Resumo: Sergipe Colonial: uma capitania esquecida (2019), de Maria Beatriz Nizza da Silva, objetiva resgatar o passado colonial sergipano e despertar novas pesquisas. Positivamente, promove sínteses históricas sobre a capitania; negativamente, negligencia a historiografia local e apresenta leituras eurocentradas e imprecisas. Apesar das limitações, reafirma a relevância da historiografia e da história sergipana. Palavras-chave: Sergipe […]
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Resumo: Francis Manzoni em “A criação do Centro Cultural São Paulo (1975–1985)” explora a formação do CCSP, refletindo sobre a interação entre o poder público e intelectuais na definição de cultura. Investiga como essas relações influenciaram a democratização cultural em São Paulo, contrastando com políticas de controle social. Critica o foco excessivo em disputas políticas/intelectuais, negligenciando o uso real do espaço cultural.
Palavras-chave: Centro Cultural São Paulo, Cidadania, Democratização da cultura.
Resumo: A obra Identidade Nacional Brasileira: História e Historiografia reúne nove artigos sobre a identidade nacional, destacando sua complexidade e incompletude. Apesar de elogiada pela abordagem original, é criticada pela limitação teórico-conceitual. Os capítulos, embora diversos em temas e tempos, convergem na discussão sobre a questão identitária.
Palavras-chave: identidade nacional; historiografia; historiografia brasileira
Resumo: No livro “História do Português”, Carlos Alberto Faraco explora a a trajetória da língua portuguesa desde o latim vulgar até sua consolidação moderna. A obra é elogiada pela abordagem histórica e didática, mas criticada por sua densidade, exigindo conhecimentos prévios em linguística.
Palavras-chave: língua portuguesa; evolução linguística; história cultural.
Resumo: Em “Educação Primária: Instituições e Práticas Educativas em Sergipe no Início do Século XX”, João Paulo Gama Oliveira et al. exploram a educação básica em Sergipe, destacando influências políticas e culturais. A obra apresenta pesquisa rica, mas carece de clareza estrutural em alguns capítulos.
Palavras-chave: educação primária; Sergipe; história da educação.
Resumo: Neste trabalho, Alícia de Brito Meneghetti aborda “O Prefácio dos Tempos: Caminhos da Romaria do Senhor dos Passos em São Cristóvão”, livro de Magno Francisco de Jesus Santos. A obra analisa a romaria sob perspectivas históricas e culturais, destacando-se pela profundidade da análise.
Palavras-chave: romaria do Senhor dos Passos; São Cristóvão-Se; história do catolicismo.
Resumo: O livro “Guerras de Narrativas em Tempos de Crise: Ensino de História, Identidades e Agenda Democrática”, organizado por Jaqueline Zarbato e Osvaldo Rodrigues Júnior, analisa o impacto do conservadorismo no ensino de História. Destaque para a diversidade temática e crítica ao desordenamento estrutural. Pontos positivos incluem abrangência; negativos, ausência de soluções práticas.
Palavras-chave: ensino de História; identidades; democracia.
Resumo: Nos 50 anos de O Tenentismo em Sergipe: da Revolta de 1924 à Revolução de 1930, seu autor, Ibarê Dantas, contesta proposições de Andreza Santos Cruz Maynard e Cerivaldo Pereira Filho, sugerindo erradamente, inclusive, um vínculo com militares e deturpando a análise original de Dantas.
Palavras-chave: Historiografia sobre o Tenentismo; Ibarê Dantas; crítica historiográfica.
Resumo: A obra “Um boi Zepelim enfeitiçado” de José Adeilson dos Santos destaca a importância cultural da vaquejada no Nordeste dos anos 1950. Criticada por romantizar o contexto histórico, omitir o avanço capitalista e idealizar a masculinidade tradicional.
Palavras-chave: vaquejada; cultura nordestina; romantização histórica.
Resumo: Neste número, intitulado “Música no Brasil: textos e contextos”, destacamos o avanço dos estudos musicais como campo interdisciplinar que integra aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais. O dossiê revisa dez obras acadêmicas recentes que exploram a música brasileira em suas complexas relações sociais e processos coletivos.
Palavras-chave: interdisciplinaridade; música brasileira; músicos.
Música no Brasil: textos e contextos | Luciana Requião (UFF) Read More »
Resumo: Em “Compositores(as) Críticos(as) da música popular brasileira: história, educação e cultura”, Marcos Raddi trata dos/as críticos/as musicais. Valendo-se de diversas fontes documentais e bibliográficas, a argumentação do autor ganha força com a entrevista com Marcos Diniz, do Trio Calafrio, cujos integrantes são autores de muitos dos sambas “ouvidos por aí”. A. Gramsci, R. Williams e E. P. Thompson dão o tom das conversas.
Palavras-chave: compositores(as) críticos(as); música popular brasileira; classe trabalhadora.
Resumo: O livro “Cachê Sangrento: uma etnografia do trabalho musical em Aracaju”, de João Luís Meneses, publicado em 2022, analisa o trabalho musical em Aracaju, focando em bares e festas. Meneses critica a falta de representação dos músicos por órgãos públicos e sugere melhorias nas condições de trabalho.
Palavras-chave: Etnomusicologia; músicos; condições de trabalho.
Resumo: “Aspectos sobre a valsa no Rio de Janeiro ao longo do século XIX: de folhetins, música de salão e serestas” de Martha Tupinambá de Ulhoa investiga práticas musicais de entretenimento no Rio de Janeiro, especialmente a valsa. A obra contextualiza a valsa no século XIX, analisa figuras como Geraldo Horta e adaptações populares. Críticas apontam a erudição acadêmica.
Palavras-chave: valsa; Musicologia; Rio de Janeiro.
Resumo: “A música no candomblé: etnomusicologia no Ilê Axé Opô Aganjú, Bahia”, de Angela Luhning, investiga os elementos musicais no candomblé do terreiro Ilê Axé Opô Aganjú, na Bahia. A obra, de relevância primordial pelo pioneirismo da análise musical detalhada e contextualização histórica que abarca, também reproduz informações hoje são relativizadas ou questionadas.
Palavras-chave: candomblé; Etnomusicologia; música religiosa.