Pretitudes e branquitudes em cena – Resenha de Hudson Cláudio Neres Lima (UFF) sobre o livro “Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846)”, de Luiz Costa-Lima Neto

Luiz Costa-Lima Neto (2015) | Imagem: Canal Luiz Costa-Lima Neto

Resumo: Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846)”, de Luiz Costa-Lima Neto, analisa a intersecção de música, teatro e história no século XIX. Denso em conteúdo, a obra é elogiada por sua pesquisa meticulosa.

Palavras-chave: Luis Carlos Martins Penna; história da música; história do teatro.


O livro Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846), lançado pela editora Folha Seca (2018), é uma obra originária de tese homônima que discute o universo teatral e musical do século XIX no Brasil. Com uma abordagem interdisciplinar, o autor se dedica à pesquisa da dramaturgia musical de doze comédias escritas por Martins Penna, um dramaturgo brasileiro conhecido por suas “comédias de costumes” e “teatro musicado”. O livro tem por objetivo avaliar os significados múltiplos que as menções musicais inseridas nos textos das comédias e as performances teatrais adquiriram. Para tal, enfatiza a construção de um panorama das influências musicais que permeiam suas obras, englobando desde gêneros afro-brasileiros até ópera italiana, passando por música popular urbana, modinhas e canto gregoriano medieval. Martha Tupinambá de Ulhôa prefacia a obra e observa que a leitura do livro mostra como as comédias de Martins Penna estão interligadas à sua atuação como cidadão em defesa dos direitos dos coristas, atores e músicos da orquestra do Teatro de São Pedro e da defesa pela criação de Conservatórios de Música e Teatro como forma de abrir espaço para a inclusão social.

Luiz Costa-Lima Neto, nascido em 1964 no Rio de Janeiro, é professor de Música na Escola de Teatro Martins Pena desde 1993 e na Clínica Pomar desde 2006. Possui mestrado e doutorado em Musicologia. Sua carreira inclui participação em bandas, composições premiadas e reconhecimentos como o Prêmio CAPES e o Prêmio Francesco Maria Ruspoli. O livro é dividido em 5 capítulos.

A obra defende que a dramaturgia musical de Martins Penna foi influenciada tanto pela tipologia de papéis da tradição cômica do Ocidente quanto pelos repertórios atoriais dos artistas de sua época. O autor destaca que Martins Penna não apenas escrevia suas peças teatrais considerando quais atores e atrizes melhor interpretariam cada papel, mas também pensava na adaptação dos números musicais para os artistas que comporiam o elenco. Entendemos que essa abordagem se assemelha à composição de uma música para um intérprete específico, evidenciando a relação intrínseca entre o texto teatral e a performance musical.

Para comprovar essa hipótese, o autor utiliza um percurso metodológico que inclui duas partes principais e cinco capítulos. Na primeira parte, os capítulos I e II abordam, respectivamente, a “ópera da política” e a reelaboração criativa dos repertórios durante as performances teatrais.

O capítulo primeiro defende que os espetáculos nos teatros da capital faziam parte de uma intricada rede de relações que envolviam instituições governamentais, políticas e culturais ligadas ao governo imperial. Nesse contexto, o autor destaca as tensões e conflitos entre Martins Penna e a diretoria do Teatro de São Pedro de Alcântara, bem como com o Conservatório Dramático Brasileiro.

Já o capítulo segundo examina como os repertórios eram atualizados e criativamente reelaborados pelos artistas durante as performances teatrais, especialmente em “espetáculos em benefício”, nos quais o sucesso dependia da capacidade dos artistas em agradar ao público da época.

Na segunda parte do livro, os capítulos terceiro, quarto e quinto compõem um grande texto analítico no qual o autor explora as menções musicais e sonoras presentes nas comédias de Martins Penna. Ele investiga a procedência e as características dessas menções, relacionando-as ao contexto da época e analisando como se equivaliam ou se opunham dentro do sistema de relações entre comédia e música.

A conclusão do livro retoma as questões de estudo, respondendo às hipóteses e argumentos iniciais, e aponta para possíveis desdobramentos da pesquisa. O autor oferece uma síntese das principais descobertas e destaca a importância da relação entre música, teatro e história nas comédias de Martins Penna, reforçando a relevância de seu legado para o cenário teatral brasileiro do século XIX.

Transformar uma tese acadêmica em um livro comercial, sem monotonia para a leitura, é uma empreitada desafiadora, especialmente ao se preservar a profundidade analítica da obra original enquanto a torna acessível ao público em geral. Nesse contexto, a transição da pesquisa através da perspectiva crítica do autor sobre o tráfico negreiro e sua conexão com o administrador do Teatro São Pedro de Alcântara evidencia a necessidade de equilibrar rigor histórico com a capacidade de envolver leitores interessados. Explorar as interseções entre história, música e teatro em obras dessa envergadura pode, em alguns momentos, cansar o leitor(a).

Outrossim, destacamos que o livro fornece uma valiosa contribuição para a historiografia musical, contextualizando o período com informações sobre a exploração de trabalhadores africanos e a criação de subsídios para o campo da Música, concomitantes no período histórico abordado pelo autor. A análise das menções musicais e sonoras nas comédias é um dos pontos altos do trabalho, revelando a complexidade e a diversidade musical presentes na dramaturgia de Martins Penna. O autor investiga a procedência e as características dessas menções, relacionando-as ao contexto histórico e social da época. Ao fazê-lo, o trabalho investigativo se torna uma importante fonte para estudiosos interessados na história da música e do teatro brasileiro do século XIX.

Outro aspecto relevante da obra é a relação intrínseca entre a dramaturgia musical de Martins Penna e os repertórios dos artistas de sua época. O autor destaca como o dramaturgo não apenas imaginava os papéis dos atores e atrizes, mas também pensava na interpretação dos números musicais de cada comédia, de maneira semelhante a um compositor que cria uma música para um intérprete específico.

Martins Penna e fachada da Escola Técnica de Teatro Martins Penna (Rio de Janeiro, 2015) | Imagens: Wikipedia/Jovem Pan

Essa abordagem contribui para a compreensão da relação entre música, teatro e história nas obras de Martins Penna. A conclusão do livro amarra as pontas da pesquisa, respondendo às questões de estudo e retomando as hipóteses e argumentos iniciais. Além disso, o epílogo oferece desdobramentos possíveis da pesquisa, estimulando futuros estudos sobre o tema.

Em resumo, o livro Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846) cumpre os objetivos anunciados. É, portanto, uma obra importante para estudiosos e interessados no teatro e na música brasileira do século XIX. Com uma pesquisa meticulosa e uma análise cuidadosa das fontes, o autor oferece uma visão abrangente do universo sonoro das comédias de Martins Penna, contextualizando-as e revelando as complexidades da dramaturgia musical do período. A riqueza dos detalhes, a abordagem interdisciplinar e a clareza na exposição tornam essa obra importante para os estudos teatrais e musicais no Brasil.

Sumário de Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846)

  • Prefácio
  • Prólogo
  • Introdução
  • 1. Contextualização
  • 2. O grande teatro
  • 3. Os artistas
  • 4. Comédias e músicas selecionadas
  • 5. Lundu
  • 6. Ária
  • 7. Aleluia
  • Conclusão
  • Epílogo
  • Referências
  • Bibliografia
  • Periódicos
  • URL links
  • Manuscritos
  • Partituras
  • Vídeo documentário
  • Anexo
  • Índice
  • Cronologia

Resenhista

Hudson Cláudio Neres Lima é doutor em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), violoncelista da Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pós-doutorando Universidade de São Paulo (USP). Autor dos trabalhos Entre Palcos, Ruas e Salões: Processos de  Circularidade Cultural  na  Música dos Ranchos  Carnavalescos do Rio de  Janeiro  (1890-1930); O trabalho de pesquisa sobre o trabalho musical: uma abordagem preliminar do encontro com o acervo do Sindicato dos Músicos do Estado do Rio de Janeiro; A hierarquia como método: equidade na produção da música de concerto, um relato etnográfico. ID LATTES:  https://lattes.cnpq.br/3780941061225585; ID ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3609-5980 ; Site: www.hudsonnereslima.com.br; E-mail: hudsonnereslima@gmail.com.


Para citar esta resenha

COSTA-LIMA NETO, Luiz. Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846). Rio de Janeiro: Folha Seca, 2018. Resenha de: LIMA, Hudson Cláudio Neres. Pretitudes e branquitudes em cena. Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.17, maio/jun., 2024. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/pretitudes-e-branquitudes-em-cena-resenha-de-hudson-claudio-neres-lima-sobre-o-livro-entre-o-lundu-a-aria-e-a-aleluia-musica-teatro-e-historia-nas-comedias-de-luiz-carlos-martins/>.

 


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.17, maio/jun., 2024 | ISSN 2764-2666.

Pesquisa/Search

Alertas/Alerts

Pretitudes e branquitudes em cena – Resenha de Hudson Cláudio Neres Lima (UFF) sobre o livro “Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846)”, de Luiz Costa-Lima Neto

Luiz Costa-Lima Neto (2015) | Imagem: Canal Luiz Costa-Lima Neto

Resumo: Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846)”, de Luiz Costa-Lima Neto, analisa a intersecção de música, teatro e história no século XIX. Denso em conteúdo, a obra é elogiada por sua pesquisa meticulosa.

Palavras-chave: Luis Carlos Martins Penna; história da música; história do teatro.


O livro Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846), lançado pela editora Folha Seca (2018), é uma obra originária de tese homônima que discute o universo teatral e musical do século XIX no Brasil. Com uma abordagem interdisciplinar, o autor se dedica à pesquisa da dramaturgia musical de doze comédias escritas por Martins Penna, um dramaturgo brasileiro conhecido por suas “comédias de costumes” e “teatro musicado”. O livro tem por objetivo avaliar os significados múltiplos que as menções musicais inseridas nos textos das comédias e as performances teatrais adquiriram. Para tal, enfatiza a construção de um panorama das influências musicais que permeiam suas obras, englobando desde gêneros afro-brasileiros até ópera italiana, passando por música popular urbana, modinhas e canto gregoriano medieval. Martha Tupinambá de Ulhôa prefacia a obra e observa que a leitura do livro mostra como as comédias de Martins Penna estão interligadas à sua atuação como cidadão em defesa dos direitos dos coristas, atores e músicos da orquestra do Teatro de São Pedro e da defesa pela criação de Conservatórios de Música e Teatro como forma de abrir espaço para a inclusão social.

Luiz Costa-Lima Neto, nascido em 1964 no Rio de Janeiro, é professor de Música na Escola de Teatro Martins Pena desde 1993 e na Clínica Pomar desde 2006. Possui mestrado e doutorado em Musicologia. Sua carreira inclui participação em bandas, composições premiadas e reconhecimentos como o Prêmio CAPES e o Prêmio Francesco Maria Ruspoli. O livro é dividido em 5 capítulos.

A obra defende que a dramaturgia musical de Martins Penna foi influenciada tanto pela tipologia de papéis da tradição cômica do Ocidente quanto pelos repertórios atoriais dos artistas de sua época. O autor destaca que Martins Penna não apenas escrevia suas peças teatrais considerando quais atores e atrizes melhor interpretariam cada papel, mas também pensava na adaptação dos números musicais para os artistas que comporiam o elenco. Entendemos que essa abordagem se assemelha à composição de uma música para um intérprete específico, evidenciando a relação intrínseca entre o texto teatral e a performance musical.

Para comprovar essa hipótese, o autor utiliza um percurso metodológico que inclui duas partes principais e cinco capítulos. Na primeira parte, os capítulos I e II abordam, respectivamente, a “ópera da política” e a reelaboração criativa dos repertórios durante as performances teatrais.

O capítulo primeiro defende que os espetáculos nos teatros da capital faziam parte de uma intricada rede de relações que envolviam instituições governamentais, políticas e culturais ligadas ao governo imperial. Nesse contexto, o autor destaca as tensões e conflitos entre Martins Penna e a diretoria do Teatro de São Pedro de Alcântara, bem como com o Conservatório Dramático Brasileiro.

Já o capítulo segundo examina como os repertórios eram atualizados e criativamente reelaborados pelos artistas durante as performances teatrais, especialmente em “espetáculos em benefício”, nos quais o sucesso dependia da capacidade dos artistas em agradar ao público da época.

Na segunda parte do livro, os capítulos terceiro, quarto e quinto compõem um grande texto analítico no qual o autor explora as menções musicais e sonoras presentes nas comédias de Martins Penna. Ele investiga a procedência e as características dessas menções, relacionando-as ao contexto da época e analisando como se equivaliam ou se opunham dentro do sistema de relações entre comédia e música.

A conclusão do livro retoma as questões de estudo, respondendo às hipóteses e argumentos iniciais, e aponta para possíveis desdobramentos da pesquisa. O autor oferece uma síntese das principais descobertas e destaca a importância da relação entre música, teatro e história nas comédias de Martins Penna, reforçando a relevância de seu legado para o cenário teatral brasileiro do século XIX.

Transformar uma tese acadêmica em um livro comercial, sem monotonia para a leitura, é uma empreitada desafiadora, especialmente ao se preservar a profundidade analítica da obra original enquanto a torna acessível ao público em geral. Nesse contexto, a transição da pesquisa através da perspectiva crítica do autor sobre o tráfico negreiro e sua conexão com o administrador do Teatro São Pedro de Alcântara evidencia a necessidade de equilibrar rigor histórico com a capacidade de envolver leitores interessados. Explorar as interseções entre história, música e teatro em obras dessa envergadura pode, em alguns momentos, cansar o leitor(a).

Outrossim, destacamos que o livro fornece uma valiosa contribuição para a historiografia musical, contextualizando o período com informações sobre a exploração de trabalhadores africanos e a criação de subsídios para o campo da Música, concomitantes no período histórico abordado pelo autor. A análise das menções musicais e sonoras nas comédias é um dos pontos altos do trabalho, revelando a complexidade e a diversidade musical presentes na dramaturgia de Martins Penna. O autor investiga a procedência e as características dessas menções, relacionando-as ao contexto histórico e social da época. Ao fazê-lo, o trabalho investigativo se torna uma importante fonte para estudiosos interessados na história da música e do teatro brasileiro do século XIX.

Outro aspecto relevante da obra é a relação intrínseca entre a dramaturgia musical de Martins Penna e os repertórios dos artistas de sua época. O autor destaca como o dramaturgo não apenas imaginava os papéis dos atores e atrizes, mas também pensava na interpretação dos números musicais de cada comédia, de maneira semelhante a um compositor que cria uma música para um intérprete específico.

Martins Penna e fachada da Escola Técnica de Teatro Martins Penna (Rio de Janeiro, 2015) | Imagens: Wikipedia/Jovem Pan

Essa abordagem contribui para a compreensão da relação entre música, teatro e história nas obras de Martins Penna. A conclusão do livro amarra as pontas da pesquisa, respondendo às questões de estudo e retomando as hipóteses e argumentos iniciais. Além disso, o epílogo oferece desdobramentos possíveis da pesquisa, estimulando futuros estudos sobre o tema.

Em resumo, o livro Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846) cumpre os objetivos anunciados. É, portanto, uma obra importante para estudiosos e interessados no teatro e na música brasileira do século XIX. Com uma pesquisa meticulosa e uma análise cuidadosa das fontes, o autor oferece uma visão abrangente do universo sonoro das comédias de Martins Penna, contextualizando-as e revelando as complexidades da dramaturgia musical do período. A riqueza dos detalhes, a abordagem interdisciplinar e a clareza na exposição tornam essa obra importante para os estudos teatrais e musicais no Brasil.

Sumário de Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846)

  • Prefácio
  • Prólogo
  • Introdução
  • 1. Contextualização
  • 2. O grande teatro
  • 3. Os artistas
  • 4. Comédias e músicas selecionadas
  • 5. Lundu
  • 6. Ária
  • 7. Aleluia
  • Conclusão
  • Epílogo
  • Referências
  • Bibliografia
  • Periódicos
  • URL links
  • Manuscritos
  • Partituras
  • Vídeo documentário
  • Anexo
  • Índice
  • Cronologia

Resenhista

Hudson Cláudio Neres Lima é doutor em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), violoncelista da Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pós-doutorando Universidade de São Paulo (USP). Autor dos trabalhos Entre Palcos, Ruas e Salões: Processos de  Circularidade Cultural  na  Música dos Ranchos  Carnavalescos do Rio de  Janeiro  (1890-1930); O trabalho de pesquisa sobre o trabalho musical: uma abordagem preliminar do encontro com o acervo do Sindicato dos Músicos do Estado do Rio de Janeiro; A hierarquia como método: equidade na produção da música de concerto, um relato etnográfico. ID LATTES:  https://lattes.cnpq.br/3780941061225585; ID ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3609-5980 ; Site: www.hudsonnereslima.com.br; E-mail: hudsonnereslima@gmail.com.


Para citar esta resenha

COSTA-LIMA NETO, Luiz. Entre o lundu, a ária e a aleluia: música, teatro e história nas comédias de Luiz Carlos Martins Penna (1833-1846). Rio de Janeiro: Folha Seca, 2018. Resenha de: LIMA, Hudson Cláudio Neres. Pretitudes e branquitudes em cena. Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.17, maio/jun., 2024. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/pretitudes-e-branquitudes-em-cena-resenha-de-hudson-claudio-neres-lima-sobre-o-livro-entre-o-lundu-a-aria-e-a-aleluia-musica-teatro-e-historia-nas-comedias-de-luiz-carlos-martins/>.

 


© – Os autores que publicam em Crítica Historiográfica concordam com a distribuição, remixagem, adaptação e criação a partir dos seus textos, mesmo para fins comerciais, desde que lhe sejam garantidos os devidos créditos pelas criações originais. (CC BY-SA).

 

Crítica Historiográfica. Natal, v.4, n.17, maio/jun., 2024 | ISSN 2764-2666.

Resenhistas

Privacidade

Ao se inscrever nesta lista de e-mails, você estará sujeito à nossa política de privacidade.

Acesso livre

Crítica Historiográfica não cobra taxas para submissão, publicação ou uso dos artigos. Os leitores podem baixar, copiar, distribuir, imprimir os textos para fins não comerciais, desde que citem a fonte.

Foco e escopo

Publicamos resenhas de livros e de dossiês de artigos de revistas acadêmicas que tratem da reflexão, investigação, comunicação e/ou consumo da escrita da História. Saiba mais sobre o único periódico de História inteiramente dedicado à Crítica em formato resenha.

Corpo editorial

Somos professore(a)s do ensino superior brasileiro, especializado(a)s em mais de duas dezenas de áreas relacionadas à reflexão, produção e usos da História. Faça parte dessa equipe.

Submissões

As resenhas devem expressar avaliações de livros ou de dossiês de revistas acadêmicas autodesignadas como "de História". Conheça as normas e envie-nos o seu texto.

Pesquisa


Enviar mensagem de WhatsApp