Entre o Guia e a Cronologia – Resenha de Fábio Alves dos Santos (UFS) sobre o livro “Viagem na memória: guia histórico das viagens e do turismo no Brasil”, de Luiz Gonzaga Godoi Trigo

Luiz Gonzaga Godoi | Imagem: Correio Popular

Resumo:Viagem na memória: guia histórico das viagens e do turismo no Brasil, de Luiz Gonzaga Godoi, busca fornecer uma memória histórica do turismo no Brasil. Entre seus pontos negativos, destaca-se a falta de definição conceitual e metodológica. Como ponto positivo, a obra se apresenta como referência introdutória sobre a história do turismo, organizando informações relevantes sobre meios de transporte, hospedagem e atrações turísticas.

Palavras-chave: turismo no Brasil; história do turismo; memória do turismo.


Viagem na memória: guia histórico das viagens e do turismo no Brasil situa-se entre um manual de cronologia e um guia turístico. Seu autor, Luiz Gonzaga Godoi, oscila na definição do gênero, entre “memória”, “história” e “cronologia” do turismo no Brasil. Indiretamente, afirma que o objetivo da obra é fornecer “uma memória histórica do desenvolvimento do turismo no país”, demanda não atendida, “seja na forma de banco de dados, seja na forma de publicação na área”, pelo menos até 1991.

Godoi é professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo, nos cursos de graduação e pós-graduação em Turismo (USP). Graduado e mestre em Filosofia e doutor em Educação, têm extensa produção técnica e bibliográfica, com mais de 30 livros publicados nas áreas de turismo, educação e entretenimento. A obra em apreço é a segunda edição (2019) de um texto 1/6 menos extenso, publicado em 1991 e republicado em 2020. A obra foi construída no final da década de 90 do século passado, com apoio da Pontifícia Universidade Católica de Campinas e de professores e alunos do Centro de Educação em Turismo e Hotelaria do Serviço Nacional do Comércio (SENAC) de São Paulo. O autor parece ter se inspiraddo nas cronologias de Luis Fernández Fuster (1991), que escreveu: Historia general del turismo de masas e Teoria y técnica el turismo. (p.228-243).

Os capítulos 1, 2, 3 e 4 são, efetivamente cronologias, raramente intercaladass com notas explicativas. Eles tratam de elementos que viabilizam (constróem) o fenômeno do turismo: as viagens ao Brasil “que tinham por objetivo o reconhecimento e o mapeamento do território” (p.316), os locais que serviram como cenário de eventos (peregrinações, esconderijo, espaços de conservação), hoje tornados patrimônios ambientais (cavernas, parques, biomas, áreas de proteção ambiental, entre outras) e patrimônios culturais (logradouros, edifícios, museus, shopping centers, parques nacionais), transportes (aéreo, aquático, ferroviário, rodoviário).

O capítulo 5, escrito em coautoria com Ana Pauloa Garcia Spolon, conta a história dos meios de hospedagem no Brasil. Há notas sobre os primeiros hoteis, no Rio de Janeiro e em São Paulo, no século XX, a criação de redes nacionais e a entrada de redes internacionais, a invenção dos flats e resorts e cronologia sobre formas e condições de hospedagem, desde o século XVI.

1830 – Inaugurado o hotel Pharoux, de prorietário francês, com restaurante especializado em cozinha e vinhos franceses.

Hotel Pharoux Imagem Andrade et al (2009)

O capítulo 6 repete o modelo anterior, composto por narrativa de generalidades sobre o “desenvolvimento gastronômico” nacional, focado no mapeamento dos dispersos restaurantes, entre os séculos XVI e XX. Os autores, Marcelo Traldi Fonseca e Siwla Helena Silva, também agregam cronologia de “estabelecimentos registrados pelas crônicas gastronômicas das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro” (p.3647) e uma “cronologia geral de alimentos e bebidas” do Brasil (p.3744).

Os capítulos 7, 8, 9, 10 e 11 retomam o formato integram em cronologia. Eles se ocupam, instituições públicas, entidades de classe, operadoras, congressos, feiras (7), normativas da Embratur, legislação sobre empresas prestadoras de serviços, sobre guias de turismo, agências, meios de hospedagem (8), legislação nacional e estadual relacionada (9), inauguração de parques de diversão e temáticos (10) e escolas e cursos formadores, encontros de estudantes, defesas de teses e dissertações e lançamento de periódicos e livros especializados em turismo (11).

A obra possui um defeito estrutural de definição. Ela não é um “guia de viagem”, como afirma em nota o editor, a não ser em sentido metafórico de viagem ao passado. Não é uma “memória histórica” no sentido estrito, como explicitado no título, pelo autor, porque não parte de um ponto de vista específico (memória de quem?). Não é uma cronologia porque introduz textos integralmente dissertativos como capítulo (história dos meios de hospedagem).

Além disso, não define turismo, assim como não possibilita que o leitor defina turismo na obra porque não explicita os critérios para a seleção dos dados das cronologias e, principalmente, para justificar a seleção das seções que incluem as viagens ao Brasil, no período colonial, o mapeamento de recursos que, tempo depois, seriam considerados atrativos, a história dos transportes e assim por diante (como discriminado no sumário abaixo).

Isso limita a obra como história na medida em que as seções – os transportes, a comida, entre outros – não explicitam o lugar, por exemplo, de determinado transporte ou determinada prática de alimentação com a atividade turística. Sem orientação teórica inicial, a história dos transportes em geral se confunde com a história dos transportes na atividade turística e assim por diante. Os textos discursivos também não informam as fontes das declarações, apesar de listarem referências bibliográficas ao final.

A obra, contudo, encaixa-se no gênero “referência” (no sentido de obra de consulta) introdutória aos iniciantes dos estudos turísticos, na medida em que organiza informações dos setores estruturantes do fenômeno: os meios de transporte, os meios de hospedagem e as atrações turísticas, acompanhados das prescrições reguladoras do setor. Como traz o selo da credibilidade de um professor formador de prestigiada instituição, deverá permanecer por um bom tempo como um “manual” genérico de consulta sobre a pesquisa histórica sobre o Turismo no Brasil, mesmo para as investigações que tenham como cenário locais distantes dos enfatizados Rio de Janeiro e São Paulo.

Ponto positivo é também a preocupação em informar o leitor sobre eventuais problemas com as evidências. O autor é claro ao afirmar que, em alguns casos, “o rigor das informações fica comprometido pela falta de dados mais detalhados sobre a história da hotelaria nacional” e oferece um endereço eletrônico para receber eventuais correções e acréscimos.

Assim, a obra cumpre bem a função declarada na apresentação: servir como um “manual de consulta para todos os que se interessam por viagens, turismo, hotelaria, gastronomia, meio ambiente e patrimônio cultural” (p.195). Vale a leitura daqueles iniciantes já indicados pelo próprio autor.

Sumário de Viagem na memória: guia histórico das viagens e do turismo no Brasil

  • Nota do editor
  • Apresentação
  • 1. Os primórdios: viagens exploratórias e de reconhecimento e as primeiras publicações sobre o Brasil
  • 2. Patrimônio natural e meio ambiente
  • 3. Patrimônio histórico e artístico
  • 4. Meios de transporte
  • 5. Meios de hospedagem: panorama histórico de hotelaria brasileira – dos primórdios até os dias atuais
  • 6. Alimentos e bebidas
  • 7. Legislação, entidades de classe e instituições
  • 8. Deliberações normativas (DN) da Embratur
  • 9. Legislação comum em vigor por áreas específicas
  • 10. Datas de inauguração de parques de diversão, temáticos e aquáticos
  • 11. Educação, pesquisa, eventos e publicaçõs em turismo
  • Bibliografia

Referências

ANDRADE, Nelson; BRITO, Paulo Lucio de; JORGE, Wilson Edson. Hotel: Planejamento e Projeto. 2ed. São Paulo: Senac, 2019.


Resenhista

Fábio Alves dos Santos é Doutor em Educação e professor do Departamento de Educação (DED) e do Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória) da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Entre outros trabalhos, publicou Das cadeiras isoladas ao Atheneu Sergipense: elite letrada e ofício docente em Sergipe no século XIX e Aprendizagem Histórica: espaços, suportes e experiências. ID LATTES: http://lattes.cnpq.br/7318880050555416; ID ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8969-3031; E-mail: fabioalves@academico.ufs.br.


Para citar esta resenha

TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi. Viagem na memória: guia histórico das viagens e do turismo no Brasil. 2ed. São Paulo: Senac, 2019. Resenha de: SANTOS, Fábio Alves dos. Entre o guia e a cronologia. Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.19, 2024. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/entre-o-guia-e-a-cronologia-resenha-de-fabio-alves-dos-santos-ufs-sobre-o-livro-viagem-na-memoria-guia-historico-das-viagens-e-do-turismo-no-brasil-de-luiz-gonzaga-godo/>.


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.19, set./out., 2024 | ISSN 2764-2666

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Entre o Guia e a Cronologia – Resenha de Fábio Alves dos Santos (UFS) sobre o livro “Viagem na memória: guia histórico das viagens e do turismo no Brasil”, de Luiz Gonzaga Godoi Trigo

Luiz Gonzaga Godoi | Imagem: Correio Popular

Resumo:Viagem na memória: guia histórico das viagens e do turismo no Brasil, de Luiz Gonzaga Godoi, busca fornecer uma memória histórica do turismo no Brasil. Entre seus pontos negativos, destaca-se a falta de definição conceitual e metodológica. Como ponto positivo, a obra se apresenta como referência introdutória sobre a história do turismo, organizando informações relevantes sobre meios de transporte, hospedagem e atrações turísticas.

Palavras-chave: turismo no Brasil; história do turismo; memória do turismo.


Viagem na memória: guia histórico das viagens e do turismo no Brasil situa-se entre um manual de cronologia e um guia turístico. Seu autor, Luiz Gonzaga Godoi, oscila na definição do gênero, entre “memória”, “história” e “cronologia” do turismo no Brasil. Indiretamente, afirma que o objetivo da obra é fornecer “uma memória histórica do desenvolvimento do turismo no país”, demanda não atendida, “seja na forma de banco de dados, seja na forma de publicação na área”, pelo menos até 1991.

Godoi é professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo, nos cursos de graduação e pós-graduação em Turismo (USP). Graduado e mestre em Filosofia e doutor em Educação, têm extensa produção técnica e bibliográfica, com mais de 30 livros publicados nas áreas de turismo, educação e entretenimento. A obra em apreço é a segunda edição (2019) de um texto 1/6 menos extenso, publicado em 1991 e republicado em 2020. A obra foi construída no final da década de 90 do século passado, com apoio da Pontifícia Universidade Católica de Campinas e de professores e alunos do Centro de Educação em Turismo e Hotelaria do Serviço Nacional do Comércio (SENAC) de São Paulo. O autor parece ter se inspiraddo nas cronologias de Luis Fernández Fuster (1991), que escreveu: Historia general del turismo de masas e Teoria y técnica el turismo. (p.228-243).

Os capítulos 1, 2, 3 e 4 são, efetivamente cronologias, raramente intercaladass com notas explicativas. Eles tratam de elementos que viabilizam (constróem) o fenômeno do turismo: as viagens ao Brasil “que tinham por objetivo o reconhecimento e o mapeamento do território” (p.316), os locais que serviram como cenário de eventos (peregrinações, esconderijo, espaços de conservação), hoje tornados patrimônios ambientais (cavernas, parques, biomas, áreas de proteção ambiental, entre outras) e patrimônios culturais (logradouros, edifícios, museus, shopping centers, parques nacionais), transportes (aéreo, aquático, ferroviário, rodoviário).

O capítulo 5, escrito em coautoria com Ana Pauloa Garcia Spolon, conta a história dos meios de hospedagem no Brasil. Há notas sobre os primeiros hoteis, no Rio de Janeiro e em São Paulo, no século XX, a criação de redes nacionais e a entrada de redes internacionais, a invenção dos flats e resorts e cronologia sobre formas e condições de hospedagem, desde o século XVI.

1830 – Inaugurado o hotel Pharoux, de prorietário francês, com restaurante especializado em cozinha e vinhos franceses.

Hotel Pharoux Imagem Andrade et al (2009)

O capítulo 6 repete o modelo anterior, composto por narrativa de generalidades sobre o “desenvolvimento gastronômico” nacional, focado no mapeamento dos dispersos restaurantes, entre os séculos XVI e XX. Os autores, Marcelo Traldi Fonseca e Siwla Helena Silva, também agregam cronologia de “estabelecimentos registrados pelas crônicas gastronômicas das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro” (p.3647) e uma “cronologia geral de alimentos e bebidas” do Brasil (p.3744).

Os capítulos 7, 8, 9, 10 e 11 retomam o formato integram em cronologia. Eles se ocupam, instituições públicas, entidades de classe, operadoras, congressos, feiras (7), normativas da Embratur, legislação sobre empresas prestadoras de serviços, sobre guias de turismo, agências, meios de hospedagem (8), legislação nacional e estadual relacionada (9), inauguração de parques de diversão e temáticos (10) e escolas e cursos formadores, encontros de estudantes, defesas de teses e dissertações e lançamento de periódicos e livros especializados em turismo (11).

A obra possui um defeito estrutural de definição. Ela não é um “guia de viagem”, como afirma em nota o editor, a não ser em sentido metafórico de viagem ao passado. Não é uma “memória histórica” no sentido estrito, como explicitado no título, pelo autor, porque não parte de um ponto de vista específico (memória de quem?). Não é uma cronologia porque introduz textos integralmente dissertativos como capítulo (história dos meios de hospedagem).

Além disso, não define turismo, assim como não possibilita que o leitor defina turismo na obra porque não explicita os critérios para a seleção dos dados das cronologias e, principalmente, para justificar a seleção das seções que incluem as viagens ao Brasil, no período colonial, o mapeamento de recursos que, tempo depois, seriam considerados atrativos, a história dos transportes e assim por diante (como discriminado no sumário abaixo).

Isso limita a obra como história na medida em que as seções – os transportes, a comida, entre outros – não explicitam o lugar, por exemplo, de determinado transporte ou determinada prática de alimentação com a atividade turística. Sem orientação teórica inicial, a história dos transportes em geral se confunde com a história dos transportes na atividade turística e assim por diante. Os textos discursivos também não informam as fontes das declarações, apesar de listarem referências bibliográficas ao final.

A obra, contudo, encaixa-se no gênero “referência” (no sentido de obra de consulta) introdutória aos iniciantes dos estudos turísticos, na medida em que organiza informações dos setores estruturantes do fenômeno: os meios de transporte, os meios de hospedagem e as atrações turísticas, acompanhados das prescrições reguladoras do setor. Como traz o selo da credibilidade de um professor formador de prestigiada instituição, deverá permanecer por um bom tempo como um “manual” genérico de consulta sobre a pesquisa histórica sobre o Turismo no Brasil, mesmo para as investigações que tenham como cenário locais distantes dos enfatizados Rio de Janeiro e São Paulo.

Ponto positivo é também a preocupação em informar o leitor sobre eventuais problemas com as evidências. O autor é claro ao afirmar que, em alguns casos, “o rigor das informações fica comprometido pela falta de dados mais detalhados sobre a história da hotelaria nacional” e oferece um endereço eletrônico para receber eventuais correções e acréscimos.

Assim, a obra cumpre bem a função declarada na apresentação: servir como um “manual de consulta para todos os que se interessam por viagens, turismo, hotelaria, gastronomia, meio ambiente e patrimônio cultural” (p.195). Vale a leitura daqueles iniciantes já indicados pelo próprio autor.

Sumário de Viagem na memória: guia histórico das viagens e do turismo no Brasil

  • Nota do editor
  • Apresentação
  • 1. Os primórdios: viagens exploratórias e de reconhecimento e as primeiras publicações sobre o Brasil
  • 2. Patrimônio natural e meio ambiente
  • 3. Patrimônio histórico e artístico
  • 4. Meios de transporte
  • 5. Meios de hospedagem: panorama histórico de hotelaria brasileira – dos primórdios até os dias atuais
  • 6. Alimentos e bebidas
  • 7. Legislação, entidades de classe e instituições
  • 8. Deliberações normativas (DN) da Embratur
  • 9. Legislação comum em vigor por áreas específicas
  • 10. Datas de inauguração de parques de diversão, temáticos e aquáticos
  • 11. Educação, pesquisa, eventos e publicaçõs em turismo
  • Bibliografia

Referências

ANDRADE, Nelson; BRITO, Paulo Lucio de; JORGE, Wilson Edson. Hotel: Planejamento e Projeto. 2ed. São Paulo: Senac, 2019.


Resenhista

Fábio Alves dos Santos é Doutor em Educação e professor do Departamento de Educação (DED) e do Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória) da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Entre outros trabalhos, publicou Das cadeiras isoladas ao Atheneu Sergipense: elite letrada e ofício docente em Sergipe no século XIX e Aprendizagem Histórica: espaços, suportes e experiências. ID LATTES: http://lattes.cnpq.br/7318880050555416; ID ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8969-3031; E-mail: fabioalves@academico.ufs.br.


Para citar esta resenha

TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi. Viagem na memória: guia histórico das viagens e do turismo no Brasil. 2ed. São Paulo: Senac, 2019. Resenha de: SANTOS, Fábio Alves dos. Entre o guia e a cronologia. Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.19, 2024. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/entre-o-guia-e-a-cronologia-resenha-de-fabio-alves-dos-santos-ufs-sobre-o-livro-viagem-na-memoria-guia-historico-das-viagens-e-do-turismo-no-brasil-de-luiz-gonzaga-godo/>.


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.19, set./out., 2024 | ISSN 2764-2666

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