Ensino histórico em disputa – Resenha de Débora Barbosa de Vasconcelos (UFS), sobre o livro “Guerras de narrativas em tempos de crise: ensino de história, identidades e agenda democrática”, organizado por Jaqueline Aparecida Martins Zarbato e Osvaldo Rodrigues Júnior

Resumo: O livro Guerras de Narrativas em Tempos de Crise: Ensino de História, Identidades e Agenda Democrática, organizado por Jaqueline Zarbato e Osvaldo Rodrigues Júnior, analisa o impacto do conservadorismo no ensino de História. Destaque para a diversidade temática e crítica ao desordenamento estrutural. Pontos positivos incluem abrangência; negativos, ausência de soluções práticas.

Palavras-chave: ensino de História; identidades; democracia.


No auge da pandemia da COVID-19, em 2021, a Editora Unemat da Universidade Estadual do Mato Grosso publicou o livro Guerras de Narrativas em Tempos de Crise: Ensino de História, Identidades e Agenda Democrática. A obra emergiu em resposta às narrativas conservadoras e reacionárias que surgiram e/ou se intensificaram sobre o ensino de História desde as “jornadas de junho” de 2013. Em outras palavras, o livro tem por objetivo discutir as transformações ocorridas no campo do ensino de História no contexto do avanço do conservadorismo no Brasil.

A organização do material contou com a participação dos professores Jaqueline Aparecida Martins Zarbato e Osvaldo Rodrigues Junior, ambos profissionais de História com experiências no campo do Ensino.Jaqueline Zarbato, doutora em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e Osvaldo Junior, doutor em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Prefaciado por Arnaldo Martin Szlachta Junior e composto por vinte capítulos, o material é fruto de conferências, mesas redondas e fóruns do XII Encontro Nacional de Pesquisadores do Ensino de História (XII ENPEH). Tal evento, que evidenciou o tema “Territórios Disputados: a produção de conhecimento no ensino de História em tempos de crise”, ocorreu em novembro de 2019 na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) em Cuiabá/MT, e foi organizado pela Associação Brasileira de Pesquisa em Ensino de História (ABEH). Desde a primeira edição em 1993, o Encontro se preocupa com a situação das pesquisas sobre o ensino de História no Brasil. No início da segunda década do século XXI, já tinha conquistado reconhecimento na esfera nacional. Em meio à crise política brasileira iniciada em 2013, a universidade, a ciência e a autonomia dos professores se tornaram alvos de debate no XII ENPEH de 2019. Acusações contra os profissionais da educação, especialmente os da área de História, incluíam termos como “doutrinação esquerdista”, “ideologia de gênero”, “kit gay”, “globalismo”, “marxismo cultural” e “escola sem partido” e facilitaram o clima para a aprovação da Lei n. 13.145 em 2017, que instituiu a reforma do Ensino Médio.

O livro é aberto por um texto de Luis Fernando Cerri, à época, presidente da ABEH. O capítulo representa um manifesto em defesa da educação pública no Brasil. Critica a ascensão dos governos de extrema-direita nos quase últimos dez anos e seu impacto na educação pública por políticas de austeridade e do favorecimento de discursos negacionistas da História. Produzido na intenção de comover o leitor e trazer-lhe indignação pelas injustiças infligidas aos profissionais da área de História, o texto funciona também como uma ótima introdução acerca do contexto político que moveu os pesquisadores do encontro, em complemento à excelente apresentação do livro feita pelos seus organizadores.

Ao longo do livro, tópicos como “contexto político brasileiro”, “formação de professores”, “identidades”, “educação antirracista”, “patrimônio”, “tecnologias”, “currículo de História”, “Parecer das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de História”, “Base Nacional Comum Curricular”, “pós-verdade” e “revisionismos” são discutidos e, em geral, dialogam entre si. Os seus vinte capítulos, de certa maneira, servem como prova da expansão do campo do ensino de História ao longo das últimas três décadas, tema que chega a ser abordado nos capítulos dois e vinte. A consolidação desse campo se deu após a atuação de diversos professores pesquisadores em encontros nacionais, que vêm problematizando a área desde o período de redemocratização do Brasil, em consonância com o movimento de repensar o ensino de História, entre a década de 1970 e 1980. Em especial, alguns capítulos tratam das situações que envolvem, dentre outras determinações, a instituição da Reforma do Ensino Médio de 2017, que praticamente se configurou como um dos principais motivos para a realização do XII ENPEH. A reforma materializou proposições há muito criticadas por minar o ensino de História com vieses conservadores e neoliberais.

De modo geral, é possível notar que os capítulos se enquadram no tema apresentado pelo título do livro. No entanto, também nota-se que não estão distribuídos, necessariamente, seguindo uma ordem temática, o que não impossibilita a compreensão dos textos, porém, dificulta uma leitura mais fluida da obra por completo. Além disso, alguns autores não sugerem alternativas práticas para a resolução dos problemas abordados nos textos. Levando em consideração que eles foram escritos em resposta às críticas conservadoras e reacionárias feitas ao ensino de História, seria aconselhável que fossem apresentados argumentos com soluções, ou seja, que indicassem como se deveria intervir em determinadas situações. Da forma como foram escritos, muitos podem apenas servir como denúncias. Há também capítulos que desenvolvem temas que necessitam de muitas discussões e ponderações antes de se chegar a conclusões determinantes.

Por outro lado, os textos oferecem uma compreensão panorâmica acerca dos caminhos que vêm sendo trilhados pelo Ensino de História de diferentes tipos de escrita, alguns são fruto de pesquisa básica, outras resultantes de pesquisa básica e relatos de experiência em sala de aula. Elas revelam o que o novo tipo de profissional da História, o professor pesquisador, vem produzindo ao longo das últimas décadas.

Em síntese, este livro, que cumpre o objetivo declarado, apresenta considerações de profissionais de diversas áreas da educação sobre os ataques sofridos contra o ensino de História e os seus profissionais e serve como material para iluminar o caminho dos pesquisadores do campo do Ensino de História. Em geral, devido à predominância da linguagem acadêmica, a obra é mais indicada para profissionais da educação e/ou para aqueles que possuam Licenciatura nas áreas afins, incluindo profissionais de História. No entanto, caso o leitor de outras áreas do ensino superior, ou mesmo o leitor leigo, se interesse por ela, perceberá que a leitura da obra é uma excelente forma de compreender algumas das disposições mais recentes do ensino de História no Brasil.

Sumário de Guerras de narrativas em tempos de crise: ensino de história, identidades e agenda democrática

  • Prefácio | Arnaldo Martin Szlachta Júnior
  • Apresentação
  • 1. Ensino de História em Tempos de Crise | Luis Fernando Cerri
  • 2. Contribuições para a constituição do campo ensino de história no Brasil: perspectivas, pesquisadores e ABEH | Nadia G. Gonçalves e Caroline Pacievitch
  • 3. Por uma educação e um ensino de História comprometidos com a imaginação política | Fernando Seffner
  • 4. Identidades de Gênero e Literatura: “Roberta”, de Flávia Helena | Divanize Carbonieri
  • 5. Uma história da história única | Naine Terena de Jesus
  • 6. Para além da História Única: experiências no seio da escola | Lucas Santos Café
  • 7. Ensinar História para uma educação antirracista: um campo de lutas pelas memórias silenciadas | Osvaldo Mariotto Cerezer
  • 8. Patrimônios comuns e outras memórias: desafios do ensino de história | Raquel A. L. S. Venera
  • 9. Futuros para a formação de professores no Brasil: A posição dos profissionais de História | Margarida Dias e Itamar Freitas
  • 10. A construção de um acontecimento: a Base Nacional Comum Curricular e o papel da história | Amauri Junior da Silva Santos, Osvaldo Rodrigues Junior e Renilson Rosa Ribeiro
  • 11. O silêncio dos (nada) inocentes ou de como um pescador de ilusões sobreviveu à BNCC – História | Giovani José da Silva
  • 12. Educação patrimonial, narrativa histórica e história pública – as possibilidades e diálogos | Jaqueline M. Zarbato
  • 13. As tecnologias digitais na licenciatura em História: carências, desafios e caminhos possíveis | Valéria Filgueiras
  • 14. Entre práticas dominantes e compromissos emergentes: Os desafios permanentes da História escolar | Flávia Eloisa Caimi e Sandra Regina Ferreira de Oliveira
  • 15. Currículo de Licenciatura em tempos de “Pós-Verdade”: apostas insurgentes no campo da História | Carmen Teresa Gabriel
  • 16. Formação de professores de História em tempos de pós-verdade | Marizete Lucini
  • 17. Impacto das novas Diretrizes Curriculares para a Formação Docente na carga horária dos cursos de Licenciatura em História – uma análise inicial | Mauro Cezar Coelho, Andrei Lucas Reis Vasconcelos e Francisco Jorge Oliveira da Silva
  • 18. Desconstruindo revisionismos não científicos no ensino de História | Márcia Elisa Teté Ramos
  • 19. Ensino de História como narrativa secularizada: da nação ao comunitarismo identitário | Mairon Escorsi Valério
  • 20. Ensino de História: Pesquisa e projetos de formação | Ana Maria Monteiro
  • Sobre os Autores

Resenhista

Débora Barbosa de Vasconcelos Matos é licenciada em História pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), Campus São Cristóvão — São Cristóvão/SE (2023). ID LATTES: https://lattes.cnpq.br/6106051492202613; E-mail: debora.bvm324@gmail.com.

Para citar esta resenha

ZARBATO, Jaqueline Aparecida Martins; JUNIOR, Osvaldo Rodrigues (orgs.). Guerras de narrativas em tempos de crise: Ensino de história, identidades e agenda democrática – Cáceres: Unemat Editora, 2021. 377p. Resenha de: MATTOS, Débora Barbosa de Vasconcelos. Ensino histórico em disputa. Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.18, jul./ago., 2024. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/ensino-historico-em-disputa-resenha-de-debora-barbosa-de-vasconcelos-ufs-sobre-o-livro-guerras-de-narrativas-em-tempos-de-crise-ensino-de-historia-identidades-e-agenda-democrat/>.

 


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n. 18, jul./ago., 2024 | ISSN 2764-2666

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Ensino histórico em disputa – Resenha de Débora Barbosa de Vasconcelos (UFS), sobre o livro “Guerras de narrativas em tempos de crise: ensino de história, identidades e agenda democrática”, organizado por Jaqueline Aparecida Martins Zarbato e Osvaldo Rodrigues Júnior

Resumo: O livro Guerras de Narrativas em Tempos de Crise: Ensino de História, Identidades e Agenda Democrática, organizado por Jaqueline Zarbato e Osvaldo Rodrigues Júnior, analisa o impacto do conservadorismo no ensino de História. Destaque para a diversidade temática e crítica ao desordenamento estrutural. Pontos positivos incluem abrangência; negativos, ausência de soluções práticas.

Palavras-chave: ensino de História; identidades; democracia.


No auge da pandemia da COVID-19, em 2021, a Editora Unemat da Universidade Estadual do Mato Grosso publicou o livro Guerras de Narrativas em Tempos de Crise: Ensino de História, Identidades e Agenda Democrática. A obra emergiu em resposta às narrativas conservadoras e reacionárias que surgiram e/ou se intensificaram sobre o ensino de História desde as “jornadas de junho” de 2013. Em outras palavras, o livro tem por objetivo discutir as transformações ocorridas no campo do ensino de História no contexto do avanço do conservadorismo no Brasil.

A organização do material contou com a participação dos professores Jaqueline Aparecida Martins Zarbato e Osvaldo Rodrigues Junior, ambos profissionais de História com experiências no campo do Ensino.Jaqueline Zarbato, doutora em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e Osvaldo Junior, doutor em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Prefaciado por Arnaldo Martin Szlachta Junior e composto por vinte capítulos, o material é fruto de conferências, mesas redondas e fóruns do XII Encontro Nacional de Pesquisadores do Ensino de História (XII ENPEH). Tal evento, que evidenciou o tema “Territórios Disputados: a produção de conhecimento no ensino de História em tempos de crise”, ocorreu em novembro de 2019 na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) em Cuiabá/MT, e foi organizado pela Associação Brasileira de Pesquisa em Ensino de História (ABEH). Desde a primeira edição em 1993, o Encontro se preocupa com a situação das pesquisas sobre o ensino de História no Brasil. No início da segunda década do século XXI, já tinha conquistado reconhecimento na esfera nacional. Em meio à crise política brasileira iniciada em 2013, a universidade, a ciência e a autonomia dos professores se tornaram alvos de debate no XII ENPEH de 2019. Acusações contra os profissionais da educação, especialmente os da área de História, incluíam termos como “doutrinação esquerdista”, “ideologia de gênero”, “kit gay”, “globalismo”, “marxismo cultural” e “escola sem partido” e facilitaram o clima para a aprovação da Lei n. 13.145 em 2017, que instituiu a reforma do Ensino Médio.

O livro é aberto por um texto de Luis Fernando Cerri, à época, presidente da ABEH. O capítulo representa um manifesto em defesa da educação pública no Brasil. Critica a ascensão dos governos de extrema-direita nos quase últimos dez anos e seu impacto na educação pública por políticas de austeridade e do favorecimento de discursos negacionistas da História. Produzido na intenção de comover o leitor e trazer-lhe indignação pelas injustiças infligidas aos profissionais da área de História, o texto funciona também como uma ótima introdução acerca do contexto político que moveu os pesquisadores do encontro, em complemento à excelente apresentação do livro feita pelos seus organizadores.

Ao longo do livro, tópicos como “contexto político brasileiro”, “formação de professores”, “identidades”, “educação antirracista”, “patrimônio”, “tecnologias”, “currículo de História”, “Parecer das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de História”, “Base Nacional Comum Curricular”, “pós-verdade” e “revisionismos” são discutidos e, em geral, dialogam entre si. Os seus vinte capítulos, de certa maneira, servem como prova da expansão do campo do ensino de História ao longo das últimas três décadas, tema que chega a ser abordado nos capítulos dois e vinte. A consolidação desse campo se deu após a atuação de diversos professores pesquisadores em encontros nacionais, que vêm problematizando a área desde o período de redemocratização do Brasil, em consonância com o movimento de repensar o ensino de História, entre a década de 1970 e 1980. Em especial, alguns capítulos tratam das situações que envolvem, dentre outras determinações, a instituição da Reforma do Ensino Médio de 2017, que praticamente se configurou como um dos principais motivos para a realização do XII ENPEH. A reforma materializou proposições há muito criticadas por minar o ensino de História com vieses conservadores e neoliberais.

De modo geral, é possível notar que os capítulos se enquadram no tema apresentado pelo título do livro. No entanto, também nota-se que não estão distribuídos, necessariamente, seguindo uma ordem temática, o que não impossibilita a compreensão dos textos, porém, dificulta uma leitura mais fluida da obra por completo. Além disso, alguns autores não sugerem alternativas práticas para a resolução dos problemas abordados nos textos. Levando em consideração que eles foram escritos em resposta às críticas conservadoras e reacionárias feitas ao ensino de História, seria aconselhável que fossem apresentados argumentos com soluções, ou seja, que indicassem como se deveria intervir em determinadas situações. Da forma como foram escritos, muitos podem apenas servir como denúncias. Há também capítulos que desenvolvem temas que necessitam de muitas discussões e ponderações antes de se chegar a conclusões determinantes.

Por outro lado, os textos oferecem uma compreensão panorâmica acerca dos caminhos que vêm sendo trilhados pelo Ensino de História de diferentes tipos de escrita, alguns são fruto de pesquisa básica, outras resultantes de pesquisa básica e relatos de experiência em sala de aula. Elas revelam o que o novo tipo de profissional da História, o professor pesquisador, vem produzindo ao longo das últimas décadas.

Em síntese, este livro, que cumpre o objetivo declarado, apresenta considerações de profissionais de diversas áreas da educação sobre os ataques sofridos contra o ensino de História e os seus profissionais e serve como material para iluminar o caminho dos pesquisadores do campo do Ensino de História. Em geral, devido à predominância da linguagem acadêmica, a obra é mais indicada para profissionais da educação e/ou para aqueles que possuam Licenciatura nas áreas afins, incluindo profissionais de História. No entanto, caso o leitor de outras áreas do ensino superior, ou mesmo o leitor leigo, se interesse por ela, perceberá que a leitura da obra é uma excelente forma de compreender algumas das disposições mais recentes do ensino de História no Brasil.

Sumário de Guerras de narrativas em tempos de crise: ensino de história, identidades e agenda democrática

  • Prefácio | Arnaldo Martin Szlachta Júnior
  • Apresentação
  • 1. Ensino de História em Tempos de Crise | Luis Fernando Cerri
  • 2. Contribuições para a constituição do campo ensino de história no Brasil: perspectivas, pesquisadores e ABEH | Nadia G. Gonçalves e Caroline Pacievitch
  • 3. Por uma educação e um ensino de História comprometidos com a imaginação política | Fernando Seffner
  • 4. Identidades de Gênero e Literatura: “Roberta”, de Flávia Helena | Divanize Carbonieri
  • 5. Uma história da história única | Naine Terena de Jesus
  • 6. Para além da História Única: experiências no seio da escola | Lucas Santos Café
  • 7. Ensinar História para uma educação antirracista: um campo de lutas pelas memórias silenciadas | Osvaldo Mariotto Cerezer
  • 8. Patrimônios comuns e outras memórias: desafios do ensino de história | Raquel A. L. S. Venera
  • 9. Futuros para a formação de professores no Brasil: A posição dos profissionais de História | Margarida Dias e Itamar Freitas
  • 10. A construção de um acontecimento: a Base Nacional Comum Curricular e o papel da história | Amauri Junior da Silva Santos, Osvaldo Rodrigues Junior e Renilson Rosa Ribeiro
  • 11. O silêncio dos (nada) inocentes ou de como um pescador de ilusões sobreviveu à BNCC – História | Giovani José da Silva
  • 12. Educação patrimonial, narrativa histórica e história pública – as possibilidades e diálogos | Jaqueline M. Zarbato
  • 13. As tecnologias digitais na licenciatura em História: carências, desafios e caminhos possíveis | Valéria Filgueiras
  • 14. Entre práticas dominantes e compromissos emergentes: Os desafios permanentes da História escolar | Flávia Eloisa Caimi e Sandra Regina Ferreira de Oliveira
  • 15. Currículo de Licenciatura em tempos de “Pós-Verdade”: apostas insurgentes no campo da História | Carmen Teresa Gabriel
  • 16. Formação de professores de História em tempos de pós-verdade | Marizete Lucini
  • 17. Impacto das novas Diretrizes Curriculares para a Formação Docente na carga horária dos cursos de Licenciatura em História – uma análise inicial | Mauro Cezar Coelho, Andrei Lucas Reis Vasconcelos e Francisco Jorge Oliveira da Silva
  • 18. Desconstruindo revisionismos não científicos no ensino de História | Márcia Elisa Teté Ramos
  • 19. Ensino de História como narrativa secularizada: da nação ao comunitarismo identitário | Mairon Escorsi Valério
  • 20. Ensino de História: Pesquisa e projetos de formação | Ana Maria Monteiro
  • Sobre os Autores

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Débora Barbosa de Vasconcelos Matos é licenciada em História pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), Campus São Cristóvão — São Cristóvão/SE (2023). ID LATTES: https://lattes.cnpq.br/6106051492202613; E-mail: debora.bvm324@gmail.com.

Para citar esta resenha

ZARBATO, Jaqueline Aparecida Martins; JUNIOR, Osvaldo Rodrigues (orgs.). Guerras de narrativas em tempos de crise: Ensino de história, identidades e agenda democrática – Cáceres: Unemat Editora, 2021. 377p. Resenha de: MATTOS, Débora Barbosa de Vasconcelos. Ensino histórico em disputa. Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.18, jul./ago., 2024. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/ensino-historico-em-disputa-resenha-de-debora-barbosa-de-vasconcelos-ufs-sobre-o-livro-guerras-de-narrativas-em-tempos-de-crise-ensino-de-historia-identidades-e-agenda-democrat/>.

 


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n. 18, jul./ago., 2024 | ISSN 2764-2666

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