellington Rafael Balém, é um estudo sobre História da Historiografia e Teoria da História para iniciantes. O livro é dividido em três partes, sendo que a primeira possui cinco notas explicativas. A segunda…
O método outra vez – Resenha de “Historicidade espectral: Teoria da história em tempos digitais”, de Ethan Kleinberg
Resenhado por Itamar Freitas (UFS) | ID Orcid: https://orcid.org/0000-0002-0605-7214. Ethan Kleinberg é editor da revista History and Theory (Wesleyan University) e autor de Presence: Philosophy, History, and Cultural Theory for the Twenty-First Century (2013) e Haunting History: For a Deconstructive Approach to the Past (2017), dois livros-manuais sobre Teoria da História – disciplina. Em Historicidade espectral, ele reflete (e nos convida à reflexão) sobre a cientificidade da História (ou a idealidade…
Conturbado século XX – Resenha de “História Contemporânea 2 – do entreguerras à nova ordem mundial”, de Marcos Napolitano
Resenhado por Joyce Ferreira Sousa (URCA) | ID Orcid: https://orcid.org/0000-0002-0139-2857. Com uma linguagem que se propõe clara e simples, Marcos Napolitano desenvolve no livro História contemporânea: Vol. 2: do entreguerras à ordem mundial uma relevante apresentação sobre os eventos que abalaram o mundo ao longo do século XX. Sua periodização abarca dos anos 1920 até meados do século XXI, em uma transparente percepção da existência de eventos de longa duração…
Memórias de Lutas – Resenha de “História oral e conflitos rurais: Memórias de lutas”, organizado por Marcus Dezemone e Edilza Fontes
Resenhado por Antônio Fernando de Araújo Sá (UFS) | ID Orcid: https://orcid.org/0000-0001-6496-4456. Publicada pela editora Letra e Voz, a coleção História Oral e dimensões do público, coordenada por Juniele Rabêlo de Almeida, tem divulgado pesquisas desenvolvidas em diferentes regiões e instituições brasileiras em torno de memórias e narrativas em confronto no tempo presente, por meio de uma multiplicidade de temas representativos da história oral. Destaco aqui o livro sobre as memórias…
Dinamismo e fluidez – Resenha de “História dos Sertões: espaços, sentidos e saberes”, dossiê da “Revista Galo”, organizado por Ariane de Medeiros Pereira e Avohanne Isabelle Costa de Araújo
Resenhado por João Fernando Barreto de Brito (UERN) | ID Orcid: https://orcid.org/0000-0003-1692-8703. As historiadoras Ariane de Medeiros Pereira[1] e Avohanne Isabelle Costa de Araújo[2] foram responsáveis pela organização do belíssimo dossiê de número 5 da Revista Galo, intitulado “História dos Sertões: espaços, sentidos e saberes”, publicado ainda no primeiro semestre de 2022. A capa conta com uma arte gráfica primorosa, assinada por Francisco Isaac Dantas de Oliveira e Gabriel Araújo,…
Retorno a um clássico – Resenha de “Vovó nagô e papai branco: usos e abusos da África no Brasil”, de Beatriz Góis Dantas
Resenhado por Lhais Isla Dantas Leite (UFS) | ID Orcid: https://orcid.org/0000-0002-2319-3146. Entre as obras mais famosas de Beatriz Góis Dantas está o Vovó Nagô Papai Branco, que resulta da sua dissertação mestrado, cuja pesquisa etnográfica foi realizada no Terreiro Santa Bárbara Virgem, em Laranjeiras (Sergipe). A investigação começou em 1978, foi finalizada em 1982 e publicada em 1988 pela Editora Graal, por ocasião do centenário da abolição da escravidão (Cavalcanti, 2021)….
História Global: definição e o estado da arte
Por Aline Duarte da Graça Rizzo (IPEA) | ID Orcid: https://orcid.org/0000-0002-5480-0914. Neste texto, apresentamos elementos do debate sobre as bases da História Global, seus principais objetivos, desafios na academia em geral, bem como no caso particular da historiografia brasileira. (Palavras-chave: História Global, Historiografia Brasileira, História da Historiografia). O contexto pós-Guerra Fria, na virada do século XX para o XXI, é caracterizado pelo cenário internacional cada vez mais multifacetado, plural e…
Memória, Segunda Geração de sobreviventes do Holocausto e Narrativa
Por Júlia Amaral Amato Moreira (NAFM/IBI) | ID Orcid: 0000-0002-9561-2688. Neste artigo, analisamos a literatura historiográfica especializada sobre memória coletiva e narrativas orais, relacionando-a com os estudos do Holocausto, afim de apontar a “segunda geração” como um caso de memória que possa ser estudado em particular. Dessa maneira, o conceito de Pós-memória é apontado como possibilidade teórica. (Palavras-chave: Memória Coletiva; Segunda geração; Narrativa). A memória, ou “a vida do passado no…
O Zakhor de Yerushalmi: memória e historiografia judaicas
Por Sabrina Costa Braga (RTH-UFG) | ID Orcid: https://orcid.org/0000-0001-9164-7560. Neste artigo, faço uma apresentação e uma breve discussão da tese do historiador Yosef Hayim Yerushalmi em seu livro Zakhor: história judaica e memória judaica (1982). Trata-se de obra pouco citada na academia brasileira, embora seja importante referência internacional nos estudos sobre a memória. (Palavras-chave: Zakhor; Yosef Hayim Yerushalmi; Memória judaica; Historiografia judaica). More than that, it is the very nature…
Revistas Brasileiras de História: breve perfil em 2022
Por Itamar Freitas (UFS) | ID: https://orcid.org/0000-0002-0605-7214 | Jane Semeão (URCA) |ID:https://orcid.org/0000-0001-6804-1640 | Margarida Maria Dias de Oliveira | https://orcid.org/0000-0002-8542-4173. Neste setembro de 2022, a revista Crítica Historiográfica completa um ano de existência. Para marcar a data, resolvemos comemorá-la da maneira mais pragmática possível. Em primeiro lugar, criamos uma seção de “artigos de revisão”. Como o nome indica, este será o espaço para a publicação de artigos que inventariem e processem categorias, conceitos históricos e…
O conceito de Terrorismo
Por Andrey Augusto Ribeiro dos Santos (UFRJ) | ID: https://orcid.org/0000-0002-3824-9747. Esta revisão sobre o conceito de “terrorismo” toma por base a literatura produzida e circulante em nível transnacional, publicada nas últimas duas décadas em forma de artigo, capítulo de livro e verbete de enciclopédia. O objetivo é mapear a historicização do fenômeno e a emergência da palavra, como também as controvérsias que envolveram as tentativas de definição. (Palavras-chave: Terrorismo, Contraterrorismo,…
Leituras sobre o Office of Strategic Services (OSS)
Por Raquel Anne Lima de Assis (UFRJ) | ID: https://orcid.org/0000-0002-6094-9889. Neste artigo, discutimos a ação do serviço de espionagem dos Estados Unidos da América, durante a Segunda Guerra Mundial, revisando trabalhos sobre a “Office of Strategic Services” (OSS), agência surgida em 1941. Nosso objetivo é identificar perspectivas teóricas, metodologia e fontes utilizadas em tais trabalhos, e observar como os autores dialogam entre si. (Palavras – Chave: Office of Strategic Service…
Sabedoria que conquista espaços – Resenha de “Joãosinho da Goméia”, organizado por Inês Gouveia, Andrea Mendes, Nielson Bezerra e Marlúcia Santos de Souza
Resenhado por André de Jesus Lima (SME/Eunápolis-BA/UFSB) |ID:https://orcid.org/0000-0000-ooo1-1640. O livro Joãosinho da Goméia é obra organizada sob o olhar de quatro pesquisadoras/es. Trata-se de uma coletânea voltada à memória, à palavra e à honra de um dos mais importantes nomes do Candomblé brasileiro: Joãosinho da Goméia. Babalorixá baiano do século XX, João Alves Torres Filho (seu nome de batismo) deixou um legado de conhecimentos afrodiaspóricos e lutas em prol do…
Histórias das Ligas Contra o Analfabetismo no Brasil
Por Clotildes Farias de Souza (SEED-SE/UFS) | ID: https://orcid.org/0000-0002-9397-0254. Neste artigo, analisamos a literatura historiográfica especializada sobre Ligas contra o analfabetismo e, ao final, sintetizamos os entraves que a tradição da Historiografia educacional brasileira impõe à interpretação histórica. Também apresentamos uma alternativa teórica que sustenta a perspectiva liberal experimentada nas referidas instituições. (Palavras-chave: Ligas contra o analfabetismo, Historiografia Educacional e Associativismo). Introdução As ligas contra o analfabetismo, a exemplo das…
Por uma história antirracista do Brasil – Resenha de “Uma história feita por mãos negras”, de Beatriz Nascimento, organizado por Alex Ratts
Resenhado por Antônio Fernando de Araújo Sá (UFS) | ID: https://orcid.org/0000-0001-6496-4456. Nascida em Aracaju (SE), Maria Beatriz Nascimento (1942-1995)[1] produziu reflexões diversas e dispersas em artigos, entrevistas, roteiros cinematográficos sobre a história do negro no Brasil, ganhando visibilidade no debate historiográfico no país, nos últimos anos, por conta da publicação de seus textos em livros (Ratts, 2006; 2021), reveladores da atualidade de suas ideias sobre as relações raciais e de…
Negritude no museu – Resenha de “Olhar Negro: patrimônio, museu e cultura afro-sergipana no campo do ensino de História”, de Marcelo Santos
Resenhado por Joceneide Cunha(Uneb) | ID: https://orcid.org/0000-0002-7728-676X. A Lei 10639/03 tornou obrigatório o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, ampliando os desafios para o professor que deve pensar meios para implementação desse dispositivo, associando-o a outras temáticas e incorporando outras metodologias. Alguns autores defendem que uma maneira, para isto , é repensar o currículo que precisa ser de(s)colonizado. O professor Marcelo Santos, no seu Olhar Negro: patrimônio, museu e cultura…
O professor de História como curador/mediador – Resenha do Livro “Objetos Digitais de Aprendizagem: uma nova abordagem para o ensino de história”, de Renato Fontes de Souza
Resenhado por Daniel Da Silva Costa (SEC-BA/UFS) | ID: https://orcid.org/0000-0002-6706-5648. O livro Objetos Digitais de Aprendizagem: uma nova abordagem para o ensino de história foi escrito por Renato Fontes de Souza e publicado no ano de 2021, pela Editora Dialética. Como o próprio título sugere, o livro discute o uso de objetos digitais de aprendizagem, entendidos como recursos digitais que podem servir de ferramentas didáticas e apoiar a prática pedagógica…
Outras formas de expressão – Resenha de “Ensino de História: mídias digitais e o uso das imagens nos livros didáticos”, organizado por Patrícia Cavalcante, Raimundo Nonato Castro e Leonardo Castro Novo
Resenhado por Luís Felipe Gomes Valcácio (UFRN) | ID: https://orcid.org/0000-0002-9119-6736. O livro Ensino de História: mídias digitais e o uso das imagens nos livros didáticos, organizado por Patrícia Cavalcante, Raimundo Nonato de Castro e Leonardo Castro Novo, é uma coletânea de experiências de diferentes profissionais do ensino. O livro é organizado em dois capítulos que trazem os relatos e ideias dos autores sobre o ensino presencial e as imagens nos…
Um historiador e sua filosofia – Resenha de “Jörn Rüsen: teoria, historiografia e didática”, organizado por Margarida Maria Dias de Oliveira, Francisco das Chagas Fernandes Santiago Júnior e Caio Rodrigo de Carvalho Lima
Resenhado por Matheus Oliveira da Silva (UFRN) | ID: https://orcid.org/0000-0002-5928-6977. Jörn Rüsen: teoria, historiografia e didática, publicado em 2022 pela editora Cabana, reúne os textos do “I Seminário Jörn Rüsen. Um balanço da obra de Jörn Rüsen: teoria, historiografia e didática”, realizado em 2015, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os organizadores da obra são Francisco das Chagas Fernandes Santiago Júnior, Margarida Maria Dias de Oliveira e Caio…
A História como ciência – Resenha de “Introdução aos estudos históricos”, de Lílian Lisboa Miranda
Resenhado por Bruno da Silva Santana (EEXII-AL/ProfHistória/UFS) | ID: https://orcid.org/0000-0001-8474-1292 e Kátia Maria S. Leite (Amadeus/SE/ProfHistória/UFS) | ID: https://orcid.org/0000-0002-9400-4779. Os estudos sobre História da Historiografia costumam traçar uma cronologia acerca da institucionalização da História como ciência e como disciplina curricular na Europa. No livro Introdução aos estudos históricos, Lílian Lisboa Miranda segue essa estratégia, apresentando os principais conceitos e como eles foram desenvolvidos ao longo do tempo. Esse trabalho possibilita entender…
Contra a mentira ? – Resenha de “Do Fake ao Fato: des(atualizando) Bolsonaro”, organizado por Bruna Klem, Mateus Pereira e Valdei Araújo
Resenhado por Itamar Freitas (UFS) | ID: https://orcid.org/0000-0002-0605-7214. Há três anos a editora Milfontes lançou o livro Do Fake ao Fato: (des)atualizando Bolsonaro, organizado por Bruna S. Klem, Mateus Henrique de Faria Pereira e Valdei Lopes de Araújo. Uma leitura sem uso do fígado e do coração, após a vitória do Bolsonaro em 2018, serve à avaliação sobre o quanto os docentes das ciências humanas e sociais, representados naquele grupo de 16…
Taxonomias na berlinda – resenha de “Negacionismo: A construção social do fascismo no tempo presente”, organizado por Karl Schurster, Michel Gherman e Óscar Ferreiro-Vázquez
Resenhado por Itamar Freitas (UFS) | ID: https://orcid.org/0000-0002-0605-7214. Negacionismo: A construção social do fascismo no tempo presente, exemplifica a mais recente posição de profissionais das humanidades sobre esse fenômeno de massas e das redes, emergente na grande imprensa nos últimos dez anos. Trata-se de uma coletânea organizada por Michel Gherman, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Karl Schurster, das Universidades de Pernambuco (UPE) e de Vigo (Espanha) e Óscar…
Natureza historicizada – Resenha de “História Ambiental: configurações do humano e tessituras teórico-metodológicas”, de Ilsyane Kmitta, Suzana Arakaki e Tânia Zimmermann
Resenhado por Jane Semeão (URCA) |ID:https://orcid.org/0000-0001-6804-1640. A obra História Ambiental: configurações do humano e tessituras teórico-metodológicas (2020) é uma coletânea de 7 textos, organizada pelas historiadoras Ilsyane Kmitta, Suzana Arakaki e Tânia Zimmermann, vinculadas à Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS-Amambai). O livro tem apresentação de Susana Cesco (UNIRIO) e reúne pesquisadores/as das regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste em torno da História Ambiental com destaque, especialmente, aos desafios teóricos-metodológicos…
Todos os sumários
Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.17, maio/jun. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.16, mar./abr. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.15, jan./fev. 2024.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.14, nov./dez. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.13, set./out. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.12, jul./ago. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.11, maio./jun. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.10, mar./abr. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.3, n.9, jan./fev. 2023.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.8, nov./dez. 2022.
Search
Alertas
Ao se inscrever nesta lista de e-mails, você estará sujeito à nossa política de privacidade.