No ritmo dos bambas – Resenha de Bruno Brandão Augusto (Unisinos) sobre a obra “Samba, Sambistas e Sociedade. Um ensaio etnomusicológico” de Samuel Araújo

Samuel Araújo | Imagem: Jornal do Brasil

Resumo: Sambistas e Sociedade: Um ensaio etnomusicológico, de Samuel Araújo, rearticula críticas ao conceito de música e usa o samba para compreender variadas dimensões da sociedade brasileira. Araújo propõe um novo diálogo sobre música e aprofunda o conceito de trabalho acústico, recebendo elogios pelo rigor metodológico e pela abordagem multidisciplinar.

Palavras-chave: Etnomusicologia; samba; sociedade brasileira.


Sambistas e Sociedade: Um ensaio etnomusicológico é o título da obra que rearticula as designações críticas ao conceito de música. Sob a autoria de Samuel Araújo, o livro explora o tema do samba, ampliando-o como uma ferramenta para compreender a sociedade brasileira, analisada através de suas dimensões sociais, ideológicas, estéticas, raciais e econômicas, especialmente no cenário do Rio de Janeiro. A abordagem etnomusicológica ocidental adotada pelo autor utiliza referenciais que apresentam diferentes perspectivas de representações nos contextos históricos da produção, dos espaços e dos tempos definidos. Os argumentos são organizados em um corpo lógico que visa evidenciar a experiência musical ontológica do samba e seus elementos constitutivos.

Samuel Araújo é professor titular de Etnomusicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um renomado intelectual na área das Artes, com várias publicações no Brasil e no exterior. Suas contribuições refletem sobre o contexto temático da música, política, teoria e método em Etnomusicologia, associadas às experiências com pesquisa participativa. O texto resenhado foi parte da tese de doutoramento do autor, publicada como livro em 2021 pela editora da UFRJ em parceria com a Fundação de Amparo ao Pesquisador do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), e está organizado em cinco capítulos. O prefácio, elaborado pelo professor e antropólogo Rafael José de Menezes Bastos, vinculado à Universidade de Santa Catarina (UFSC), destaca o rigor metodológico e a rica base teórica da obra, com referências a Marx, Bourdieu e Bergson, além de uma substancial bibliografia etnomusicológica, realçando o impacto do diálogo proposto por Araújo sobre a redefinição da categoria música e a meticulosa elaboração do conceito de trabalho acústico.

O primeiro capítulo conduz o leitor ao entendimento das questões centrais da pesquisa, apresentando-lhe as bases do ponto de vista da Etnomusicologia, e posicionando o gênero Samba como evento acústico singular, capaz de ser observado pela inflexão de práticas que se desenvolveram numa dinâmica histórica, consubstanciando-se numa instância mediadora da produção cultural da sociedade fluminense. Objetiva-se corroborar ao samba e suas práticas, vistas como atividades essencialmente coletivas, e de influência em diversos aspectos da vida social, portanto, variáveis importantes a serem consideradas pelos estudos acadêmicos.

A revisão de literatura é apresentada de forma problematizada, e nos permite perceber a abrangência dos temas em suas interseccionalidades. Sobre o Samba, destaca-se o alerta a respeito das dificuldades relativas à escassez de literatura crítica acadêmica no Brasil, considerando-a tardia até os anos de 1970, e mesmo assim, pautada por influências do jornalismo, ou relatos e biografias contextualizadas. Todavia, alcança sucesso em localizar os trabalhos que, em via do rigor acadêmico, discutem o Samba e se incorporam às reflexões de sustentação ao nível das (re)conceituações vistas como necessárias, proporcionando uma imersão teórica multidisciplinar aos campos da Antropologia, Comunicação, História social, Musicologia, Ciência política, Estudos literários e Sociologia.

Metodologicamente a produção possui abordagem diversificada constituindo-se a partir de entrevistas abertas, partituras publicadas, documentos relacionados ao samba e escolas de samba, entrevistas com compositores, e gravações comerciais e tópicos correlatos. É possível afirmar que o texto possui uma arquitetura conceitual bem delineada, deslocando o leitor para uma imersão esclarecedora acerca dos debates suscitados na articulação de novas perspectivas, todavia, o texto muitas vezes exige, por sua complexidade, engajamento do leitor e substancial familiaridade com as análises acadêmicas específicas do campo etnomusicológico, dificultando aplicações sociais de caráter comum.

A cena construída no segundo capítulo proporciona uma visão do samba, a partir de perspectivas que cobrem a liturgia da dança, os costumes entre músicos e dançarinos, e a influência acústica dos diferentes povos que o constituíram. Sobretudo, apresenta-o como evento essencialmente coletivo, atrelado historicamente às práticas sagradas, que o inserem como colaborador da tradição cultural da cidade. Trata-se de uma relação apresentada como conflituosa, que proporcionava a seus integrantes, em grande parte negros, racializados, ou de condições econômicas precárias, constante julgamento moral e repressão policial.

O texto realiza um arco interpretativo sobre os acontecimentos capitais à transposição do trabalho acústico do samba, responsáveis por deslocá-lo de uma condição social desfavorável, para um evento-cultural assimilado pelas classes economicamente privilegiadas. Essa assimilação é ilustrada na canção “Pelo Telefone” e o “efeito Carmen Miranda”, ambos competentes em driblar as barreiras sociais, e possibilitar o acesso do samba ao gosto mais amplo da sociedade, tanto pela abordagem cultural, como pela perspectiva mercadológica.

No terceiro capítulo, encontramos uma descrição do samba e sua interação com a tradição das agremiações carnavalescas. Embora os dados discutidos estejam ligados ao recorte temporal do texto original, estes foram dispostos sobre a perspectiva de estrutura social que movimenta “o evento samba”. Pormenores, apresentados em subseções, abrangem os debates a respeito das afiliações, a disposição de suas formalidades carnavalescas, a competição como evento que envolve o samba-espetáculo, e seu contexto interno de autocontrole. São tópicos que demonstram a construção das fronteiras internas e externas do samba no Rio de Janeiro.

“Pelo telefone” – Donga | Imagem: Canal ValeriaDniz

Andamento, timbre, intensidade, sincronismo, e filiação são termos e conceitos que se entrelaçam no quarto capítulo para a exposição das expectativas subjacentes à bateria, representando um gradiente de complexidades inerentes à representatividade dessa ala em sua comunidade e agremiação. Por ele, o estudo apresenta visões que permitem ao leitor “outsider” a compreensão, por exemplo, da configuração entre as “peças” (miudezas e couros pesados), responsáveis pelo seu padrão sonoro, a cadência, ou mesmo os percursos que levam um indivíduo a integrar seus quadros, seja pela formação dada na escola mirim, seja pelo convite dos mais experientes para um determinado ritmista destacado. Quanto às demais percepções, o texto aprofunda as interpretações e vestígios que correlacionam o trabalho sonoro (polifônico) e a produção de seus sincronismos com as prováveis convergências dadas pelo processo diásporo observadas nas práticas subsaarianas, e que reproduzem, no contexto geral de sua dinâmica, sob sugestão do autor, um paralelo equivalente entre as tensões da própria vida social no Brasil.

No último capítulo, o destaque dado aos compositores é o desfecho de um itinerário que entrega a sua proposta em demonstrar o samba segundo àqueles que “por dentro” testemunharam sua história e desenvolvimento, considerando suas interseccionalidades, a relação entre os valores ‘tradicionais’ e os ‘atuais’, seus padrões e rituais históricos. O autor exemplifica os formatos presentes no processo de formação de um samba em suas principais subdivisões: samba de quadra, sambas de enredo, partido alto, assim como as demais derivações que revelam um autorretrato do próprio processo evolutivo unindo, mesmo que de forma diferente, os antigos e novos compositores. Cuidadosamente, essa seção exibe uma sequência de entrevistas dos personagens ícones do processo de composição de algumas das principais agremiações carnavalescas, assim como letras e partituras citadas nas entrevistas, revelando de forma sensível aos “de fora”, uma maior compreensão sobre o fenômeno etnomusicológico que perpassa a criação de um samba.

A obra resenhada atende às expectativas propostas em seu contexto de pesquisa. Sua problematização recorta o “mundo do samba” posicionando-o sob tensões que irradiam a temática em um vasto espectro de compreensões, contribuindo para a formação de pesquisadores, ou trabalhos em desenvolvimento em etnomusicologia, musicologia, história da Música, História, e Música e História Cultural.

Sumário de Samba, Sambista e Sociedade: um ensaio etnomusicológico

  • Introdução
  • 1. Perspectivas críticas sobre o samba de seus registros iniciais a 1990
  • 2. Samba como formação acústica
  • 3. Escola de samba
  • 4. Bateria: expectativas e questões
  • 5. Compositores
  • 6. Comentários finais

Resenhista

Bruno Brandão Augusto é doutorando em História pela Universidade Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), professor de graduação e pós-graduação – Curso de Pedagogia pela Universidade de Vassouras (Univassouras). Publicou, entre outros trabalhos, O conjunto musical oito batutas em 1929: trajetórias negras em contexto de racialização da sociedade brasileira. ID LATTES: http://lattes.cnpq.br/5520825115165741; ID ORCID: https://orcid.org/0009-0007-8761-525X: E-mail: brunobaugusto@yahoo.com.br.


Para citar esta resenha

ARAÚJO, Samuel. Samba, Sambistas e Sociedade: Um ensaio etnomusicológico. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2021. 280p. Resenha de: AUGUSTO, Bruno Brandão. No ritmo dos bambas. Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.17, maio/jun., 2024. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/no-ritmo-dos-bambas-resenha-de-bruno-brandao-augusto-unisinos-sobre-a-obra-samba-sambistas-e-sociedade-um-ensaio-etnomusicologico-de-samuel-araujo/>.

 


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n. 17, May/June, 2023 | ISSN 2764-2666

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No ritmo dos bambas – Resenha de Bruno Brandão Augusto (Unisinos) sobre a obra “Samba, Sambistas e Sociedade. Um ensaio etnomusicológico” de Samuel Araújo

Samuel Araújo | Imagem: Jornal do Brasil

Resumo: Sambistas e Sociedade: Um ensaio etnomusicológico, de Samuel Araújo, rearticula críticas ao conceito de música e usa o samba para compreender variadas dimensões da sociedade brasileira. Araújo propõe um novo diálogo sobre música e aprofunda o conceito de trabalho acústico, recebendo elogios pelo rigor metodológico e pela abordagem multidisciplinar.

Palavras-chave: Etnomusicologia; samba; sociedade brasileira.


Sambistas e Sociedade: Um ensaio etnomusicológico é o título da obra que rearticula as designações críticas ao conceito de música. Sob a autoria de Samuel Araújo, o livro explora o tema do samba, ampliando-o como uma ferramenta para compreender a sociedade brasileira, analisada através de suas dimensões sociais, ideológicas, estéticas, raciais e econômicas, especialmente no cenário do Rio de Janeiro. A abordagem etnomusicológica ocidental adotada pelo autor utiliza referenciais que apresentam diferentes perspectivas de representações nos contextos históricos da produção, dos espaços e dos tempos definidos. Os argumentos são organizados em um corpo lógico que visa evidenciar a experiência musical ontológica do samba e seus elementos constitutivos.

Samuel Araújo é professor titular de Etnomusicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um renomado intelectual na área das Artes, com várias publicações no Brasil e no exterior. Suas contribuições refletem sobre o contexto temático da música, política, teoria e método em Etnomusicologia, associadas às experiências com pesquisa participativa. O texto resenhado foi parte da tese de doutoramento do autor, publicada como livro em 2021 pela editora da UFRJ em parceria com a Fundação de Amparo ao Pesquisador do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), e está organizado em cinco capítulos. O prefácio, elaborado pelo professor e antropólogo Rafael José de Menezes Bastos, vinculado à Universidade de Santa Catarina (UFSC), destaca o rigor metodológico e a rica base teórica da obra, com referências a Marx, Bourdieu e Bergson, além de uma substancial bibliografia etnomusicológica, realçando o impacto do diálogo proposto por Araújo sobre a redefinição da categoria música e a meticulosa elaboração do conceito de trabalho acústico.

O primeiro capítulo conduz o leitor ao entendimento das questões centrais da pesquisa, apresentando-lhe as bases do ponto de vista da Etnomusicologia, e posicionando o gênero Samba como evento acústico singular, capaz de ser observado pela inflexão de práticas que se desenvolveram numa dinâmica histórica, consubstanciando-se numa instância mediadora da produção cultural da sociedade fluminense. Objetiva-se corroborar ao samba e suas práticas, vistas como atividades essencialmente coletivas, e de influência em diversos aspectos da vida social, portanto, variáveis importantes a serem consideradas pelos estudos acadêmicos.

A revisão de literatura é apresentada de forma problematizada, e nos permite perceber a abrangência dos temas em suas interseccionalidades. Sobre o Samba, destaca-se o alerta a respeito das dificuldades relativas à escassez de literatura crítica acadêmica no Brasil, considerando-a tardia até os anos de 1970, e mesmo assim, pautada por influências do jornalismo, ou relatos e biografias contextualizadas. Todavia, alcança sucesso em localizar os trabalhos que, em via do rigor acadêmico, discutem o Samba e se incorporam às reflexões de sustentação ao nível das (re)conceituações vistas como necessárias, proporcionando uma imersão teórica multidisciplinar aos campos da Antropologia, Comunicação, História social, Musicologia, Ciência política, Estudos literários e Sociologia.

Metodologicamente a produção possui abordagem diversificada constituindo-se a partir de entrevistas abertas, partituras publicadas, documentos relacionados ao samba e escolas de samba, entrevistas com compositores, e gravações comerciais e tópicos correlatos. É possível afirmar que o texto possui uma arquitetura conceitual bem delineada, deslocando o leitor para uma imersão esclarecedora acerca dos debates suscitados na articulação de novas perspectivas, todavia, o texto muitas vezes exige, por sua complexidade, engajamento do leitor e substancial familiaridade com as análises acadêmicas específicas do campo etnomusicológico, dificultando aplicações sociais de caráter comum.

A cena construída no segundo capítulo proporciona uma visão do samba, a partir de perspectivas que cobrem a liturgia da dança, os costumes entre músicos e dançarinos, e a influência acústica dos diferentes povos que o constituíram. Sobretudo, apresenta-o como evento essencialmente coletivo, atrelado historicamente às práticas sagradas, que o inserem como colaborador da tradição cultural da cidade. Trata-se de uma relação apresentada como conflituosa, que proporcionava a seus integrantes, em grande parte negros, racializados, ou de condições econômicas precárias, constante julgamento moral e repressão policial.

O texto realiza um arco interpretativo sobre os acontecimentos capitais à transposição do trabalho acústico do samba, responsáveis por deslocá-lo de uma condição social desfavorável, para um evento-cultural assimilado pelas classes economicamente privilegiadas. Essa assimilação é ilustrada na canção “Pelo Telefone” e o “efeito Carmen Miranda”, ambos competentes em driblar as barreiras sociais, e possibilitar o acesso do samba ao gosto mais amplo da sociedade, tanto pela abordagem cultural, como pela perspectiva mercadológica.

No terceiro capítulo, encontramos uma descrição do samba e sua interação com a tradição das agremiações carnavalescas. Embora os dados discutidos estejam ligados ao recorte temporal do texto original, estes foram dispostos sobre a perspectiva de estrutura social que movimenta “o evento samba”. Pormenores, apresentados em subseções, abrangem os debates a respeito das afiliações, a disposição de suas formalidades carnavalescas, a competição como evento que envolve o samba-espetáculo, e seu contexto interno de autocontrole. São tópicos que demonstram a construção das fronteiras internas e externas do samba no Rio de Janeiro.

“Pelo telefone” – Donga | Imagem: Canal ValeriaDniz

Andamento, timbre, intensidade, sincronismo, e filiação são termos e conceitos que se entrelaçam no quarto capítulo para a exposição das expectativas subjacentes à bateria, representando um gradiente de complexidades inerentes à representatividade dessa ala em sua comunidade e agremiação. Por ele, o estudo apresenta visões que permitem ao leitor “outsider” a compreensão, por exemplo, da configuração entre as “peças” (miudezas e couros pesados), responsáveis pelo seu padrão sonoro, a cadência, ou mesmo os percursos que levam um indivíduo a integrar seus quadros, seja pela formação dada na escola mirim, seja pelo convite dos mais experientes para um determinado ritmista destacado. Quanto às demais percepções, o texto aprofunda as interpretações e vestígios que correlacionam o trabalho sonoro (polifônico) e a produção de seus sincronismos com as prováveis convergências dadas pelo processo diásporo observadas nas práticas subsaarianas, e que reproduzem, no contexto geral de sua dinâmica, sob sugestão do autor, um paralelo equivalente entre as tensões da própria vida social no Brasil.

No último capítulo, o destaque dado aos compositores é o desfecho de um itinerário que entrega a sua proposta em demonstrar o samba segundo àqueles que “por dentro” testemunharam sua história e desenvolvimento, considerando suas interseccionalidades, a relação entre os valores ‘tradicionais’ e os ‘atuais’, seus padrões e rituais históricos. O autor exemplifica os formatos presentes no processo de formação de um samba em suas principais subdivisões: samba de quadra, sambas de enredo, partido alto, assim como as demais derivações que revelam um autorretrato do próprio processo evolutivo unindo, mesmo que de forma diferente, os antigos e novos compositores. Cuidadosamente, essa seção exibe uma sequência de entrevistas dos personagens ícones do processo de composição de algumas das principais agremiações carnavalescas, assim como letras e partituras citadas nas entrevistas, revelando de forma sensível aos “de fora”, uma maior compreensão sobre o fenômeno etnomusicológico que perpassa a criação de um samba.

A obra resenhada atende às expectativas propostas em seu contexto de pesquisa. Sua problematização recorta o “mundo do samba” posicionando-o sob tensões que irradiam a temática em um vasto espectro de compreensões, contribuindo para a formação de pesquisadores, ou trabalhos em desenvolvimento em etnomusicologia, musicologia, história da Música, História, e Música e História Cultural.

Sumário de Samba, Sambista e Sociedade: um ensaio etnomusicológico

  • Introdução
  • 1. Perspectivas críticas sobre o samba de seus registros iniciais a 1990
  • 2. Samba como formação acústica
  • 3. Escola de samba
  • 4. Bateria: expectativas e questões
  • 5. Compositores
  • 6. Comentários finais

Resenhista

Bruno Brandão Augusto é doutorando em História pela Universidade Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), professor de graduação e pós-graduação – Curso de Pedagogia pela Universidade de Vassouras (Univassouras). Publicou, entre outros trabalhos, O conjunto musical oito batutas em 1929: trajetórias negras em contexto de racialização da sociedade brasileira. ID LATTES: http://lattes.cnpq.br/5520825115165741; ID ORCID: https://orcid.org/0009-0007-8761-525X: E-mail: brunobaugusto@yahoo.com.br.


Para citar esta resenha

ARAÚJO, Samuel. Samba, Sambistas e Sociedade: Um ensaio etnomusicológico. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2021. 280p. Resenha de: AUGUSTO, Bruno Brandão. No ritmo dos bambas. Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.17, maio/jun., 2024. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/no-ritmo-dos-bambas-resenha-de-bruno-brandao-augusto-unisinos-sobre-a-obra-samba-sambistas-e-sociedade-um-ensaio-etnomusicologico-de-samuel-araujo/>.

 


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n. 17, May/June, 2023 | ISSN 2764-2666

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