História de Sergipe para turistas? – Resenha de Maria José Nascimento Soares (UFS) sobre o livro “Sergipanidades”, de Chiquinho do Além Mar e Denio Azevedo

Chiquinho do Além Mar e Denio Azevedo | Imagens: Solutudo/Adilson Andrade (ASCOM-UFS)

Resumo: Sergipanidades, por Chiquinho do Além Mar e Denio Azevedo, explora a identidade sergipana através de versos de cordel e ensaios literários. Embora valorizado por sua abordagem educativa e ilustrações diversas, o livro enfrenta críticas por imprecisões históricas, ausência de definição explícita de identidade e falta de representatividade feminina e ambiental.

Palavras-chave: identidade sergipana; cordel; cultura local.


Há três anos, foi lançado o livro Sergipanidades, escrito por Chiquinho do Além Mar e Denio Azevedo. Prefaciado por Hernany Donato de Moura, Ruth Sales Gama de Andrade e Thiago Paulino e ilustrado por Claudia Nen, Felipe Almeida, Edidelson Silva, Rita Oswald, Fábio Sampaio e Magela Filho, o livro tem o objetivo de apresentar o conceito de identidade, exemplificando-o com a experiência dos sergipanos, ou seja, com um tipo específico de identidade, a “sergipanidade”.

Em canal no YouTube, Chiquinho do Além Mar, codinome de Francisco Passos Santos, se apresenta como “escritor, cordelista, professor, compositor e músico aracajuano”. Declara também que suas obras buscam resgatar as raízes históricas locais, objetivando a preservação da cultura sergipana, empregando a linguagem poética, o humor e os falares regionais. Por dever de ofício, Denio Azevedo também busca preservar a cultura local, discutindo ideias de identidade, mas o faz como professor universitário do Curso de Turismo e orientador em programas de pós-graduação, sobretudo na Universidade Federal de Sergipe e no Mestrado Profissional em Gestão do Turismo do Instituto Federal de Sergipe (PPMTUR/IFS).

Juntos, o poeta e o professor construíram um trabalho sintético, organizado em elementos textuais – a história de Sergipe contada em versos de cordel – e Apêndice, constituído por um breve ensaio literário sobre o conceito de sergipanidade e um poema que retrata o mesmo conceito. Curioso é a existência de três prefácios. No primeiro, Hernany Donato de Moura relaciona identidade a afeto, pertencimento e “estado de ser”. No caso da(s) identidade(s) sergipana(s) – sergipanidade(s) -, o autor destaca a “presença marcante das culturas indígenas e africanas”. Para Ruth Sales Gama de Andrade, autora do segundo prefácio, a “identidade regional” de Sergipe está relacionada à “negação do ser baiano”, sendo o dia da sergipanidade, o Museu da Gente Sergipana e o Largo da Gente Sergipana os elementos que mais recentemente a encarnaram. Já Thiago Paulino entende sergipanidade como uma “afirmação” em relação ao outro e também como uma descoberta desses outros que vivem “no sertão, no litoral, nas periferias” (p. 9).

O conteúdo textual da obra é formado por pouco mais de 120 estrofes em sextilhas, enfileiradas sem interrupção de títulos e/ou de subtítulos. A leitura contínua, como costumamos fazer com outros cordéis, pode, no entanto, revelar algumas pausas não planejadas pelos autores. As duas primeiras páginas são singelas lições de definição de sergipanidade. Daí em diante, os autores começam a contar a história de Sergipe, tida como básica para a construção do sentimento de pertença. Eles seguem a tradição cronológica clássica. Iniciam com a experiência indígena e seguem com fatos da colônia e do império. Aqui, há uma pausa para listar intelectuais do século XIX e início do XX. A pausa seguinte introduz a experiência dos povos negros (dança, religião, entre outros), imediatamente encerrada com fatos da política do século XX (Tenentismo, II Guerra). Na sequência, os autores exploram atributos culturais de cidades (São Cristóvão, Santa Luzia, entre outras) e abrem grande espaço para a música popular, os folguedos, o artesanato e a culinária.

Nos elementos pós-textuais, Azevedo retrata pessoas, fatos e lugares marcantes para a construção de um discurso identitário. No primeiro texto, em prosa, Azevedo remete à experiência individual e pessoal, sobretudo na cidade de Aracaju. No segundo, em verso, define sergipanidade pelo exemplo extraído da experiência literária e histórica local.

As boas intenções dos autores são apreciadas, no trato com a educação básica e no trabalho dos profissionais que estão em contato com o visitante interior ou exterior ao Estado. Contudo, a demonstração de “sentimento”, “bairrismo” e de “pertencimento” não pode desprezar algumas sensibilidades que atravessam os brasileiros contemporâneos. Observa-se que não há mulheres entre os intelectuais citados, tampouco entre as religiões listadas, ainda que à frente de atividades tipicamente femininas como a produção da renda irlandesa. Entre os artistas referidos no texto, salva-se Amorosa. Nas imagens, salvam-se as figuras femininas inseridas nas representações de danças e folguedos e na cultura de violeiros.

O livro também se ressente de uma definição explícita de identidade, de preferência inscrita na bibliografia citada ao final, que dê suporte à definição por exemplificação adotada no início do elemento textual. O uso de “preservação” vai de encontro à literatura especializada que converge para o emprego de “conservação” e a ausência de estrofes para diferentes biomas e acidentes geográficos (como rios e serras) qualificaria melhor às menções aos ecossistemas dominantes no Estado.

Uma segunda edição deve extirpar erros mais simples, embora não menos danosos. A referência a um inexistente “estado da Bahia” no início do século XIX, as imprecisões e erros factuais, como aqueles que informam ao protagonismo da Bahia na substituição de C. Burlamaque e a impropriedade vocabular do termo “executado” (p.38).

O autor deve ainda excluir a incoerente menção aos habitantes de Sergipe como “insolentes”, a ambígua menção a escolas da “era colonial”, ao impróprio uso de “linguajar” sergipano, à exagerada declaração de que “o Estado por si só é referência nacional” (p. 54) e, ainda, citar as mulheres também como pescadoras e artesãs.

Pescadoras em Indiaroba-SE | Imagem: Santos; Souza, 2019, p.9

Em termos gráficos, deve resolver a ambiguidade das notas de rodapé (o cordel pode ou não pode fazer uso dessa ferramenta?) e a disposição de imagem criada originalmente em paisagem, mas disposta, no livro, em retrato (p. 60).

Além de citar as impropriedades, devemos anunciar os vários elementos positivos que Sergipanidade apresenta. Uma delas está na presumida intenção e no formato, como anunciou José Paulino da Silva (2018, p. 7) ao prefaciar *A História de Sergipe contada em versos*, lançada em 2028, por Chiquinho do Além Mar: “colocar nas mãos do povo, do jovem que nem sempre tem acesso à educação escolar, parte da história de Sergipe, narrada em versos de cordel […] de forma mais acessível e atraente.” É um valor que também deve ser estendido ao Sergipanidades.

Outra positividade está na variedade de autores e técnicas das ilustrações. Mediados pelo uso do nanquim, simulações de xilogravura, bico de pena, os artistas retratam de forma realista e também de modo alegórico, personagens, manifestações e artefatos representativos da discutida sergipanidade. É material que pode ser reaproveitado para fins didáticos, sobretudo em atividades na educação infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Trazendo o tema para minha zona de conforto, não posso deixar de citar as imagens e textos referentes aos biomas do manguezal e da caatinga (p. 68-69). Em página aberta, os autores/diagramadores/ilustradores foram felizes ao relacionar cidades, fauna, flora e culinária predominante no litoral e no sertão do Estado. Adicionalmente, devo destacar as perspectivas didáticas que o texto oferece para o trabalho educacional sobre a “diversidade” local.

É uma pena que as expressões “ambiente” ou “meio ambiente” não tenham lugar no texto principal. É também pena que as sensibilidades dos leitores não tenham sido estimuladas no sentido da preservação desses e de outros ecossistemas como valores básicos para o cultivo da sergipanidade.

Ao encerrar esta resenha, também por dever de ofício, devemos declarar que a obra cumpre parcialmente o presumido objetivo anunciado acima em virtude das insuficiências apresentadas. Da mesma forma, é importante ressaltar as positividades do trabalho, que o transformam em instrumento de divulgação científica, difusor de questionamento básico (identidade sergipana) aos que trabalham com a formação escolar de crianças e com a formação dos profissionais das atividades meio e fim do turismo em Sergipe.

Sumário de Sergipanidades

  • Prefácio
  • Sergipanidade ou sergipanidades? | Hernany Donato de Moura, Ruth Sales Gama de Andrade e Thiago Paulino
  • Literatura de cordel [Elemento textual]
  • Apêndice
  • Sergipanidade [I] | Denio Azevedo
  • Sergipanidade [II] | Denio Azevedo
  • Bibliografia

Resenhista

Maria José Nascimento Soares é doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), mestre em Educação e licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e orientadora no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UFS). Entre outros trabalhos, organizou e publicou: Apontamentos e Imagens de Curralinho-Poço Redondo/Se: mergulhos potencializadores do Turismo de Base Comunitária (2023), ConversAção com educadores ambientais (2022) e Cadeia sustentável: Ecossocioeconomias no setor agroalimentar (2022). ID LATTES: http://lattes.cnpq.br/8392706159125796; ID ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7879-4769; E-mail: marjonaso@academico.ufs.br.


Para citar esta resenha

ALÉM MAR, Chiquinho do; AZEVEDO, Denio. Sergipanidades. Aracaju: Infographics, 2021. 83p. Resenha de: SOARES, Maria José Nascimento. Identidades do meu lugar. Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.16, mar./abr., 2024. Disponível em <História de Sergipe para turistas? – Resenha de Maria José Nascimento Soares (UFS) sobre o livro “Sergipanidades”, de Chiquinho do Além Mar e Denio Azevedo – Crítica Historiografica (criticahistoriografica.com.br)>.


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.16, mar./abr., 2024 | ISSN 2764-2666

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História de Sergipe para turistas? – Resenha de Maria José Nascimento Soares (UFS) sobre o livro “Sergipanidades”, de Chiquinho do Além Mar e Denio Azevedo

Chiquinho do Além Mar e Denio Azevedo | Imagens: Solutudo/Adilson Andrade (ASCOM-UFS)

Resumo: Sergipanidades, por Chiquinho do Além Mar e Denio Azevedo, explora a identidade sergipana através de versos de cordel e ensaios literários. Embora valorizado por sua abordagem educativa e ilustrações diversas, o livro enfrenta críticas por imprecisões históricas, ausência de definição explícita de identidade e falta de representatividade feminina e ambiental.

Palavras-chave: identidade sergipana; cordel; cultura local.


Há três anos, foi lançado o livro Sergipanidades, escrito por Chiquinho do Além Mar e Denio Azevedo. Prefaciado por Hernany Donato de Moura, Ruth Sales Gama de Andrade e Thiago Paulino e ilustrado por Claudia Nen, Felipe Almeida, Edidelson Silva, Rita Oswald, Fábio Sampaio e Magela Filho, o livro tem o objetivo de apresentar o conceito de identidade, exemplificando-o com a experiência dos sergipanos, ou seja, com um tipo específico de identidade, a “sergipanidade”.

Em canal no YouTube, Chiquinho do Além Mar, codinome de Francisco Passos Santos, se apresenta como “escritor, cordelista, professor, compositor e músico aracajuano”. Declara também que suas obras buscam resgatar as raízes históricas locais, objetivando a preservação da cultura sergipana, empregando a linguagem poética, o humor e os falares regionais. Por dever de ofício, Denio Azevedo também busca preservar a cultura local, discutindo ideias de identidade, mas o faz como professor universitário do Curso de Turismo e orientador em programas de pós-graduação, sobretudo na Universidade Federal de Sergipe e no Mestrado Profissional em Gestão do Turismo do Instituto Federal de Sergipe (PPMTUR/IFS).

Juntos, o poeta e o professor construíram um trabalho sintético, organizado em elementos textuais – a história de Sergipe contada em versos de cordel – e Apêndice, constituído por um breve ensaio literário sobre o conceito de sergipanidade e um poema que retrata o mesmo conceito. Curioso é a existência de três prefácios. No primeiro, Hernany Donato de Moura relaciona identidade a afeto, pertencimento e “estado de ser”. No caso da(s) identidade(s) sergipana(s) – sergipanidade(s) -, o autor destaca a “presença marcante das culturas indígenas e africanas”. Para Ruth Sales Gama de Andrade, autora do segundo prefácio, a “identidade regional” de Sergipe está relacionada à “negação do ser baiano”, sendo o dia da sergipanidade, o Museu da Gente Sergipana e o Largo da Gente Sergipana os elementos que mais recentemente a encarnaram. Já Thiago Paulino entende sergipanidade como uma “afirmação” em relação ao outro e também como uma descoberta desses outros que vivem “no sertão, no litoral, nas periferias” (p. 9).

O conteúdo textual da obra é formado por pouco mais de 120 estrofes em sextilhas, enfileiradas sem interrupção de títulos e/ou de subtítulos. A leitura contínua, como costumamos fazer com outros cordéis, pode, no entanto, revelar algumas pausas não planejadas pelos autores. As duas primeiras páginas são singelas lições de definição de sergipanidade. Daí em diante, os autores começam a contar a história de Sergipe, tida como básica para a construção do sentimento de pertença. Eles seguem a tradição cronológica clássica. Iniciam com a experiência indígena e seguem com fatos da colônia e do império. Aqui, há uma pausa para listar intelectuais do século XIX e início do XX. A pausa seguinte introduz a experiência dos povos negros (dança, religião, entre outros), imediatamente encerrada com fatos da política do século XX (Tenentismo, II Guerra). Na sequência, os autores exploram atributos culturais de cidades (São Cristóvão, Santa Luzia, entre outras) e abrem grande espaço para a música popular, os folguedos, o artesanato e a culinária.

Nos elementos pós-textuais, Azevedo retrata pessoas, fatos e lugares marcantes para a construção de um discurso identitário. No primeiro texto, em prosa, Azevedo remete à experiência individual e pessoal, sobretudo na cidade de Aracaju. No segundo, em verso, define sergipanidade pelo exemplo extraído da experiência literária e histórica local.

As boas intenções dos autores são apreciadas, no trato com a educação básica e no trabalho dos profissionais que estão em contato com o visitante interior ou exterior ao Estado. Contudo, a demonstração de “sentimento”, “bairrismo” e de “pertencimento” não pode desprezar algumas sensibilidades que atravessam os brasileiros contemporâneos. Observa-se que não há mulheres entre os intelectuais citados, tampouco entre as religiões listadas, ainda que à frente de atividades tipicamente femininas como a produção da renda irlandesa. Entre os artistas referidos no texto, salva-se Amorosa. Nas imagens, salvam-se as figuras femininas inseridas nas representações de danças e folguedos e na cultura de violeiros.

O livro também se ressente de uma definição explícita de identidade, de preferência inscrita na bibliografia citada ao final, que dê suporte à definição por exemplificação adotada no início do elemento textual. O uso de “preservação” vai de encontro à literatura especializada que converge para o emprego de “conservação” e a ausência de estrofes para diferentes biomas e acidentes geográficos (como rios e serras) qualificaria melhor às menções aos ecossistemas dominantes no Estado.

Uma segunda edição deve extirpar erros mais simples, embora não menos danosos. A referência a um inexistente “estado da Bahia” no início do século XIX, as imprecisões e erros factuais, como aqueles que informam ao protagonismo da Bahia na substituição de C. Burlamaque e a impropriedade vocabular do termo “executado” (p.38).

O autor deve ainda excluir a incoerente menção aos habitantes de Sergipe como “insolentes”, a ambígua menção a escolas da “era colonial”, ao impróprio uso de “linguajar” sergipano, à exagerada declaração de que “o Estado por si só é referência nacional” (p. 54) e, ainda, citar as mulheres também como pescadoras e artesãs.

Pescadoras em Indiaroba-SE | Imagem: Santos; Souza, 2019, p.9

Em termos gráficos, deve resolver a ambiguidade das notas de rodapé (o cordel pode ou não pode fazer uso dessa ferramenta?) e a disposição de imagem criada originalmente em paisagem, mas disposta, no livro, em retrato (p. 60).

Além de citar as impropriedades, devemos anunciar os vários elementos positivos que Sergipanidade apresenta. Uma delas está na presumida intenção e no formato, como anunciou José Paulino da Silva (2018, p. 7) ao prefaciar *A História de Sergipe contada em versos*, lançada em 2028, por Chiquinho do Além Mar: “colocar nas mãos do povo, do jovem que nem sempre tem acesso à educação escolar, parte da história de Sergipe, narrada em versos de cordel […] de forma mais acessível e atraente.” É um valor que também deve ser estendido ao Sergipanidades.

Outra positividade está na variedade de autores e técnicas das ilustrações. Mediados pelo uso do nanquim, simulações de xilogravura, bico de pena, os artistas retratam de forma realista e também de modo alegórico, personagens, manifestações e artefatos representativos da discutida sergipanidade. É material que pode ser reaproveitado para fins didáticos, sobretudo em atividades na educação infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Trazendo o tema para minha zona de conforto, não posso deixar de citar as imagens e textos referentes aos biomas do manguezal e da caatinga (p. 68-69). Em página aberta, os autores/diagramadores/ilustradores foram felizes ao relacionar cidades, fauna, flora e culinária predominante no litoral e no sertão do Estado. Adicionalmente, devo destacar as perspectivas didáticas que o texto oferece para o trabalho educacional sobre a “diversidade” local.

É uma pena que as expressões “ambiente” ou “meio ambiente” não tenham lugar no texto principal. É também pena que as sensibilidades dos leitores não tenham sido estimuladas no sentido da preservação desses e de outros ecossistemas como valores básicos para o cultivo da sergipanidade.

Ao encerrar esta resenha, também por dever de ofício, devemos declarar que a obra cumpre parcialmente o presumido objetivo anunciado acima em virtude das insuficiências apresentadas. Da mesma forma, é importante ressaltar as positividades do trabalho, que o transformam em instrumento de divulgação científica, difusor de questionamento básico (identidade sergipana) aos que trabalham com a formação escolar de crianças e com a formação dos profissionais das atividades meio e fim do turismo em Sergipe.

Sumário de Sergipanidades

  • Prefácio
  • Sergipanidade ou sergipanidades? | Hernany Donato de Moura, Ruth Sales Gama de Andrade e Thiago Paulino
  • Literatura de cordel [Elemento textual]
  • Apêndice
  • Sergipanidade [I] | Denio Azevedo
  • Sergipanidade [II] | Denio Azevedo
  • Bibliografia

Resenhista

Maria José Nascimento Soares é doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), mestre em Educação e licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e orientadora no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UFS). Entre outros trabalhos, organizou e publicou: Apontamentos e Imagens de Curralinho-Poço Redondo/Se: mergulhos potencializadores do Turismo de Base Comunitária (2023), ConversAção com educadores ambientais (2022) e Cadeia sustentável: Ecossocioeconomias no setor agroalimentar (2022). ID LATTES: http://lattes.cnpq.br/8392706159125796; ID ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7879-4769; E-mail: marjonaso@academico.ufs.br.


Para citar esta resenha

ALÉM MAR, Chiquinho do; AZEVEDO, Denio. Sergipanidades. Aracaju: Infographics, 2021. 83p. Resenha de: SOARES, Maria José Nascimento. Identidades do meu lugar. Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.16, mar./abr., 2024. Disponível em <História de Sergipe para turistas? – Resenha de Maria José Nascimento Soares (UFS) sobre o livro “Sergipanidades”, de Chiquinho do Além Mar e Denio Azevedo – Crítica Historiografica (criticahistoriografica.com.br)>.


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.16, mar./abr., 2024 | ISSN 2764-2666

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